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Zero a 300

Os detalhes da GWM oito cilindros | O Jimny Pick-up | O novo hipercarro Ferrari e mais!

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Detalhes da moto de oito cilindros da GWM

A nova marca de motocicletas Souo da Great Wall Motors é realmente algo de se admirar: a marca inicia do topo, querendo combater a moto mais cara do maior e mais respeitado fabricante de motocicletas do mundo, a Honda. O tourer de oito cilindros é um concorrente direto da Honda Gold Wing. Agora, divulgou-se alguns detalhes dela, como peso e potência.

A marca ataca com especificações superiores às da Honda. Enquanto o Gold Wing tem motor de 1,8 litro, a Souo tem motor de dois litros. A Honda usa uma transmissão semiautomática de dupla embreagem e sete marchas, e a Souo tem um DCT de oito velocidades. O Gold Wing tem um flat-6 SOHC, e a moto chinesa, um flat-8 DOHC.

O layout da moto é também muito parecido com uma Gold Wing. A estrutura de alumínio fundido é semelhante, e na frente o Souo usa uma suspensão tipo Hossack, suspenso em braços duplos com um único amortecedor, como a BMW K1600.

BMW Telelever, e outras dianteiras esquisitas

Agora finalmente sabemos quanta potência dá o oito cilindros de dois litros: 154 cv. Nada extremo, mas bem no idioma de tranquilidade e reserva de torque das Tourers. O motor mede 68 x 69 mm e 1999 cm³. A Gold Wing mede 73 x 73 mm com seis cilindros e 1833 cm³, e tem 125 cv.

A potência a mais é necessária, pois a moto chinesa é ainda maior e mais pesada que a já grande Gold Wing. Pesa 460 kg, ou 77 kg a mais que a moto japonesa. A moto é mais pesada que a Gold Wing por ser maior: o entre eixos de 1811 mm é 111 mm maior que o da Gold Wing. Os pneus tem dimensões similares: 130/70-18 na frente e 200/55-16 na traseira. De acordo com os dados de homologação, a Souo pode chegar a 210 km/h.

Não há detalhes de preço ou disponibilidade. Mas com certeza, a Honda não deve estar tranquila com esse desafio à sua moto, tradicionalmente a maior e mais sofisticada do mercado. (MAO)

 

Toyota Supra agora somente seis cilindros

Já falamos sobre isso aqui no FlatOut, mas vai aqui novamente: o Supra nasceu em 1978 como uma versão de seis cilindros do cupê esportivo de quatro cilindros Celica. Por duas gerações, até a terceira geração aparecer em 1986, era assim; nos anos 1980 a Celica virou um cupê de tração dianteira quatro cilindros, e o Supra, outro carro de seis cilindros em linha e tração traseira. Mas continuou a divisão 4 cilindros-Celica e seis cilindros-Supra, até a versão atual do Supra aparecer em 2019 (o Celica veio a falecer em 2006 e nunca mais voltou); agora existia Supra de 4 cilindros e dois litros Turbo, ou seis cilindros e três litros também turbo, ambos motores BMW.

O Supra de quatro cilindros deveria se chamar Celica? Essa discussão agora ficou sem sentido, pois o modelo acaba de ser descontinuado: agora o Supra vem somente com o seis em linha, de novo. Não é para comemorar: etimologias de lado, o Supra de quatro cilindros era um carro sensacional por si só. Pena que, com as vendas baixas do modelo em geral, é o primeiro deles a ser terminado.

O Supra não foi um grande sucesso de vendas em 2023. Apenas 2.652 exemplares foram vendidos. Embora a Toyota não divida as vendas do Supra por acabamento ou motor, podemos imaginar que o modelo de quatro cilindros deve ser o de menor volume de vendas.

O Supra de dois litros não era de forma alguma um carro sem potência. É apenas em comparação ao deu irmão maior que parece assim. Tem 258 cv e saudáveis 40 mkgf de torque, suficiente para um 0-100 km/h em 5 segundos, e é limitado eletronicamente aos 250 km/h. Os números do seis cilindros, para efeito de comparação, são 387 cv, 3,9 segundos (4,2 com o câmbio manual) e é também limitado aos 250 km/h.

Em termos de preço, um Supra de três litros começa nos EUA em US$ 57.335 (R$ 319.929), enquanto um de quatro cilindros custava $46,440 (R$ 259.135). Uma boa diferença, o que faz difícil se entender a falta de popularidade do modelo. (MAO)

 

Mighty Boy II: Suzuki pode oferecer picape do Jimny

A linha Suzuki Jimny parece que vai se expandir novamente. Lá fora já existe uma versão de entre-eixos aumentada e quatro portas, o XL. Agora, a expansão parece ir em outra direção: uma pequena picape. Também um modelo 100% elétrico pode aparecer.

De acordo com o site australiano CarSales, a Suzuki terá um Jimny EV até 2030, mas um híbrido chegará antes disso. Mas a novidade mesmo é a possibilidade de um novo Suzuki Mighty Boy. O que é um Mighty Boy? Originalmente oferecido de 1983 até 1988, era uma picapinha minúscula na categoria kei-jidosha, oferecido nos mercados japonês e australiano, e baseado no pequeno Suzuki Cervo de tração dianteira. Agora, pode ser baseado no Jimny.

Suzuki Mighty Boy

“O projeto, eu diria, não está morto”, disse Michael Pachota, gerente geral da Suzuki Autos na Austrália. “Imagine um Jimny com dois assentos na frente e nada atrás?” A Suzuki já tinha mostrado algo deste tipo durante o Tokyo Auto Salon 2019. O conceito de picape Jimny Sierra é tão legal quanto soa, e seria uma variação interessantíssima do carro.

O Jimny assim parece expandir-se para virar uma miniatura do que era o Land Rover original, com versões de vários tamanhos e utilidades, ainda que hoje, para uso particular e não profissional como era o Landie.

O Jimny é um sucesso mundo afora, mas não no primeiro mundo. Americanos e europeus não podem compra-lo, já que a Suzuki saiu desses mercados devido às vendas fracas (EUA) ou regras de emissões mais rígidas (Europa). Mas no Japão, Índia, África, América Latina e Austrália, ainda é grande sucesso. (MAO)

 

Convite mostra mais da próxima Ferrari F250

Por um instante chegamos a pensar que a Ferrari não teria uma sucessora para a LaFerrari. Se você lembrar, a Ferrari dividiu sua linha em três segmentos, algo semelhante ao que a McLaren fez quando começou a expandir sua linha. Há um segmento com os modelos regulares de base. Acima deles está a “Special Series” e, mais acima, a Icona. É nesta última que estão os supercarros mais próximos do que foi a linhagem que iniciou com a 288 GTO e teve na LaFerrari seu exemplar mais recente. Parecia que a Ferrari lançaria os sucessores da LaFerrari sob essa série Icona.

Nossa impressão começou a mudar quando a Ferrari passou a disputar o WEC com um hipercarro. E também quando surgiram os rumores de que ela estava preparando um modelo de rua derivado dele. Não demorou para que os detalhes do carro começassem a aparecer na imprensa europeia e, agora, depois de dois anos, temos novos flagras dele e uma noção da silhueta dele, graças a um dos convidados para o lançamento.

O convidado, um australiano identificado como “@ferraricollectoraus” publicou em sua conta no Instagram as fotos do convite, que mostram as linhas principais da silhueta do carro. Sozinhas elas não revelam muito, mas elas entregam justamente o que falta nos flagras do protótipo em testes, coberto por capas que ocultam as formas exatas. Junte os dois, e você tem uma noção de como será a próxima superFerrari. Além disso, ela lembra muito o conceito que a Ferrari fez para o game Gran Turismo em 2022.

Curiosamente, o a Ferrari Vision GT tem um V6 de três litros com 120 graus de espaçamento entre as bancadas, 1.030 cv e 91,6 kgfm pareado a um conjunto elétrico de três motores com 326 cv, que resulta na tração integral. “Curiosamente”, porque estas especificações são muitíssimo parecidas com as especificações do hipercarro real da Ferrari, a 499P, que tem um V6 de 120 graus e três litros combinado a um sistema elétrico de três motores.

Os dados de desempenho são diferentes, claro. Mas lembre-se que a 499P tem restrições impostas por regulamento, algo que o carro de produção (ou o Vision GT) não precisa ter, e é por isso que seu V6 biturbo tem apenas 680 cv e o conjunto elétrico é limitado a 272 cv. Lembre-se também que a LaFerrari já tinha 963 cv há mais de 10 anos. Sua sucessora, portanto, precisa ter um pouco mais de potência que isso para não ser percebida como uma estagnação — e também para não ficar perto demais dos modelos Icona, o que não faria sentido para um carro dito especial.

Por isso, é bem provável que a Ferrari já tenha antecipado muito deste novo hipercarro na forma do Vision GT, que é capaz de chegar aos 100 km/h em menos de 2 segundos, aos 200 km/h em menos de cinco segundos e de completar a volta em Fiorano em menos de 1:10 — quase 10 segundos mais rápida que a LaFerrari. Isso tudo virtualmente, claro.

Quanto ao nome, por ora ela vem sendo chamada internamente de F250, mas a Ferrari certamente irá mudar este nome para evitar mais uma briga com a Ford. Considerando a “criatividade” da Ferrari, não ficaria surpreso em ver algo como “Supermacchina” ou algo do tipo. (Leo Contesini)

Volkswagen começa a vender o Nivus Sense para o público geral

Depois do Polo Sense, agora é a vez do Nivus Sense começar a ser vendido para o público geral. Antes voltada às vendas para PCD, a versão agora passa a ser oferecida por R$ 119.990.

O modelo, que originalmente tem um pacote de equipamentos sortido para atender as regras das isenções tributárias, vem de série com controle adaptativo de velocidade e distância, frenagem autônoma de emergência com detecção de pedestre, seis airbags, conjunto óptico completo em LED, quadro de instrumentos digital de oito polegadas, volante com aletas de troca de marcha, rodas de liga leve de 16 polegadas e ar-condicionado manual.

O motor é o mesmo das demais versões, o 200 TSI, com 128 cv a 5.500 rpm com etanol e 116 cv a 5.550 rpm com gasolina, sempre com 20,4 kgfm entre 2.000 e 3.500 rpm, independentemente do combustível. (Leo Contesini)