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Project Cars Project Cars #366

Project Cars #366: uma preparação de Stock Car para meu Chevrolet Opala 1977

Olá a todos. Nesta terceira parte finalmente falarei da parte do motor do Opala — como fiz a troca e a preparação. Como tinha dito antes, por achar o motor meio fraco, resolvi abrir e dar uma olhada. De cara vi que o problema eram os tuchos hidráulicos que não enchiam e a ignição que ainda era com platinado. Bom… vamos às compras!

Primeiro veio um jogo de tuchos mecânicos Crower, e um distribuidor HEI ProComps. Como você sabe, o que é um flato para quem já está todo sujo? Nessa linha de pensamento decidi fazer uma preparação como a dos Stock Car dos anos 1970, afinal de contas gosto das coisas mais ao estilo de época. Então veio um comando Isky 525B carburador, um Weber 40, balanceiros roletados, molas, pratos, travas e tampa de válvulas novos, varetas, coletor de admissão e escape e, junto com tudo isso, a primeira quebra. Se você não travar a engrenagem do comando do Opala, ele irá andar. Foi o que aconteceu: os tuchos foram para nos pistões e camisas. Quando vi o estrago quase pensei em vender e desistir da ideia.

Na verdade, eu meio que desisti, afinal já tinha gasto muito e o Opala ainda não andava. Acabei meio que deixando o carro de lado, afinal já tinha minha CRF 250R, uma gaiola e uma Caravan que acabei comprando para matar a saudade do Opala.

Essa Caravan, para falar a verdade, foi a mais barata de todas e é a que mais me ajuda nas andanças de puxar coisas pra lá e pra cá. Eu ainda estava fazendo paraquedismo e rapel, então ocupava meu tempo com coisas que gostava — e também gastava uma grana. Mas, sinceramente, toda vez que chegava na garagem de casa e olhava o Opala lá embaixo da sua capa, pensava: “Cara eu tenho que terminar isso ainda. Um dia vou fazer”. E assim seguia.

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Até que um dia finalmente não aguentando ver ele ali jogado num canto, comecei a fazer uma economia, juntei uma grana, depois mais um pouco. Meu pai me deu uma força, embarcamos o carro no caminhão da transportadora do meu pai rumo a Curitiba — eu meu primo e minha namorada. Depois veio um comando novo, pistões e válvulas maiores,  retrabalho no cabeçote, um comando ainda mais bravo, um Isky 525C, um dos mais de alta da linha deles. Basicamente só aproveitamos o bloco e o cabeçote.

No tempo que o motor estava sendo feito aproveitei para colocar freio a disco na traseira, o que deu um baita trampo — mais pelo fato de eu gostar de fazer as coisas por conta própria. Não que eu saiba, mas mesmo assim vou metendo a cara. Foi sofrido mas deu certo: refiz eu mesmo toda a elétrica dele; já que sou formado em elétrica pensei em aproveitar pra fazer isso eu mesmo que era algo que eu gostava.

Em relação a potência muitos me pergunta. Na real ainda não passei o carro no dinamômetro — nem pretendo –, mas um Opala de Stock Car tinha, na época, algo entre 250 cv e 320 cv. Não sei se o meu tem tudo isso, mas posso falar que para mim ficou muito bom. Gostaria de terminar o texto dizendo terminei meu Opala, mas quem tem carro antigo sabe como é.

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Por enquanto fico por aqui. Mais adiante enviarei uma última parte desta história. Até lá!

Por Cristiano Schneider, Project Cars #366

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