Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.
O Zero a 300 é um oferecimento do , o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, (e não esqueça de ativar o sininho)!
Preços dos combustíveis diminuíram mais de 13% em 2020
Quando Rússia e Arábia Saudita iniciaram seu teatro para manipular os preços do petróleo, explicamos que se tratava de uma negociação de curto prazo que, no máximo, resultaria na queda dos preços dos combustíveis nas bombas. Desde então, o mundo entrou em quarentena pela pandemia e o petróleo chegou a ser negociado a preços negativos por algumas horas e segue em um patamar de preços semelhantes aos anteriores à crise do petróleo dos anos 1970. E como esperado, os preços despencaram nas bombas.
De acordo com o painel de levantamento de preços da Agência Nacional do Petróleo (ANP), desde o início do ano o preço médio do litro da gasolina caiu de R$ 4,594 para R$ 3,992, uma variação negativa de 13,1%, o diesel caiu de R$ 3,80 para R$ 3,249 (-14,5%) e o etanol caiu de R$ 3,253 para R$ 2,705, uma variação de 16,8%.
A queda, como dissemos anteriormente, se deveu a dois fatores: a disputa da OPEP e dos EUA, e, claro, à redução da demanda pela quarentena. Mesmo com a desvalorização do real frente ao dólar, a queda nos preços do petróleo foi tão drástica que os preços acabaram reduzidos nas refinarias. Como sabemos, isso não seria suficiente para uma redução tão grande nas bombas, mas a queda na demanda resultou na redução dos preços da gasolina, o que acabou afundando o preço do etanol.
Ainda que já esteja acontecendo flexibilização do isolamento parcial e reabertura gradual do comércio e atividade industrial, a demanda por combustíveis deverá se manter abaixo do comum porque, como ainda não há imunização segura, o trabalho/ensino remoto e os deslocamentos não-necessários acabarão evitados voluntariamente pela população, o que manterá os preços baixos. Uma triste ironia: combustível barato justamente quando não podemos desfrutar da situação. (Leo Contesini)
Audi irá deixar o DTM no final do ano
Parece que o DTM, da forma que conhecemos ao menos, está fadado à extinção. A Audi anunciou nesta semana que irá deixar o campeonato de turismo ao final da temporada de 2020. Com o anúncio da Audi e sem a Mercedes desde 2018, restará à categoria apenas a BMW.
O fato de se tornar uma categoria monomarca não é um problema, em si. O problema é preencher um grid somente com carros da BMW e equipes clientes. A retirada da Audi também retira o suporte às equipes e o desenvolvimento de carros, então a menos que alguma equipe desenvolva os carros — o que é caro demais para um não-fabricante — o campeonato corre um sério risco de esvaziamento do grid a ponto de tornar a categoria insustentável.
A decisão da Audi foi motivada principalmente pelo foco nos veículos elétricos, o que a levará para a inerte Fórmula-E, além de “outras formas de automobilismo” que a Audi ainda está avaliando. (Leo Contesini)
Porsche 911 992 finalmente ganha câmbio manual de sete marchas
A gente sabia que a Porsche jamais iria nos decepcionar – era só questão de tempo para que o 911 992 enfim recebesse a opção pelo câmbio manual, anunciada no fim de 2019. Agora o esportivo já pode ser encomendada com a caixa de sete marchas e pedal de embreagem nas versões Carrera S e Carrera 4S, ambas equipadas com o motor 3.0 biturbo de 450 cv e tração traseira e integral, respectivamente.
Mas não é só isto: a atualização do 992 para a linha 2021 também inclui a nova tonalidade Python Green (foto acima); e agora o pacote “930 Leather”, que adiciona revestimento de couro inspirado no primeiro Porsche 911 Turbo, também passa a ser oferecido no 911 Carrera – antes ela só estava disponível para o 911 Turbo.
Entre os opcionais novos também estão inclusos vidros mais finos com isolamento acústico (também vindos do 911 Turbo) e o pacote InnoDrive de assistência ao motorista com assistente de manutenção em faixa. Além disso, o pacote Sport Chrono agora mostra a temperatura dos pneus, e o sistema opcional que levanta o nariz do carro para subir rampas passa a “conversar” com o sistema de navegação por GPS e agir automaticamente em lugares programados pelo motorista.
Na Europa o 911 2021 já pode ser encomendado, equanto nos EUA e possivelmente no Brasil ele estará disponível mais perto do fim do ano. (Dalmo Hernandes)
TechArt anuncia novos itens de preparação para o Porsche 911
Falando em novidades para o nine-eleven, a preparadora TechArt também preparou algumas. A empresa alemã começou a vender um novo sistema de escape de titânio que é 40% mais leve que a peça correspondente de aço e já vem pronto para instalar.
O escape inclui um abafador com válvula controlada eletronicamente para aumentar ou diminuir a intensidade do ronco, e já é vendido com o chicote elétrico correspondente.
Fora isto, a TechArt também lança o chamado TechArt Powerkit, que inclui uma reprogramação na ECU para entregar 80 cv e 10,2 kgfm extras, levando os números do boxer 3.0 biturbo a 530 cv e 64,2 kgfm de torque. A preparadora diz que o ganho de potência é acionado automaticamente nos modos Sport e Sport Plus – no modo Normal, o flat-six mantém os números de fábrica. (Dalmo Hernandes)
Hyundai prepara esportivo de motor central-traseiro
Considerando a guinada que a Hyundai deu nos últimos anos em termos de design, tecnologia e inovações, só lhe faltava uma peça: um esportivo de motor central-traseiro. Ou ao menos parece que é esta a mentalidade na fabricante – de acordo com a revista Car and Driver, o plano é lançar o carro entre 2022 e 2023.
A publicação diz que o carro deverá ter inspiração no conceito RM19 (acima), que recentemente foi testado por jornalistas nos EUA – e, na prática, é um Veloster modificado com um 2.0 turbo de 390 cv montado atrás dos bancos e acoplado a uma caixa de dupla embreagem. Eles dizem que a Hyundai deverá reduzir a potência do motor para cerca de 300 cv na versão de rua, mantendo a transmissão de dupla embreagem e dando a ele uma dinâmica mai controlável – o conceito era divertido, mas sua condução era limítrofe demais.
Ainda de acordo com a revista, o esportivo da Hyundai ainda não tem preço definido – os executivos da fabricante sul-coreana não sabem se ele será um Hyundai feito para brigar com o novo Z-car da Nissan e o Toyota Supra, custando por volta de US$ 40.000; ou se será um Genesis, bem mais caro (fala-se em algo na casa dos US$ 70.000). Mais informações devem surgir nos próximos meses. (Dalmo Hernandes)