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Zero a 300

Placas do Mercosul obrigatórias a partir de fevereiro, Golf GTI flagrado, Teslas que aceleram sozinhos e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do , o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Placas do Mercosul serão obrigatórias a partir de 1o. de fevereiro

O novo padrão de placas do Mercosul finalmente será adotado em todo o Brasil a partir do dia 1º de fevereiro deste ano. Proposto em 2010, o padrão deveria ter sido adotado em 1º de janeiro de 2016, mas acabou adiado por um ano, depois passou por diversas modificações, teve sua adoção adiada novamente até dezembro de 2018, começou a ser adotada por alguns estados antes de ser suspensa para uma reavaliação e, agora, finalmente será adotada em todo o Brasil.

Dos elementos originais da placa foram removidos a película retrorefletiva, o brasão das cidades e a bandeira dos estados nos quais os carros são emplacados, as ondas sinusoidais e o chip de identificação. A película foi removida como forma de redução de custo: na audiência pública com os fabricantes e estampadores de placas, realizada no Congresso Nacional em dezembro de 2018, foi citado que o elemento era importado e fornecido por uma única empresa europeia, o que tornaria o custo da placa sujeito à variação cambial.

A bandeira e o brasão foram removidos por questões burocráticas e de custo final: a intenção do novo padrão era eliminar a necessidade de se trocar a placa a cada transferência de município/estado, tanto que os elementos não estavam previstos no design original e não são usados nos demais países.

Quanto às ondas sinusoidais, apesar de terem sido incluídas como elemento anti-clonagem, o estudo técnico realizado pelo governo concluiu que elas não eram eficazes para impedir a reprodução ilegal das placas e, por uma questão de custo, foram removidas. Por último, o chip de identificação, previsto para ser utilizado para rastreamento de carros roubados, jamais chegou a ser adotado e nem deverá, visto que tal controle é inconstitucional.

O novo sistema visa coibir a clonagem no método de produção: as placas não serão gravadas pela mesma empresa que as fabrica. O fabricante terá as placas virgens, os chamados “blanks” com códigos QR atribuídos a ele, e o estampador somente receberá a combinação a ser estampada após a vinculação da combinação ao QR code. Desta forma haverá o registro da empresa que fabricou e da empresa que estampou a placa. O estudo técnico do governo só não deixou claro o que impedirá um código QR e uma combinação alfanumérica vinculados de serem aplicados a um blank feito clandestinamente, visto que códigos QR são bidimensionais, bastando uma impressão simples para reproduzi-los.

Outra mudança em relação ao projeto original, é que somente os carros novos ou com transferência de titularidade, município ou estado precisarão trocar as placas. Os modelos com o padrão antigo podem mantê-las indefinidamente — ao menos nesse primeiro momento.

No fim das contas, o novo padrão do Mercosul terá como única mudança a letra extra, que irá gerar mais combinações — menos do que o divulgado, uma vez que haverá a “conversão” das placas antigas para o novo sistema. Não é algo que realmente exige um padrão novo. (Leo Contesini)

 

Tesla pode ser investigada por aceleração não-intencional

Lembra dos Toyota americanos que aceleravam sozinhos e acabavam causando acidentes? Pois a Tesla pode estar com o mesmo problema. Uma petição enviada à Administração de Segurança Rodoviária dos EUA (NHTSA) cita 127 reclamações de proprietários de 123 veículos diferentes da Tesla, que supostamente tiveram acelerações não-intencionais e causaram 110 acidentes e 52 lesões de diferentes graus.

A NHTSA irá agora avaliar a argumentação da petição e, caso considere necessário, iniciará uma investigação junto à Tesla para verificar o que pode estar acontecendo com seus carros.

Segundo estes 123 proprietários do Model S, do Model X e do Model 3, o carro começa a acelerar sozinho e, em alguns casos, não para com o acionamento dos freios. Em um dos casos, o motorista aliviou o acelerador para adequar a velocidade à dos demais veículos, mas o carro não reduziu a velocidade e não respondeu aos freios, parando somente após causar um engavetamento de 10 carros. A Tesla não se pronunciou até o momento. (Leo Contesini)

 

Golf GTI é flagrado sem disfarces – de costas

A Volkswagen confirmou o lançamento do novo Golf GTI de oitava geração para o Salão de Genebra. Não é difícil deduzir como ele será – a fabricante provavelmente não vai revolucionar e dará a ele alguns elementos estéticos mais agressivos para acompanhar a força extra do motor 2.0 turbo TSI. Mas agora a gente sabe como será sua traseira, se o flagra feito pelo usuário do Instagram wilcoblok, que já foi a fonte de outros flagras como este.

//www.instagram.com/p/B7gdFCanWVj/?utm_source=ig_embed

O detalhe que chama a atenção, obviamente, é o spoiler traseiro razoavelmente grande – que nos deixa tentados a pensar que se trata da versão mais potente, supostamente batizada TCR, que terá 290 cv no motor EA888. O modelo standard provavelmente não contará com este elemento.

Outra característica específica da versão GTI é o para-choque, que tem um pequeno difusor e saídas de escape maiores (só vemos uma, mas do outro lado deve haver outra). Além, é claro, da suspensão mais baixa e da roda com desenho exclusivo. A ausência do logo “GTI” é a única coisa que nos impede de cravar que este é, de fato, o real deal.

Conhecendo a Volkswagen, não esperávamos nada muito diferente. E, honestamente, um flagra como este não diminui nossa vontade de ver o Golf GTI Mk8 em sua totalidade – ele será, no mínimo, um bom hot hatch. (Dalmo Hernandes)

 

Réplica de Ferrari de “Curtindo a Vida Adoidado” é leiloada por US$ 396.000

O clássico da Sessão da Tarde “Curtindo a Vida Adoidado” (Ferris Bueller’s Day Off, 1986) tem um dos carros mais icônicos do cinema: a Ferrari 250 GT California Spyder que, no clímax do filme, é atirada da garagem da mansão por Cameron – porque, por alguma razão, o rapaz acha que é uma boa ideia apoiar o pé no capô. Mesmo mais de 30 anos depois, a cena ainda dá arrepios.

Os produtores do filme usaram uma Ferrari autêntica para as cenas mais tranquilas, mas nos momentos mais agitados foram usadas réplicas – três delas. E uma destas réplicas foi vendida neste fim de semana em um leilão da Barrett-Jackson por nada menos que US$ 396.000 – o equivalente a R$ 1,65 milhão (janeiro de 2020).

As réplicas foram construídas pela empresa californiana Modena Design, fundada por Neil Glassmoyer, que na época construiu pouco mais de 100 unidades do carro. Este exemplar em específico é o nº 1, restaurado com a ajuda do próprio Neil, e recebeu painéis de fibra de carbono na carroceria, sistema de som Retrosound com 14 alto-falantes e dois amplificadores Blaupunkt, suspensão independente com amortecedores ajustáveis do tipo coilover e rodas raiadas de 16 polegadas. O motor é um V8 GM de sete litros com carburador quadrijet, ligado a uma caixa manual de cinco marchas com diferencial de deslizamento limitado.

Embora não seja mais como era no filme – na época, tratava-se de uma réplica muito mais fiel que a original – o carro continua sendo um ícone do cinema, acompanhando fotos de época, certificados e outros documentos relevantes. (Dalmo Hernandes)

 

Novas Honda CB500F e CB500X entram em pré-venda – entregas começam em março

A Honda deu início à pré-venda das novas CB500F e CB500X no Brasil. Naked e trail, respectivamente, as motos receberam novos elementos estéticos e atualizações mecânicas. Ambas já podem ser encomendadas nas concessionárias da marca em todo o Brasil, e as entregas estão previstas para o próximo mês de março.

A base mecânica das duas motos é a mesma: um bicilíndrico de 471 cm³ com 50,4 cv a 8.500 rpm e  4,53 kgfm de torque a 6.500 rpm, dotado de comando duplo no cabeçote e arrefecimento líquido. O motor passou por uma pequena atualização, com acerto para melhorar a entrega de força em médias rotações (4% a mais entre 3.000 e 7.000 rpm) e um novo design dos dutos de admissão entre o filtro e a borboleta, que melhora a tomada de ar pelo sistema de alimentação. Além disso, o levante das válvulas aumentou em 0,3 mm.

Fora isto, o câmbio de seis marchas agora conta com embreagem assistida deslizante; e a suspensão traseira usa agora é do tipo mono-amortecedor – peça que, aliás, agora tem maior diâmetro. Na CB500F o curso é de 119 mm, enquanto a CB500X tem curso de 135 mm. A suspensão dianteira permanece igual, com garfo de 41 mm de diâmetro, curso de 120 mm na CB500F e 150 mm na CB500X. Ambas as motos têm freios a disco e ABS de série.

E ainda houve as mudanças estéticas: a CB500F ganhou novo contorno no farol e novo desenho nas carenagens laterais, enquanto a CB500X adotou uma roda dianteira maior, de 19 polegadas, além de novos padrões nos adesivos. (Dalmo Hernandes)