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Novo Camaro Yenko é apresentado e produz mais de 1.000 cv
O histórico nome Yenko (conheça sua história nesta matéria) volta a estampar um Chevrolet Camaro – e desta vez, ele ultrapassou a marca dos 1.000 cv. São 202 cv a mais que a versão 2019: a novidade tem colossais 1013 cv e 121 kgfm de torque no pacote Yenko/SC Stage 2. Estes quatro dígitos de potência podem ser levados para casa por US$ 69.000 (aproximadamente R$ 260.000 em conversão direta), apenas US$ 7.000 a mais que um Camaro ZL1.
O nome Yenko vem da concessionária Chevrolet fundada por Don Yenko, que começou a utilizar os pedidos especiais à fábrica (COPO), normalmente utilizados para a fabricação de táxis e viaturas, para produzir carros preparados com swaps de motor impensáveis até então. Com o lançamento do Camaro no final de 1966, Don Yenko encomendou à Chevrolet que instalasse o V8 big block de 427 polegadas cúbicas (7 litros) do Corvette no Camaro. Além do motor maior, os Camaro Yenko recebiam capô de fibra de vidro, diferencial mais curto e personalização visual com adesivos e forrações de banco exclusivas. Além destes Camaro, a Yenko preparou o Chevelle SS e o Nova SS, além do Corvair Stinger, que iniciou a saga da concessionária.
O ponto de partida do novo Camaro Yenko/SC Stage 2 é o modelo SS 1LE com cambio manual. O motor LT1 de 6,2 litros recebe um compressor mecânico mais um kit stroker forjado, que aumenta o deslocamento para 6,8 litros. Os cabeçotes são trabalhados em CNC para aumentar o fluxo e o sistema de alimentação foi evidentemente redimensionado.
Para manter essa potência sob controle a Specialty Vehicle Engineering utilizou pneus Michelin Pilot Sport 4S. A suspensão do pacote 1LE com amortecedores magnetorreológicos não foi alterada. As rodas são inspiradas nas clássicas Torq-Thrust e as faixas laterais seguem o desenho das faixas do Camaro Yenko de 1969. Apenas 50 unidades serão feitas e o carro pode ser encomendado em qualquer concessionária Chevrolet dos EUA. O carro vem com garantia de três anos ou 58 mil km. (ER)
Porsche Macan 2020 começa a ser vendido no Braslil por R$ 329.000
Depois de aparecer no Salão do Automóvel, em novembro passado, o Porsche Macan 2020 começou nesta semana a ser vendido no Brasil. O bem sucedido e bem acertado crossover compacto da Porsche foi ligeiramente reestilizado para alinhar-se melhor ao portfólio atual da Porsche, trazendo semelhança com o Cayenne e o 911 na dianteira, e uma traseira inspirada no Panamera, com as lanternas ligadas por uma faixa luminosa.
O interior também foi ligeiramente remodelado, com saídas de ar reposicionadas e a nova central multimídia Porsche Communication Management de 10,9 polegadas – antes eram 7 polegadas. Além disso, o Macan passa a oferecer o pacote Sport Chrono, que permite optar por quatro modos de condução, e para-brisa com aquecimento. A Porsche também diz que realizou ajustes na suspensão e nas assistências eletrônicas, em busca de um comportamento dinâmico mais equilibrado.
Conforme foi anunciado durante o Salão, inicialmente o Macan 2020 será oferecido apenas na versão “de entrada”, com motor 2.0 turbo (o onipresente EA888 da VW) de 252 cv a 5.000 rpm e 37,7 kgfm de torque a 1.600 rpm, acoplado à caixa PDK de sete marchas. O preço se manteve no exato valor que a Porsche divulgou na época: R$ 329.000. Por ora, esta deverá ser a única opção – espera-se que o Macan S, já presente no site brasileiro da Porsche, comece a ser vendido em 2020, equipado com um V6 de três litros e 335 cv. Desde a sua apresentação no Salão do Automóvel de São Paulo, o modelo já conta com 301 unidades encomendadas no País – um aumento de 47% em relação ao mesmo período de 2018. (DH)
Venda do Autódromo Virgílio Távora (CE) coloca automobilismo regional em risco
O automobilismo nacional corre o risco de perder mais um circuito histórico, o do município do Eusébio, em Fortaleza (CE), que comemora 50 anos de existência neste ano e foi o primeiro autódromo do Nordeste.
O circuito Virgílio Távora foi colocado à venda esta semana pelo Governo do Estado, que é proprietário das instalações desde 1993, após a aprovação de um projeto de lei que tramitou em regime de urgência na Assembléia Legislativa e que permite a comercialização de imóveis estatais “subutilizados” e que possuam altos custos. A proposta do governador Camilo Santana foi aprovada com o voto de 26 deputados estaduais – apenas três votaram contra.
O autódromo fica na Região Metropolitana de Fortaleza, e é a segunda área mais populosa e a terceira mais rica do Norte-Nordeste.
A Federação Cearense de Automobilismo (FCA), responsável pela manutenção das instalações e da organização do calendário do local, foi pega de surpresa com a notícia da venda. Vinte eventos já estavam pré-agendados para Virgílio Távora para este ano e provavelmente serão encerrados. A Prefeitura do Eusébio manifestou interesse na compra do autódromo, mediante uma cláusula de que a finalidade do espaço nunca poderia ser alterada.
Largada dos 500 km de Fortaleza, no ano de inauguração do autódromo. Na ponta, os Alfa Romeo GTA da equipe Jolly. Marivaldo Fernandes e Luis Fernando Terra Smith foram os vencedores.
O autódromo de 3.000 m de extensão em seu traçado recebeu uma grande reforma em 2006 e hospedou provas da Fórmula Truck, Fórmula 3 Sul-Americana, Stock Car, dentre diversas outras categorias regionais de monopostos, turismo e motovelocidade. De acordo com o Diário do Nordeste, as instalações recebem, em média, três mil pessoas por evento e, dos 52 finais de semana de 2018, 40 foram ocupados com provas e eventos.
Com isso, ficarão apenas dois autódromos de porte em toda a região. O Autódromo da Paraíba, inaugurado em 2016, fica a 700 km de Virgílio Távora, e o Autódromo Ayrton Senna (PE), a 750 km. São distâncias muito superiores aos 480 km que separavam os autódromos de Jacarepaguá (RJ) de Interlagos (SP), por exemplo.
Entusiastas e profissionais ligados ao automobilismo da região começaram esta semana uma campanha nas redes sociais com a hashtag #autodromodoeusebiovive. (JB)
Nova geração do Fiat 500 elétrico será apresentada em 2020
O grupo FCA irá investir 700 milhões de euros para a fabricação da nova geração do Fiat 500, que trará uma plataforma desenvolvida para veículos elétricos, declarou ontem Pietro Gorlier, vice-presidente de operações da FCA para Europa, Oriente Médio e África, à agência internacional Reuters. Este investimento faz parte do plano de aporte de 5 bilhões de euros na Itália até 2021 e é a maior soma já aplicada pela FCA em um veículo elétrico. Será construída uma nova linha de produção na planta octagenária de Mirafiori (Turim) para atender à capacidade de produção de 80 mil unidades/ano do 500 BEV (Battery Electric Vehicle), que se iniciará no segundo semestre de 2020, de acordo com Gorlier.
De acordo com a FCA, a versão pré-série do 500 BEV já estará pronta até o fim deste ano. Acompanhado do plano de produção, haverá um investimento de 33 milhões de euros para a ativação de 900 pontos de recarga públicos, mais outros 1.100 em revendedores do grupo. Espera-se que o modelo seja apresentado no Salão do Automóvel de Genebra, que ocorrerá em março de 2020. Vale lembrar que, desde 2014, a Fiat fabrica o 500e para o mercado norte-americano. Embora a nova plataforma do Fiat 500 seja desenvolvida para veículos elétricos, também haverá versões a gasolina. (JB)
BMW lança R nineT /5 com estilo retrô
A BMW Motorrad europeia apresentou a R nineT /5, uma versão com estilo retrô de sua naked R nineT. O nome /5 vem da série de motos R 50/5, R 60/5 e R 75/5, produzidas na antiga fábrica do distrito de Spandau, em Berlim, há 50 anos.
A R nineT /5 usa o layout mecânico tradicional da BMW, com motor boxer de dois cilindros e transmissão por cardã, o motor tem 1.170 cm³ e produz 111 cv. A parte retrô fica por conta dos grafismos inspirados na R 50/5; apoios para os joelhos no tanque; banco com estilo retrô; retrovisores cromados e detalhes de alumínio anodizado no motor, cambio e garfo de suspensão.
A BMW não declarou quantas unidades da R nineT /5 serão produzidas. A exportação do modelo para o Brasil não foi confirmada. (ER)
Aerosmith recupera a van usada pela banda nos anos 70
Uma das maiores bandas de rock do planeta, o Aerosmith, começou em 1970. Embora a banda seja originalmente de Yonkers, Nova York, foi foi depois que os integrantes se mudaram para Boston, Massachusetts, ainda naquele ano, que sua carreira começou a deslanchar.
Naquele tempo, Steven Tyler, Joe Perry e companhia ainda não eram os rockstars multimilionários que se tornariam e, por isso, a van que a banda usou em sua mudança e nas primeira turnê era bem humilde: uma Harvester Metro 1964 usada. Agora, quase 50 anos depois, o Aerosmith comprou de volta o veículo.
A van foi encontrada por Mike Wolfe e Frank Fritz, apresentadores do programa Caçadores de Relíquias, do History Channel, em meados de 2018, visitando uma propriedade em Massachusetts, no meio do matagal. Desconfiados de que estavam com uma preciosidade nas mãos, Wolfe e Fritz procuraram Ray Tabano, guitarrista que foi um dos fundadores do Aerosmith e que ficou na banda até 1972. Ele confirmou a autenticidade da van, e mostrou fotos da banda com o veículo. Mais tarde, Joey Perry fez o mesmo.
A van estava em estado deplorável, com muita corrosão na parte inferior da carroceria e na dianteira, mas a arte na lateral estava preservada. O homem retratado no desenho, segundo Steven Tyler, era o motorista e mecânico da van – e todos os membros concordam que ele foi essencial para que o Aerosmith fosse para a frente.
Wolfe e Fritz concordaram em preservar ao máximo a originalidade da van, mas também queriam que ela voltasse a funcionar. Assim, foi encontrada uma van doadora para ceder o conjunto mecânico e os painéis da carroceria, enquanto a pintura original foi preservada, bem como a grade, emblemas, outros itens de acabamento e a maior parte do chassi.
No início do ano, o Aerosmith entrou em contato com o Caçadores de Relíquias para comprar a van de volta. Eles fecharam negócio pela relativamente modesta quantia de US$ 25.000 (cerca de R$ 93.000 em conversão direta), e o reencontro foi ao ar no episódio da última segunda-feira (8). (DH)