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O primeiro Porsche Sonderwunsch do Brasil
A Porsche sempre acomodou pedidos especiais de clientes. A partir de 1978, criou um departamento especial para isso: o Sonderwunsch. Esta palavra em alemão significa “pedido especial”, e como vocês podem imaginar, é uma ainda mais exclusiva (leia-se cara) forma de comprar um Porsche especificado exclusivamente para você.
Algumas criações deste departamento são realmente famosas, como o 935 de rua criado para o dono da TAG, Mansour Ojjeh, em 1983. Ojjeh na época tinha encomendado um motor de F1 para a Porsche, o que claramente o classificava como um cliente especial.
Mais tarde, outro cliente deste tipo, o arquiteto suíço Carlo Rampazzi, apareceu com uma bandeja vermelha na Porsche e pediu para que o seu novo Porsche fosse desta cor por dentro e por fora. Nascia o paint-to-sample (pintura a partir de amostra), hoje uma mania entre milionários californianos.
A relevância financeira deste tipo de coisa transformou o que era um pequeno departamento em uma unidade de negócios independente, e uma das mais importantes da empresa: a Porsche Exclusive Manufaktur.
Com a expansão desse tipo de coisa, a Stuttgart Porsche em São Paulo chamou a imprensa ontem para mostrar o primeiro Porsche “Sonderwunsch” criado para o Brasil. Uma encomenda especial que, desde que o pedido foi feito, até a chegada do carro no showroom em São Paulo, demorou um ano para acontecer. A um custo que só podemos imaginar. O cliente viajou para Stuttgart para fazer a especificação do carro.
Não é um veículo totalmente reprojetado como o 911 “New Man” de Paolo Barilla, por exemplo. É um degrau abaixo, uma “customização de veículo de produção”, onde é possível alterar revestimentos e acabamentos do interior, cor de rodas, e pintura e adesivos exclusivos no exterior.
Este, o primeiro Sonderwunsch brazuca, é um 911 Turbo S, com a exclusivíssima pintura “Chromaflair”. Esta pintura é feita fora da Porsche por um terceiro, ao ritmo de apenas 12 carros por ano, à mão. A tinta tem pigmentos que incluem grãos multicamadas que dão à tinta a capacidade de mudar de cor quando visto de ângulos diferentes, dependendo da incidência da luz. O famoso “furta-cor”, que conhecemos aqui no Brasil desde o Chevette/Opala/C10 Rosa Pantera, mas aqui mil vezes mais bonito e sofisticado.
Seis cores estão disponíveis, o carro de ontem num magnífico cinza escuro que muda para beringela metálico conforme a luz, com um brilho espetacular. Chama-se “Shifting Carbon”. Além disso o carro vinha com rodas pintadas em uma cor especial exclusiva também, e o interior exclusivo, com tudo escolhido sob medida. De cair o queixo.
Um carro belíssimo e exclusivo, e de extremo bom gosto neste caso; não é sempre assim com “customizações”. Afinal de contas, neste caso só tem que agradar uma pessoa: o dono que pagou. Nossa opinião é irrelevante.
Ainda bem que neste caso, esta customização é discreta e de extremo bom gosto. E um carro único, do qual só existe um no mundo, claro. O objetivo do exercício, afinal de contas, é esse. (MAO)
Ford Fiesta deve parar de ser produzido em 2023
O Ford Fiesta original de 1976, assim como o VW Golf, foram a resposta dessas empresas à clara revolução no desenho do automóvel criada por Dante Giacosa na Fiat, com seu 128 de 1969, e o 127 (que, modificado, virou 147 aqui no Brasil) de 1971. Desta época até bem pouco tempo atrás, foi um grande sucesso de público e crítica, sempre aderindo a vitoriosa fórmula mecânica do 128, como todo o resto do mundo.
Como todo carro leve, barato, e despretensioso em imagem e preço, virou também uma veículo adorado por muitos entusiastas. Como todo carro leve e pequeno, pode se tornar algo divertidíssimo nas versões mais fortes, e até carros de corrida terrivelmente efetivos. Nós amamos o Fiesta, e todo carro que como ele adicionam ajuste decente de comportamento de suspensão, com motores alegres e baixo peso.
Mas agora esta história, que chegou ao fim no Brasil desde que a empresa cessou a sua produção de carros por aqui, vai acabar no resto do mundo também. Os jornalistas britânicos da Auto Express afirmam que um anúncio sobre o fim do Fiesta é iminente.
Citando fontes próximas à empresa, a publicação apurou que a produção do Fiesta chegará ao fim em meados do próximo ano, 2023. A Ford ainda nega, claro. Mas afirma que falará mais sobre o assunto em breve.
A empresa já simplificou a linha do Fiesta ao eliminar o modelo de três portas, ecoando decisões semelhantes tomadas pelo Grupo VW e Stellantis com seus hatches subcompactos à luz do declínio nas vendas deste tipo de veículo.
Mais de 16 milhões de Fiestas foram vendidos desde 1976, um dos Ford mais populares de todos os tempos. Mas no mundo caminhando para a singularidade SUV, não há mais espaço para ele. (MAO)
Novo Onix comemora 500.000 unidades fabricadas
O Onix sempre foi um grande sucesso, desde seu lançamento; o primeiro, brasileiro, um carro barato mas grande por dentro e com uma tela sensível ao toque quando isso ainda não era comum. O segundo, chinês (mas ainda produzido aqui), pegou o momento correto para ficar mais caro e mais sofisticado, num mercado menor, mas focado em veículos de maior valor agregado.
Agora vem a notícia que a planta em Gravataí, no RS, onde ele é fabricado, comemora 500.000 unidades da nova geração já fabricadas, desde 2019. A efeméride ocorre ao mesmo tempo em que o Chevrolet Onix completa 10 anos de comercialização no mercado brasileiro.
O carro número 500.000 é um Onix hatch da versão RS na cor branca, equipado com motor 1.0 turbo e transmissão automática de seis velocidades. Sai direto da linha para ficar em exposição; não será comercializado.
Lembrando: o Onix vem em versõs sedã ou hatch, com motor três cilindros 1.0 aspirado de até 80 cv de potência e 9,8 mkgf de torque, com transmissão manual de 6 marchas, ou turbo de 116 cv e 16,8 mkgf, com câmbio automático de 6 marchas. Os preços partem de R$ 80.530 e vão até o sedã Premier Turbo a R$ 110.580. (MAO)
Honda inicia vendas do HR-V com motor turbo
Algum tempo depois do aparecimento do novo HR-V em nosso mercado, com o motor de 1,5 litros aspirado, agora a Honda apresenta e inicia as vendas a versão topo de linha turbo. Está disponível nas versões EX e Touring.
O motor é o mesmo que estava no Civic Touring, agora flex. Este novo 1.5 turbo flex fornece 177 cv a 6.000 rpm e 24,5 mkgf de torque de 1.700 a 4.500 rpm O câmbio é automático CVT que simula ter 7 marchas.
Como o HR-V aspirado já a venda a alguns meses, é uma perua familiar grande para os padrões brasileiros, no idioma SUV mais alto e com molduras pretas nos arcos de roda. Mede 4385 mm de comprimento em um entre-eixos de 2.610 mm. Pesa 1422, 42 kg mais pesado que a versão aspirada. Mas ainda assim, o desempenho é bem melhor; é capaz de fazer o 0-100 em 8,5 segundos.
O preço começa em R$ 176.000 (R$ 42.000 a mais que o aspirado) e chega a R$ 184.500 na versão Touring. O HR-V Touring, além do novo motor, recebe também algumas alterações visuais na grade, para-choques, faróis, e as rodas.
Também tem equipamentos adicionais: carregador de celular por indução, painel digital de 7’’, sensor de estacionamento dianteiro, sensor de chuva, bancos elétricos, abertura remota do porta-malas, ar-condicionado automático, e partida remota do motor. (MAO)