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Project Cars Project Cars #212

Project Cars #212: os primeiros upgrades do meu Toyota Corolla 2000

Continuando a história do primeiro post, que, por sinal, me surpreendeu bastante pelos comentários cheios de curiosidades sobre este Project Car, aproveito a oportunidade para fazer alguns esclarecimentos:

1- O alívio de peso, na realidade, começou com o simples objetivo de limpar/lavar a parte interna, bem como acessar a central de injeção eletrônica (ECU) do Corolla, que fica localizada no coração do painel, para instalação da Apexi SAFC-2 (módulo de controle de bicos injetores). É um parto acessar a central! Parece que a Toyota realmente não queria que ninguém mexesse ali. Sinto muito!

2- Infelizmente em Belém/PA ainda não dispomos de dinamômetro para aferir parâmetros conseguidos com as modificações já realizadas, sendo que o mais próximo fica a centenas de quilômetros, em outro estado (Maranhão), mas reza a lenda que em breve estará finalizada a instalação de um dyno na cidade.

3- Ouvi os apelos e vou colocar o interior de volta, com alguns upgrades que serão revelados nos próximos posts! Já estava programando isso, na verdade, mas a falta de tempo nunca permitia e, pra ser sincero, eu curtia a ausência de isolamento acústico!

Precisei passar por mudança de endereço e isso de certa forma desacelera o projeto, mas engatei a segunda marcha, aumentei o giro e vou seguindo viagem! O que importa é não estagnar. Detalhe das peças sobressalentes remanescentes da sucata que comprei, que foram transportadas na Chevrolet Marajó do amigo Mário Lins (vulgo Bombril), parceiro da Suburban Studio, ao novo endereço:

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Bom, com as modificações realizadas e as próximas que virão, achei que o Corolla precisasse de freios melhores, tendo sido instaladas pastilhas Brembo, além de discos slotados e ventilados Fremax na dianteira e tambores traseiros. Mas em breve o carro receberá swap do sistema de freios do Toyota Celica GT 1995, com discos nas quatro rodas.

Percebi que a embreagem (MecArm), apesar de não apresentar falhas, precisava ser melhorada, portanto, adquiri um kit de cerâmica da ACT, que, combinado com o “indestrutível” câmbio C52 original (que é o mesmo que equipa os Corollas com motor 4AGE Blacktop e Silvertop), que tento destruir há anos (e não consigo!), gerou resultados muito interessantes.

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Disco e platô de embreagem da ACT, instalados com louvor pelo amigo Paulo Negrão!

O próximo passo está sendo a pintura, que, apesar de ainda inacabada, está trazendo resultados satisfatórios, com alargamento dos paralamas para poder abrigar as rodas Varrstöen V1 tala 8”, pois cansei de ser “choraboy”, com pneu raspando na caixa de roda, principalmente na traseira! Na verdade, 90% desse problema já estava resolvido pela Xato Suspensões, mas queria um visual mais wide. A cor escolhida foi uma tonalidade flat gray.

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Já depenado, ensaiando com o scoop de Subaru Impreza no local a ser cortado o capô. Notem que o scoop não ficará centralizado, pois precisa coincidir com a admissão (ITBs), soprando ar frio lá.

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Detalhe da caixa de roda dianteira esquerda, em fase de finalização e acabamento. O pára-choques dianteiro segue o desenho.

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Início do trabalho no paralama, com solda de chapas de metal para dar forma e rigidez ao mesmo.

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Paralama traseiro esquerdo. Confecção totalmente artesanal, com lataria rebatida e fibra de vidro.

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Tomando forma! Reparem que o carro está alto, mas mantenham a calma… É por causa do macaco hidráulico que não apareceu na foto!

Tendo em vista que com a instalação das ITBs de CBR954RR o fluxo de ar na admissão aumentou bastante e, considerando-se a admissão na parte traseira do cabeçote, em sentido desfavorável ao fluxo de ar frio e a presença de grande quantidade de ar quente no cofre, apesar dos ajustes no módulo Apexi SAFC-2, a mistura ar/combustível precisava melhorar. Na tentativa desesperada de fazer isso, retirei o capô e fiz alguns testes, com melhora sensível. Foi aí que tive a idéia de usar um scoop para direcionar o tão desejado ao frio para o lugar certo.

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Capô devidamente cortado para receber o scoop. Note-se a descentralização para coincidir com a admissão e a preservação da estrutura do capõ, que, apesar de restringir o fluxo de ar, teve que ser preservada.

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Para ganhar alguns “pontos de estilo”, resolvi adaptar os faróis de milha dos Corollas Levin AE111 no Corolla nacional. Até que acho que ficarão simpáticos! O acionamento se dará por um interruptor instalado em um espaço livre no mesmo console do comando dos retrovisores elétricos.

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Faróis de neblina do Corolla Levin 1995 (JDM)

Lembrando que, como dependo de muita coisa importada para este carro, preciso ter a paciência de esperar as coisas chegarem por correios e passarem pela criteriosa (leia-se: lenta) análise alfandegária do nosso país. Pelo menos posso antecipar que quase sempre que vou aos Correios visitar minha caixa postal volto com o carro desse jeito, hahaha:

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Infelizmente o pintor apresentou um problema de saúde, se afastando um tempo do serviço, mas já está recuperado e seguindo em frente com o processo. Também está fazendo o isolamento do assoalho com manta térmica e melhorando a acústica com feltro betumado abaixo do carpete. Não quero ficar surdo com esse escape aberto!

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Por hoje é só, pessoal! A gente continua no próximo post!

Por Danillo Francisco, Project Cars #212

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