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Mercedes-Benz apresenta “conceito” GLB na China…
Seguindo seu roteiro padrão de lançamentos, depois dos teasers a Mercedes agora apresentou o “conceito” do novo GLB no Salão de Xangai. Como seu nome indica, ele será o SUV da Classe B, posicionado entre o GLA e o GLC, porém ganhou um visual mais retangular, inspirado na Classe G.
Diferentemente do GLA, que tem uma pegada mais dinâmica, o GLB terá foco na versatilidade e no espaço interno, o que explica sua terceira fileira de bancos, que inclui mais dois lugares além dos cinco convencionais, e seu perfil retangular, com uma linha de teto plana até a extremidade traseira.
O interior — painel, portas e bancos — é compartilhado com os demais modelo das Classes A e B: o quadro de instrumentos é integrado à tela do controle multimídia para formar o sistema MBUX, dotado de assistente virtual capaz de responder a comandos básicos de voz.
Apesar de ser chamado de conceito, este será o visual final do GLB. Esse é um daqueles conceitos feitos a partir do modelo de produção em série — a fabricante instala um conjunto óptico mais elaborado, materiais e detalhes refinados, rodas e pneus especiais e dá a ele um ar de estudo de design. Por isso, tenha certeza de que o GLB não será muito diferente: basta imaginá-lo com as rodas dos atuais GLA ou GLC.
Aliás, a derivação da Classe A significa que ele terá motor transversal — o 2.0 turbo de 190 cv no GLB220, o mesmo 2.0 com 224 cv no GLB250, e uma variação de 306 cv no GLB35 AMG — com tração nas quatro rodas (4Matic variando a distribuição de 80% para a dianteira e 20% para traseira até 50% para cada eixo), mas terá câmbio automatizado de oito marchas e embreagem dupla banhada em óleo, em vez da versão de sete marchas dos demais modelos de sua Classe. Ainda não se sabe se ele terá a versão GLB45 AMG.
A versão de produção deverá ser apresentada em setembro, no Salão de Frankfurt, e ele deverá chegar às lojas em seguida, já como modelo 2020. (LC)
… e também o novo GLS, seu SUV de topo
Enquanto o conceito do GLB era apresentado na China, a Mercedes também revelou a nova geração do GLS, o modelo de topo de sua linha de SUVs. Como seus antecessores, apesar da letra S sugerir que ele tem alguma relação com a Classe S, ele continua baseado no GLE, porém adota um entre-eixos mais longo e um visual próprio, agora inspirado na nova linguagem de design da marca.
Por dentro sua relação com o GLE fica mais explícita, uma vez que ele tem o mesmo design interno, com as quatro saídas de ar centralizadas, abaixo da tela integrada ao quadro de instrumentos que compõe o sistema MBUX, e uma seleção de materiais que justificam a letra S em seu nome.
A mudança também o deixou mais espaçoso: o entre-eixos é 6 cm mais longo e agora mete 3,14 metros — 10 cm mais longo que o do BMW X7, seu principal rival. As opções de motorização são as mesmas do GLE: o novo seis-em-linha híbrido M256 de três litros e dois turbos, auxiliado por um motor elétrico de 48 volts instalado entre o bloco e o câmbio, capaz de produzir 367 cv entre 5.550 e 6.100 rpm na versão GLS450 (com 22 cv extras temporariamente na função overboost), ou 435 cv a 6.100 rpm na versão GLS53 AMG (também com 22 cv extras no overboost), que será apresentada futuramente. Ambos serão equipados com o câmbio automático de nove marchas.
Além disso, futuramente ele será equipado com o motor V8 biturbo de quatro litros para a versão GLS63 AMG e para uma eventual GLS550 Maybach.
BMW i8 Roadster chega ao Brasil por R$ 700.000
Atração no estande da marca no Salão do Automóvel, o BMW i8 Roadster entrou ontem (15) em pré-venda no Brasil. O esportivo híbrido de motor central-traseiro custa R$ 699.950 – R$ 700.000, na prática.
Assim como a versão cupê, o BMW i8 Roadster é movido por um motor três-cilindros turbo de 1,5 litro, mais dois motores elétricos, um em cada eixo. É o suficiente para entregar 374 cv e 42 kgfm de torque, moderados por uma transmissão automática de seis marchas Aisin. O conjunto leva o BMW i8 de zero a 100 km/h em 4,6 segundos, com máxima limitada em 250 km/h.
Os clientes que encomendarem o BMW i8 na pré-venda receberão, além do carro, o carregador de parede BMW i Wallbox, necessário para carregar as baterias na garagem de casa. A oferta também vale para o BMW i8 Coupé, que custa R$ 649.950, ou exatamente R$ 50.000 a menos que o roadster. As entregas começam no segundo semestre. (DH)
Lotus irá lançar hipercarro elétrico de 1.000 cv ainda neste ano
A Lotus anunciou no Salão de Xangai que finalmente está preparando um novo modelo: um hipercarro elétrico que será apresentado ainda neste ano. O modelo dará início à renovação da marca agora que ela foi comprada pelos chineses da Geely.
Chamado provisoriamente de Type 130 (seu código de projeto), ele deverá ganhar um nome começado com E para manter a tradição da marca. Segundo a Lotus, ele será o modelo “com o melhor desempenho dinâmico da história da marca” e representa “uma virada na marca, uma vez que irá representar tudo o que a Lotus é capaz de fazer”.
Apesar da relação com a Geely, o esportivo não usará o powertrain elétrico da marca, tampouco irá compartilhar tecnologias com a Volvo ou a Polestar. Em vez disso, ele usará um sistema elétrico desenvolvido pela Williams, com quem a Lotus estabeleceu uma “parceria técnica estratégica”, e poderá ter 1.000 cv. Vale lembrar que a Williams desenvolve as baterias dos carros da Fórmula E, o que significa que a Lotus poderá adotar sistemas elétricos de baixo peso para manter a filosofia criada por Colin Chapman há 70 anos.
Por ora, ainda não há uma imagem oficial do carro — apenas o teaser da Lotus. Contudo, o site britânico Auto Express divulgou uma projeção baseada em suas apurações sobre o design do carro, que tem uma certa semelhança com o conceito Esprit de 2010. A apresentação do esportivo está prevista para o final deste ano, em um evento a ser realizado em Londres. (LC)
Chery confirma cinco modelos elétricos e um híbrido para o Brasil
A CAOA Chery anunciou, no Salão de Xangai, seu plano para expandir a atuação no mercado de híbridos e elétricos no Brasil. Foram anunciados cinco novos modelos movidos puramente a bateria, além de um novo SUV híbrido. O objetivo, segundo a companhia, é oferecer alternativas mais acessíveis ao público que deseja abandonar a combustão interna. Atualmente, a opção mais barata no Brasil é o JAC iEV40, que custa R$ 139.900 – praticamente o dobro do modelo tradicional do qual deriva, o T40.
A Chery ainda não deu detalhes sobre quais modelos pretende lançar no Brasil, mas adiantou que dois deles chegarão até 2020 – um elétrico e um híbrido. A marca ainda não disse quais, mas uma boa aposta para o elétrico seria uma versão elétrica do sedã Arrizo 5. Mesmo que custe o dobro da versão a gasolina, que parte de R$ 65.000, o carro ainda poderá ser mais barato que o JAC iEV 40 – e a ideia é justamente oferecer o carro elétrico mais barato do Brasil.
O híbrido, ao que tudo indica, será o SUV Tiggo 7, que atualmente é vendido com um motor 1.5 turbo de 150 cv em duas versões – T, de R$ 106.990; e TXS, de R$ 116.990. Um Tiggo 7 híbrido, custando por volta de R$ 150.000, seria a solução mais lógica e prática.
Os outros quatro elétricos deverão chegar ao Brasil até 2022, mas a companhia não comenta as possibilidades. O plano da CAOA Chery é, inicialmente, importar os componentes elétricos da China e montar os carros no Brasil, para conter custos. A partir de 2022, a produção deverá ser totalmente nacional. (DH)
Renault apresenta Kwid elétrico em Xangai
A Renault revelou hoje (16) no Salão de Xangai o City K-ZE, uma versão elétrica do Kwid. O hatch foi apresentado como um crossover urbano elétrico com autonomia de 250 km pelo padrão europeu NEDC e capaz de recarregar 80% das baterias em 50 minutos. Em uma tomada doméstica de 220v ele carrega completamente em quatro horas.
O City K-ZE difere do nosso Kwid principalmente pela frente redesenhada, usando faróis mais finos e grade que segue mais o estilo europeu da Renault. No interior ele é diferenciado apenas pelo painel digital e pelo seletor circular no console central. O Kwid elétrico chinês também usa quatro parafusos de fixação nas rodas e é mais baixo que o brasileiro, com vão livre de 15 cm contra o de 18 cm do nosso “SUV dos compactos”.
A Renault do Brasil não confirmou se a versão elétrica vem para o Brasil, mas o fabricante tem planos de expandir sua linha de elétricos no país, que começou com o Zoe no início de 2019. O estilo do City K-ZE pode também inspirar uma futura reestilização do Kwid brasileiro. (ER)
Aston Martin (finalmente) apresenta o Rapide E, seu sedã elétrico
Quatro anos depois de apresentar a versão conceitual do Rapide E, a Aston Martin revelou hoje, no Salão de Xangai, a versão de produção de seu sedã elétrico. No lugar do motor V12 de seis litros normalmente utilizado pelo Rapide, o carro traz um conjunto de baterias de íon de lítio, bem como algumas delas no lugar do transeixo traseiro – no total, são mais de 5.600 células.
O Rapide E é movido por dois motores elétricos, um para cada roda traseira, capazes de gerar 448 kW (609 cv) de potência e 96,8 kgfm de torque – o bastante para levar o carro de zero a 100 km/h em menos de quatro segundos, com máxima limitada em 250 km/h. A Aston Martin também apresentou um carregador de 100 kWh que, pelo que diz a companhia, garante 500 km de autonomia com uma hora de recarga.
De acordo com a Aston Martin, a arquitetura elétrica de 800 volts do Rapide E (mesma capacidade do Porsche Taycan) garante uma entrega de desempenho linear e constante, sem qualquer tipo de prejuízo independentemente do uso. A fabricante afirma que o Rapide E é capaz de dar uma volta completa em Nürburgring Nordschleife sem queda de desempenho.
O Rapide elétrico passou por algumas modificações externas em relação à versão com motor a combustão interna. A grade dianteira, por exemplo, ganhou um novo padrão do tipo favo-de-mel que, segundo a Aston Martin, ajuda a melhorar a eficiência aerodinâmica do carro – mesma função que cumprem as chapas que cobrem o assoalho e as rodas, que no Rapide E possuem desenho exclusivo.
Serão feitas apenas 155 unidades do Aston Martin Rapide E, mas a fabricante britânica já adianta que suas tecnologias em breve serão vistas em outros modelos elétricos. (DH)
Nissan lança edição comemorativa do 370Z
A primeiro Z-car da Nissan, o 240Z – também conhecido como S30 – foi lançado em 1969. Para comemorar os 50 anos, a fabricante criou uma edição especial do veterano 370Z que, naturalmente, se chama 370Z 50th Anniversary Edition. O carro será apresentado ao público ainda nesta semana, durante o Salão de Nova York, mas a fabricante já divulgou fotos e informações.
Praticamente o mesmo desde o lançamento, em 2007 – 12 anos atrás – o Nissan 370Z 50th Anniversary Edition recebeu uma pintura especial inspirada no 240Z da Brock Racing Enterprises, mais conhecido como BRE 240Z. Com ele, a equipe venceu o campeonato de construtores da Trans-Am Series, organizado pelo SCCA (Sports Car Club of America), em 1971, mostrando que os japoneses conseguiam fazer carros de corrida capazes de vencer os americanos e europeus. Em essência, foi o BRE 240Z quem deu início à tradição dos japoneses nas pistas.
Disponível em branco com detalhes vermelhos ou prata com detalhes pretos, o 370Z especial traz um padrão de listras semelhante ao que se via no BRE 240Z, exceto que naquele carro as cores eram azul e vermelho. A edição também traz rodas com lip vermelho no aro, emblemas alusivos ao cinquentenário e acabamento interno com detalhes em couro e suede. O 370Z 50th Anniversary Edition também vem com sistema de som Bose, emblema “50th Anniversary” no conta-giros e insertos de cromo escuro no habitáculo.
O motor, como de costume, é o V6 de 3,7 litros com 337 cv e 37,3 kgfm de torque, acoplado a uma caixa manual de seis marchas (amém!) com sincronização automática nas reduções. Também é possível encomendá-lo com câmbio automático de sete marchas, mas os deuses da velocidade provavelmente não gostariam que você fizesse isto. Com qualquer uma das transmissões, o 370Z 50th Anniversary Edition possui diferencial de deslizamento limitado.
As vendas começarão no fim deste mês. (DH)