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Project Cars Project Cars #303

Project Cars #303: a história de um Ford Mustang 1967

Fala, galera do FlatOut! Sou o Walther Nucci, que vocês já conhecem do #PC205, e estou de volta como representante, contar a história de um Mustang Hard Top 1967. O proprietário sempre foi um fã de Muscle Cars e já sonhava em montar o próprio carro há muito tempo.

A escolha pelo Mustang foi mais do que óbvia: é um clássico relativamente fácil de se encontrar no Brasil, embora não fácil demais para deixar de ser exclusivo, e tem boa oferta de peças compartilhadas com carros vendidos oficialmente no Brasil, como Landau e Maverick, e também as infinitas opções customização disponíveis fora do Brasil.

Decidido qual seria “a vitima” do projeto, partimos a procura do carro ideal, que deveria seguir alguns critérios: Integridade estrutural, mínimo possível de ferrugens e o máximo de originalidade. Em uma grande coincidência, encontramos o carro ideal a venda em São Paulo pouco depois de definir o modelo e desenvolver as primeiras ideias. Assim que visitamos a loja, fechamos negócio. Mas não foi uma simples compra — se fosse, não seria digno de estar no Project Cars…

Obviamente ele chegou após uma loucura: trocamos um carro de daily use novo, zero km por ele. Sim, estamos falando de entregar uma L200 Sport turbo diesel nova por um Mustang 1967 que mal andava. E sim, ele foi usado como daily drive por um certo tempo.

[FOTO MUSTANG ORIGNAL]

Bom gosto, olha o Jetta 2.5 alí…rsrs

Com o projeto em mente, era a hora de segurar a empolgação do desmonte total e fazer as coisas na ordem certa, com coisas de qualidade e confiabilidade, como um clássico merece. A prioridade era fazer o carro tornar-se confiável, divertido e usável até que ele fato fosse totalmente restaurado e equipado com um conjunto mecânico digno de Overhaulin.

O motor velho conhecido 302 V8 recebeu uma retífica completa, com pistões semi-forjados, um novo comando Crane Cams 272/284, balancins roletados Crane Gold Race, um carburador mecânico Holley 650 e coletor Torker II. Além disso, o upgrade foi completado com um cabeçote retrabalhado com válvulas maiores. Pouco tempo depois, a carburação foi alterada para um sistema de injeção da Professional Products Powerjection 3 – EFI , que quando montada, é idêntica (em estética) a um sistema de carburação sobre o motor e pode trabalhar até com 22psi em caso de uso de turbos ou superchargers. Aproveitando o desmonte, surgiu a oportunidade de trocar o cambio original de fábrica com 4 marchas manual por um cambio de 5 marchas doado de um Mustang GT 1995.

Depois de estar com o motor redondo e confiável, era hora de mexer na suspensão e ensinar o cavalo a fazer curvas. Nesta ocasião, o feliz proprietário do Stang viajou aos EUA a lazer e aproveitou para comprar os itens que faltavam e eram difíceis de achar por aqui. Como um bom gearhead na terra santa, somados ao dólar com um valor justo na época, a empolgação falou alto e o resultado foi 7 5kg em peças na mala. Trouxemos um kit completo de suspensão de competição com sistema completo de UniBall, completamente sem buchas e que quando montada, trabalha de maneira negativa. Trouxemos também um sistema de direção com cremalheira. O cômico foi trazer a coluna de direção como se fosse um taco de golfe nas costas. Bom, passou.

Trilha sonora para o post

Motor funcionando, câmbio novo, suspensão e direção montados, já deixaram o carro com outro comportamento, muito mais confortável e seguro, deste ponto em diante o que faltaria era apenas estética, mas para isso, precisaríamos de tempo, dinheiro e de coragem para encostar o brinquedo recém-arrumado.

Era hora de curtir, viajar e na volta, falamos mais sobre a segunda parte do PC#303

Abraços.

Por Walther Nucci, Project Cars #303

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