Salve, pessoal! Vamos aqui com a segunda parte do meu PC. Agradeço os comentários no primeiro post e agora vamos ao que interessa.
O Voyage
Que nem mencionado no post anterior, a compra do voyage foi uma louca corrida atrás do dinheiro e a negociação para finalmente comprá-lo. Queria que fosse tão simples e perfeito assim, só que não. O carro tinha suspensão horrível, freios originais, e algumas gambiarras elétricas que quase me custaram o carro todo.
Primeiro passo foi deixar a suspensão algo mais descente e utilizável e tirar aquele carro de quase ficar arrastando. Segundo foi a susbistituição do freio dianteiro pelo sistema ventilado do Golf GTI Mk3. Só nessa brincadeira carro já melhorou significamente principalmente para o que eu usava na época que era somente voltas aos finais de semana.
Painel contava com os lindos mostradores do Gol GTi com mostradores e iluminação em vermelho, simplesmente lindo… se não fosse pela gambiarra nos circuitos do paínel que quase entrou em curto circuito e quase jogou todo investimento pelo ralo.
O bancos originais, já meio zoados e tortos foram trocados por um belo par da Recaro vindo de um Gol GTi. Nessa época a coisa andava meio devagar sem maiores pretensões.
Depois disso apenas manutenção normal e alguns mimos de conforto como vidros elétricos e ar-condicionado. Nessa época também comecei a usá-lo em track days, algo que contarei na próxima parte.
Parecia tudo bem tudo certo com o carro. Parecia. Uma noite de sábado, dando umas voltas quentes com o carro pelas ruas de Joinville, percebi algo estranho. Torci para que não fosse nada grave, mas… Uma biela teria voado? Não. Mas um pistão encerrava ali a sua vida de guerra aguentando pressão na cabeça.
Esse é daqueles momentos que você não quer gastar, mas já que vai ter que abrir, faz tudo e deixa tudo zerado.
Dito e feito, pistões, bielas, bronzinas todos novos além de uma retífica no cabeçote e brunimento das camisas dos cilindros para deixar tudo no esquadro.
Depois de quase um ano retornei aos track days. Tudo em cima tudo show e percebi que a carroceria rolava muito nas curvas do AIC.
Contato vem, contato vai. Deixei o carro com o preparador que meu amigo Celso Gonçalves (sim esse carro é culpa sua, seu filho da mãe) indicou para que pudesse fazer um trabalho legal na suspensão pra finalmente “fazer curvas”.
E que belo trabalho! O carro ficou perfeitamente delicioso pra fazer curvas no AIC. Foram trocadas as buchas e colocadas novas de PU, aumentamos a carga dos amortecedores (a mesma dos carros do Campeonato de Marcas do Paraná) e mudamos a cambagem para dois graus negativos nas rodas dianteiras.
Preciso dizer como isso ficou divertido para fazer curvas? O carro ficou extremamente gostoso e arisco pra acelerar no AIC. Digamos que o braço teve que melhorar pra segurar, mas valeu muito a pena.
Por enquanto é isso, pessoal. No próximo post vou falar sobre como entrei nesse mundo dos track days e as amizades que isso me rendeu. Até lá!
Por Helder Rueda, Project Cars #202