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Project Cars Project Cars #348

Project Cars #348: a Kombi Food truck ganha sua cara nova

Olá, seus cheiradores de gasolina e sádicos. Como cês tão? Hoje não vai ter momentos de tensão e tretas para vocês ficarem rind… Peraê, com licença. Vai ter treta, produção? Caramba hein, mano. Cê me mata de vergonha. Então pessoal… A sorte é de vocês! Porque vai ter treta sim! Vamo logo pro texto, caramba!

 

Se não sabe, não faça!

Êba! Comprei as tintas, vernizes, thinner, endurecedores e primer! Tá na hora de pintar o Kombão e ver como fica!

Antes de comprar as tintas, fiz uma projeção no Photoshop para ter uma ideia de como iria ficar. Veja no que deu:

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Projeção feita por um profissional

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O kombão já pronto pra atividade!

Todo mundo concordou com o esquema de cores, então compramos 4/4 de tinta “Preto Cadillac” e 2/4 de tinta “Laranja Mercedes”.

É muito requinte, não? É só nome de ostentassaum e muita crasse — Mercedes e Cadillac. Mas não parte da Mercedes, pois é a cor laranja daqueles caminhões Mercedes das antigas! Mas ainda continua sendo fodalhástico!

Quando fui comprar as tintas, fui deparado com um conselho: pintura preta é demais! Só que ao mesmo tempo é uma fia da mãe. Também vou repassar essa dica e conselho para a galera que quer pintar o seu possante de preto ou qualquer outra cor escura.

Certifique se a funilaria está tudo ok, se a lataria está impecável e sem imperfeições. A cor preta (e cores escuras) tende a denunciar qualquer defeito na lataria. Então não adianta restaurar aquele Landau de patrão de qualquer jeito e tascar uma cor preta pensando que o bicho vai ficar com cara de mafioso político classudo, dono de 30 cassinos em Las Vegas, que fuma três maços de cigarros com blend de tabaco de Shangri-La e tabaco do Triângulo das Bermudas enrolados com papel de ouro 24k e, que come raríssimos caviar azul-dinamarquês no café da manhã com raspas de diamante produzidos por vômitos de ornitorrincos cromados(eita). É sério. A pintura preta é a mais difícil de lidar. Qualquer risquinho, ondulações e relevos vão ser revelados com a cor escura, sendo fosca ou brilhante.

Voltando a Kombi, que eu queria deixar ela mafiosa com aquela cor preta de patrão, as tintas estavam OK e compramos uns trocentos metros de lona para não deixar a garagem preta. Só faltava um compressor e pistola.

Agora sim começa o começo da treta. Agora com a participação especial do: “Dá sim ! É tranquilo”. Vamos chamar ele de Sr. T. Não vou entrar em detalhes sobre quem é essa pessoa de verdade. É questão de privacidade e não quero expor esse doido.

Pois bem, o “Sr. T” teve a boa vontade de emprestar o compressor e até ajudar na pintura, pois o cara tem experiências em pintar carros e tudo mais. Só que o compressor tipo tufãozinho.

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Agora… quem manja da coisa, já percebeu que iria dar cagada, certo?

Exato! Esses compressores são aqueles que servem mais para encher pneus, pintar o portão de casa e, no máximo, um parachoque de um carro. Mas mesmo assim, alguém teve que fazer a pergunta besta ali:

— Sr. T, issaê vai dar certo mesmo?”

— Tranquilo, véi. Dá sim! Vai ficar top!”

— YAY!

(O autor chora depois de lembrar desta lembrança.)

 

Vamos para o tutorial de como pintar uma Kombi (ou qualquer outro possante)!

Primeira parte: Antes de jogar as tintas no possante, passe um primer (fundo cinza)!

Segunda parte: Cancele esse tutorial. 

O Sr. T ficou encarregado de fazer os blends de preparação do Primer para mandar pra pistola. Cortamos uma garrafa pet ao meio e despejamos um pouco menos da metade do primer. Daí o cara pegou o frasquinho de endurecedor e virou sem dó. Também pegou o thinner e despejou um pouco.
 Jogou a solução no tanque da pistola, ligou o compressor e voilá! Começou a jatear no Kombão e eu e meu pai percebemos que estava criando superfície áspera. Daí meu pai começou a ficar meio irritado e:

— Ei! Você tá jogando perto demais!

— Tá tranqui…(meu pai interrompe o cara)

— Dá esse negócio aqui!

Agora era a vez do meu pai. Começou a jatear um pouco mais longe, mas mesmo assim alguma coisa de errado não estava certo naquela hora. Ainda continuava criando superfície áspera com bolhinhas. A coisa piorou quando a pistola começou a falhar e o Sr. T avisa: Putz! Essa pistola tá com problema…

O sangue correu com um pouco mais de pressão nos zóio do meu pai. Mas ainda ele deu uma chance – Abrimos a pistola e fizemos a limpeza com thinner. Só que mesmo de ter feito tudo isso, o problema ainda continuava. Então meu pai nos mandou comprar uma pistola nova no centro.

Eu e Sr.T fomos para o centro, compramos a pistola, perguntamos se a mesma era capaz de pintar um carro enquanto o cara respondia: “Depende do seu compressor”.

Levamos pra casa, colocamos aquele blend maluco na pistola nova e voilá! O problema continuou.

Meu pai, começando a ficar bem p*** da vida, largou a pistola e foi questionar e ver como foi feito aquele blend doido que colocaram no tanque da pistola. Quando ele viu a latinha de endurecedor vazia… cara…tive que sair de perdo. Aliás, nem sei como eu e Sr. T saímos vivos!

O velho começou a dar uns rages nervosos! O Sr. T pegou o seu carro e saiu vazando. O cara até esqueceu o compressor! O rage foi incrementado quando deparamos com a rebitadeira toda zuada.

E foi chegando aos limites quando tivemos que lixar mais do que já lixamos para retirar a superfície áspera. Tudo graças ao blend do Sr. T.

Ah! Eu não quero ficar lembrando mais dessas memórias! Vamos para o…

 

Coffee-Break Bonus Special!

Já vou avisando que este Coffee-Break será longo, mas tem alguma ligação com o Kombão Preto! E o motivo da demora do post é isso aqui ó:

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Tudo isso aqui de arquivos de fotos! E acredite! Todos eles foram analisados!

Toda cidade tem uma lenda ou um patrimônio. Estou aqui pra falar das duas coisas que unem um só: uma oficina e um fanático por Fuscas. É um patrimônio de Suzano.
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Se você é um “fusqueiro”, provavelmente deve ter ouvido falar sobre o “Magrão” ou sua oficina.

Caso não, posso dizer que ele e sua equipe é especializado em modificações dos hardcore e restauração de Fuscas e outros antigos. Foi um dos pioneiros dos rebaixadores de teto de Fusca do Brasil, e também foi o criador da “Biga-de-Sogra”.

O negócio aparece aos 2:16

Bom. Ronaldo “Magrão” foi um ex-funileiro da Ford e GM que decidiu montar a sua própria oficina de restauração e modificações. O cara era conhecido por ser criativo e ter feito várias atividades bacanas – como fazer carrinhos de catar ferro-velho para sucateiros, caridades para ambulâncias e polícias e, ressuscitar Fuscas de ferro-velho, além de fazer modificações extremas nos Fusquinhas. O próprio Magrão dizia que sua oficina não fazia restaurações ou modificações. Na verdade era uma “Fábrica de Sonhos”.

A ideia de modificar (ao extremo) os Fuscas partiu de uma experiência nada agradável. Quando ele era mais novo, roubaram seu Fusca branco, todo original. Quando pegou outro Fusca, decidiu dar uma diferenciada e pintar de roxo pra deixar bem chamativo — afinal não tem muitos Fuscas roxos por aí. Foi uma solução e tanto, pois o Fusca não era mais visado pelos ladrões.

As modificações nos Fuscas são: rebaixamento de teto, portas-suicidas, alongamento, ou encurtamento, Hebmuller, Fusca-rod ou qualquer coisa que imaginar. Ele até fez Fusca de quatro portas!

Lógico que tem uma galera que torce o nariz quando vê um Fuscas desses. Os “Zé Frisinhos” ficam loucos. Mas Magrão não parecia se incomodar com isso. Por mais que são extremamente modificados, ainda são Fuscas, complementados com identidade pessoal. Cada trabalho foi um desafio e realização de um sonho do cliente.

Ok, pra ser sincero, eu não curto Fuscas com faróis de Ford Ka, Polo e Corsa. É gosto pessoal. Mas é sempre importante respeitar gostos alheios. Afinal, todos nós gostamos de uma coisa só: carros. A ausência de preconceito não era apenas com Fuscas modificados. New Beetle também era respeitado. Afinal, New Beetle é uma bela releitura e homenagem do Clássico Fusca. Por quê não incrementar mais alguma coisa?

Ronaldo Magrão decidiu modificar o seu New Beetle por duas razões: conforto e mecânica do século 21 (como diz o mesmo) e visual das antigas. Como o sonho dele era ter um Fusca dos anos 50, então ele decidiu modificar o visual do New Beetle pra ficar com a cara de antigo.

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É uma modificação reversível. Segundo o Magrão, não foi feito sequer um furo na lataria original. Se quiser deixar como estava antes, é só desmontar e montar as originais de novo.

Além de tocar a oficina, ele também foi presidente do Clube do Fusca daqui da região – O Fusca Clube Ferdinand Porsche (em homenagem ao projetista do Fusca). Infelizmente, o Ronaldo Magrão faleceu em 2012. Fusqueiros de todo o Brasil ficaram de luto por perder um grande profissional e admirador de Fuscas. Hoje, quem toca a oficina e clube é o seu filho Johnny Vilella. Inclusive, o atual nome do clube é “Fusca Clube Magrão” (em homenagem ao seu Pai).

Johnny acompanhava o seu pai nas oficinas, encontros e rolês desde pequeno. Cresceu junto com a oficina e com este Fusca Rolezêro que eu vou contar um pouco mais tarde.

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Chamativo, imã de blitz, único!

“Foi tudo uma coincidência”, diz o Johnny. Ele conta que antes do seu pai falecer, estava cursando engenharia civil e trabalhando como montador. Logo quando a empresa mandou o Johnny embora, o seu pai ficou internado. Ele nem acreditava que isso poderia acontecer: tocar a oficina.

“Mas não tem como, tá no sangue, eu cresci dentro do Fusca.”

Johnny realizou o maior desejo do seu pai: seguir em frente e tocar a oficina. Bom… sobre aquele Fusca flamejante com teto rebaixado. Cara! Esse bicho tem muita história pra contar! Topou um rolê de 30 dias. Viajou o Brasil todo, parando em cidade em cidade!

Inclusive, até acabou se encontrando com os possantes do Nelson Piquet!

E parece que os policiais viviam parando o Fusca… Talvez por verificar a documentação do Fusca todo modificado, ou, por curiosidade mesmo?

Hoje, o Fusca se encontra em Curitiba. Só que na cor preta.

Bom! Pra quem quer deixar o seu Fusca zero bala, original ou modificado, a oficina se encontra em Suzano, Av. Antonio Marques Figueira 1890, em frente a Santa Casa.

 

Retomando!

Ok, voltamos para a programação normal! Bom… cês viram que não dava pra pintar a Kombi de jeito nenhum em casa. Compressor fraco demais e galera tava com a cabeça quente. Fora que podia manchar as paredes amarelas de preto e também dar intoxicação nos cachorros e gatos daqui de casa.

O que deu pra fazer, era pelo menos jogar um fundo cinza.

Tá! Quem pode fazer o serviço? Obviamente, o pessoal da Auto Magrão Car. Tava fácil descobrir, né?

Lembro que, na época que eu estudava, pegava transporte coletivo. O trajeto passava em frente a essa oficina. Sempre eu torcia o meu pescoço porque sempre tem um monte de Fuscas e antigos amontoados naquela pequena oficina. A torção do pescoço piorava com isso daqui:

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Bônus! Foto da exposição do FCM no Bunkyo 2016.

Já vi Fuscas de várias raças e espécies. Mas não como este.

Arrá! O Coffee Break não parou ainda! Mas agora vai ser rápido: este Fusca baseado no Homem-Aranha foi o presente do Magrão para o Johnny. E já bateu o “VDO” quando era turbo!

Retomando: quando os meus pais questionavam sobre onde e quem iria fazer o serviço, lembrei na hora da oficina.“Leva lá no Magrão. Os caras vivem mexendo com Fusca e Brasa!”

Chegando lá, lógico, deparo com um monte de Fuscas – uns com teto rebaixado, Hebmuller (este foi exportado para Angola), conversível e um Karmann Ghia TC.

Conheci mais uma figura gente boa pra caramba! O Keno-san. Um senhor simpático, detalhista pra caramba.

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Keno-San conhecia o Magrão faz um bom tempo, des de quando eles trabalhavam na Ford. Ele estava ali terminando de lixar um parachoque de um Celta que foi batido. Aí comecei a trocar uma ideia com ele.

Tinha uma Kombi Corujinha que estava quase pronta. Já estava pintada, bem zero bala. Era só colocar o motor, peças, interior e voilá! Já tá pronta. Aí eu comentei com o Keno-San: “Caramba! Tá bonitona essa Kombi, hein!”, daí ele logo respondeu.

“Que nada! Tem muitos detalhes pra fazer ainda! Tem uns defeitos na pintura! Tem que re-pintar algumas partes e etc e etc…”

Enquanto isso o Johnny falava: “Tá pronta sim! Já já vou montar a Kombi”.

Dei uma volta na Kombi, olhei bem e procurei supostos defeitos na pintura… Juro pra vocês que o bicho tá zerinho! É só montar e andar! Mas mesmo assim concluí que eu podia deixar a minha Kombi lá – ela estaria em boas mãos.

Trocamos mais ideia ainda, contei que era uma Kombi Food Truck e, logo o Johnny convida para participar do 15º Encontro de Fuscas e Antigos de Suzano.

“Da hora! Quando que é esse evento?”

“Daqui a duas semanas!”

Fiquei calado e pensei “Holy Sh**…”

Até antes, tava todo mundo tranquilo e sem pressa (embora as contas estavam com pressa). Depois que eu ouvi “duas semanas”, senti que tive que acelerar a coisa! Queria trabalhar naquele evento de qualquer forma! Porque, cara… imagina o Kombão inaugurando junto com os seus familiares!?

Marcaram a visita, que foi no mesmo dia, para ver como estava a Kombi e definir o orçamento.

O Keno-San deu umas trocentas voltas na Kombi, dava uma olhadinha de perto em cada parte, ficava surpreso com o caramujo dela comentando “Óia! Issaê é bom, hein!” e dava mais voltas, agachava, olhava de perto, enfim. O Keno-San deu o preço.

Quando eu ouvi, fiquei meio chateado… Pois não tinha mais dinheiro pra gastar. Então começamos a tretar negociação.

O preço que eles deram incluia mais detalhes na funilaria, acertos, pintura no interior, uma caprichada bem feita. Só que o que eu precisava, era apenas uma jogada de tinta. Ainda mais, tinha o evento nas próximas duas semanas! Então iria ser difícil dar aquela caprichada que a Kombi merecia. O Johnny entendeu a situação, mas o Keno-San queria caprichar na Kombi de qualquer forma…

Aí o Keno-San dava os argumentos de detalhistas: “Mas tem que caprichar bem! Se não… já pensou? Os clientes estão ali comendo, daí vê um risquinho na pintura, daí ficam olhando e comentando ‘Nossa… tem um risquinho aqui…’ “ . Nessas horas eu fiquei quieto, mas com uma vontade de rir (o Johnny não tava aguentando mais, já queria rir), eram comentários sinceros de detalhista, justificáveis, mas engraçado ao mesmo tempo.

Enquanto isso, o Johnny comentava: “O evento é daqui a duas semanas! Só vai dar tempo pra jogar a tinta!”

— “É, Keno-San. É só dar uma jogadinha de tinta. O evento tá perto. Pode ficar tranquilo! Do jeito que sair eu vou ficar satisfeito”, eu disse.

— “Ok! X Reais! (Foi 1/3 do preço)”

— Negócio fechado!”

— “Então… cê sabe como eu gosto de caprichar nas coisas, né!? Se eu pintar e sair um mísero risquinho, eu vou lixar tudo e pintar tudo de novo!” (Sim. Ele faz isso mesmo)

Cara… eu juro pra vocês. Se o tempo não fosse curto, com certeza iria topar a caprichada 100% do Keno. Iria vender as minhas coisas, fazer o impossível.

Dias depois…

Ok! Era o dia de levar a Kombi pra oficina! Como eu vou manobrar essa Kombi na garagem?

O meu pai não estava a fim de manobrar o Kombão e, eu c*gando de medo por causa da visibilidade limitada. Mesmo assim aceitei o desafio!

Foi bem legal ligar a Kombi depois de tanto tempo parada. Dei uma bombadinha no acelerador, pisei na embreagem e girei a chave. Bruuuuuuuuuuummmmm! Ratátatatatatatatatatatatata (simulando o barulhão do boxer com escape furado). Daí eu escuto o vizinho: “Eita po***!!! Que susto!!”

Foram minutos de musculação dentro da garagem. Direção dura pra caramba.

Uma dica pra galera: Se for dirigir uma Kombi e tiver que manobrar, nunca esterce o volante parado! A não ser se você quer ficar monstrão e aprender a parar de ser um besta quando a direção der pau. Ali tive que aprender na marra, de como dirigir a Kombi, ganhar músculos extras com a direção e decifrar o câmbio doido dela. Fora lidar com a visibilidade limitada.

Uma coisa que eu não entendo nessa Kombi… Não sei o por quê tem o retrovisor, sendo que só tem bancos e uma chapa branca nas minhas costas! Quando finalmente saí da garagem, me senti o cara! Quando eu consegui engatar a primeira e sair andando por aí, me senti realizado.

Senti um pouco de medo no começo. A Kombi é alta, tem umas férias na direção e, por causa do caramujo ela é bem mais instável do que uma Kombi comum. A distribuição de peso é muito irregular.

Mas mesmo assim, fiquei rindo como um demente dentro da cabine. Porque, cara! Dirigir uma Kombi é demais!

Quando cheguei na oficina… e vejo uma fumacei… de novo a fumaceira!? Pqp! To dando fora daqui! A correia estourou no meio do caminho e a Kombi pediu arrego na frente da oficina. Dali tivemos que empurrar o Kombão. Foram quatro pessoas para ajudar.

Bom… aí começa a correria. Aquela semana estava ruim no quésito “previsão do tempo” — tinha dia que chovia, alguns davam cara que iria chover mas não chovia, outro dia a chuva vinha do nada. Até que um dia que deu pra confiar no tempo e a Kombi ficou pronta!

Cara! Ficou outra cara! Sem comparações com aquela Kombi que eu peguei em Itaquera. Fiquei feliz em ver ela pronta!

O Keno-San ficou meio chateado por ter alguns “gatos” na pintura… Mas poxa vida… É compreensível. O tempo era curto, as condições climáticas não estavam ajudando. Fora que mesmo assim, o pessoal deu um trato extra na funilaria! Agradeço muito a equipe que fez o trampo! Se um dia eu conseguir ter um Puma GT, com certeza vou deixar com eles (e podem ficar tranquilos: esse trampo vai ser sem pressa!).

E o restante… Botei pra adesivar os logotipos!

 

Bonus especial!

Chegaram os melhores upgrades que posso fazer na Kombi e no Kapetinha!

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Cara… depois de colocar esses adesivos, senti que deu uma baita duma diferença na Kombi. Logo quando fui sair, ela deu um burnout e destracionou. Quase bati no poste. Foi um ganho de potência e tanto! Ainda mais! O caramujo ganhou mais um metro quadrado no espaço interno!

Já o Ford Kapetinha, com certeza o adesivo fez que acabasse com a má fama do motor endura. O motorzinho não é mais fraco e consegue regular as válvulas sozinhos!

Ok, pessoal! Vale lembrar que é bacana participar do Crowdfunding. Sério. Aqui tem conteúdos de primeira totalmente gratuitos. O pessoal do FlatOut tá sempre trampando firme. Inclusive, tem que aguentar em revisar textos como esse que estou escrevendo.

Então, vamo lá pessoal. Não é que estou obrigando, mas quando puder, dê uma força pros brother aí, beleza?

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Mais bônus especial

Des de quando eu peguei a Kombinha, sempre pensei em fazer um Engine-Swap bacanudo. O motivo não é pra ficar apenas exclusivo, mas também para conseguir subir as pirambas que a coitada sofre pra encarar.

Lógico que o motor deveria ser um boxer. Então, assim como muitos, pensei em colocar um Boxer Subaru. Até que apareceu essa beleza:

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Eu comprei.

Sim! É de verdade! Eu até pago 100 reais para você acreditar em mim!

Cara. Até vejo a Kombi fazendo umas labaredas de fogo por causa do Anti-Lag! E vai ser uma revolução da culinária! Eu pretendo fazer churrasco assado nas chamas do escapamento!

É mentira, pessoal. Não comprei nenhum boxer Subaru.

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Foto filosófica pra encerrar o post de hoje.

Por Tobita Matsuki, Project Cars #348

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