Olá, tudo bem? Chegamos ao sétimo capítulo dessa saga muito doida, e agora acredito que chegamos no ápice da loucura. Você logo pensa, tivemos progresso no carro prata? Não, tivemos progresso no carro cinza? Não, o que tivemos então? Se você prestou atenção ao final do último post já entendeu o que vem por aí.
Antes de tudo quero compartilhar uns pensamentos que aprendi ao longo dessa jornada com os carros e ao longo deste compartilhamento de informações no FlatOut. Não quero ser o dono da verdade, sob hipótese alguma — é apenas minha humilde opinião.
Antes de me aprofundar no universo dos carros, eu era o típico motorista comum. Quando um amigo disse que queria comprar um Stilo com teto, eu falei que ele estava maluco por comprar um carro que só dava problemas e mais um monte de opiniões leigas. Na minha trajetória automobilística, eu peguei bronca dos Volkswagen lançados depois do fim dos anos 1990. Para mim os únicos Volkswagen bons foram feitos antes disso. Depois era tudo uma porcaria. “Como pode o Jetta ter o mesmo botão de ligar o farol do Gol? É por isso que Volks não presta” e blá blá blá.
Então conheci o Flatout, lembro até hoje que meu amigo de codenome Driver, me mandou via Whatsapp uma reportagem sobre o Puma sendo fabricado nos dias de hoje com ferramental antigo. Abri o link, li a reportagem e falei: “WAT? Que site mais **** esse, caracas!”
Pirei na hora. Sabe o que eu fiz depois disso? Fui lá na última página dele, no pontinho lá em baixo, e vi matéria por matéria. Juro. Lógico que algumas matérias eu começava a ler e, se não me interessasse, eu deixava de lado. Mas eu abri página por página do site, passei o olho em tudo e li uns 85% do material. Nunca tinha visto um site tão bacana de carros, bem mais interessante do que o site de outras revistas que não vou citar aqui.
Quando cheguei na parte do Project Cars eu pirei. Que baita ideia! Muito show a galera compartilhando as suas experiências com carros, as dificuldades para modificar, os custos. Pensei: “Que top isso! O cara que tem um carro igual pode ler isso aqui e evitar algumas dificuldades que possam aparecer, porque está tudo aqui, tudo show. Lembro que um dia encontrei um cara com um Voyage que queria dar uma incrementada no carro dele, lembrei de um PC e, na hora, abri o FlatOut pra ele. É claro que ele pirou: tinha um passo-a-passo prontinho publicado.
Além do fato de o cara ter um carro igual, tem o fator da curiosidado. Aqui faço menção honrosa daquela primeira leva de PC do Tempra com motor de Alfa (cadê você, mininu? Quero saber como anda essa treta aí), do BMW 850 e do Mercedes 190. Putz, esses dois últimos mesmo, são paixão forte: minha primeira miniatura 1:18 foi uma 850i, e uma das que ficaram comigo depois do casamento.
Quando eu comprei meu ZX prata, na hora resolvi fazer os vídeos e colocar no YouTube, no estilo Project Cars do FlatOut. Foi inspiração pura, porque eu já tive vários Project Cars, mas você sempre acaba compartilhando só com os amigos, ou com os curiosos que vêm perguntar sobre o carro. Daí, totalmente motivado pelo FlatOut, pensei: “Vou fazer vídeos do ZX para o mundo!”.
Quando comprei esse carro, entrei em fóruns, grupos do whatsapp, páginas do Facebook etc. Mergulhei de cabeça nesses grupos e tal, isso porque até então meus PC anteriores eram coisas simples, como Fusca, Parati e carros relativamente tranquilos de se mexer, mas com o ZX a briga era outra.
Veio então a escolha da galera no FlatOut, e olha que fiquei surpreso, pois fiquei totalmente na moita sobre minha inscrição. Não pedi voto pra família, pra minha mãe, pra ninguém, muito menos pra galera dos grupos que eu frequento, e mesmo assim a galera votou e hoje estou aqui.
Tá, você pensa, mas porque cargas dágua você está contado tudo isso? Está deprimido? Menstruado? Vai comer chocolate!
Não, meu amigo. Acontece que toda essa trajetória me ensinou a ter respeito. Sim: respeito. E, sem puxa-saquismo, o FlatOut colaborou muito pra essa minha mudança de atitude, por que eu pude ver aqui a paixão da galera, o seu amor por carros, as suas motivações por ter ou não ter um carro, e isso sim que é importante. É só depois dessa maturidade toda que me considero um gearhead de verdade.
Falo isso, porque eu vejo muita besteira por aí. Sempre de pilotos de teclado, gente frustrada, com algum tipo de minimização na sua vida ou algo do gênero. E que não faz a menor ideia de como é tocar um Project Car.
Bom, saímos da parte desabafo e voltamos para o que interessa:
Os carros
Paramos na parte que eu estava com o ZX Cinza, curtindo a vida adoidado e dando umas bandas na madrugada com a galera, daí logo vem aquela legenda “felizes para sempre”. Opa, aqui não! Nunca estamos felizes, e foi isso que aconteceu.
Como eu já disse, a exposição no FlatOut me deu muitos novos amigos, já ajudei a comprar e vender ZX no grupo e numa dessas empreitadas de ajuda eu comecei a ver um ZX pra um conhecido meu. O carro estava em São Paulo, era preto, e aparentemente estava bom. Já havíamos falado sobre o carro no grupo do whats, na descrição do anúncio sem querer o dono havia colocado umas informações erradas, que o carro precisava trocar cabo de vela porque estava falhando. Como esse carro não tem cabo de vela, a bobina vai direto em cima das velas, discutimos no grupo que deveria ter mais coisa ali e que aquele carro era “Cilada, Bino”.
O dono dele até frequentou um tempo o grupo do whats, ele nos buscou para arrumar os defeitos do carro e sempre reclamava que arrumava uma coisa aqui e quebrava outra coisa ali, ele estava tentando vender o carro mas estava difícil.
Procurando um carro para esse conhecido, eu comecei a conversar com o Guilherme, ele saiu do grupo sem querer, mas eu ainda tinha o contato dele, até pediu pra eu colocar de novo mas eu deixei quieto. Depois explico. Conversa vai conversa vem eu pedi pra ele me mandar uns vídeos do carro e depois pedi uns vídeos mais detalhados. Eu estava quase fechado com o rapaz, quando por um infortúnio o Guilherme viajou, só voltaria depois de uma semana e não teria como assinar o recibo de compra e venda antes, advinha o que aconteceu? O cara desistiu, óbvio. Mas então entrou na minha cabeça maligna uma ideia, eu preciso desse ZX.
Esses são os vídeos que ele me mandou, um quase especialista em ZX como eu consegue identificar algumas preciosidades neste vídeo, como acabamentos em ótimo estado e sem furos, nenhuma batida no carro pois as longarinas estão perfeitas e as Acavs no lugar, dentre outros detalhes.
Bom, mas daí tem aquele problema de ter trocentos carros aqui em casa, e que mesmo minha mulher sendo uma santa, até santidade tem limite. E agora? O que fazer?
Alguém esses dias perguntou como ficava aqui em casa os carros. Bom, aqui estão as fotos, só para ter uma ideia:
Aqui é sempre assim, a rua é muito tranquila, daí sempre é uma montoeira de carro na frente de casa e a rua totalmente deserta. À noite fica mais bacana. Pra quem não lembra, é o carro da mulher, um carro de rolo, o meu carro da empresa, um zx, outro na oficina e a última sucata que ficou faltando desmontar. E quando chegasse o outro ZX? O que eu faria?
Bom, pensando nisso fui conversar com a mulher, coloquei um colete a prova de balas, passei um perfume, levei um chocolate e fui encarar. Primeira coisa que ela falou: “Você não vai ficar com três ZX!”
Putz! Aí falei pra ela que o carro estava bacana, bem melhor do que o cinza, que a cor eu gostava, a placa também, e conversa vai, conversa vem ela disse: se tu vender o cinza tu pode comprar esse carro. Daí pensei, ferrou, como vou conseguir vender o Cinza em sei lá, duas semanas? Porque eu não podia contar com a sorte, vai que aparece um doido e compra o carro do Guilherme?
Então começou a saga. Anunciei o carro só nos grupos do whats e pedi pra divulgar só pros mais chegados, nada de OLX e propostas toscas, mesmo porque coloquei um preço muito barato no carro, praticamente estava pedindo o valor que tinha gasto com ele até então.
Apareceu um interessado, levei o carro, ele queria pegar um carro mais simples e dar uma entrada num AP, a mulher dele não gostou, o que? Não gosta de ZX? Eu trocava a mulher, lógico. E nada daqui, nada de lá, uma ou outra proposta de troca, até que de repente no nosso grupo mesmo o Fanha me chama e fala: “Ei, quer trocar no Escort? Te dou um jogo de roda junto”.
Daí fui lá consultar a patroa.
– Amor da minha vida, mulher mais linda do mundo todo a quem juro fidelidade eterna, como você está linda hoje, que beleza incomparável. Então, olha só, eu vendi o carro de rolo e daí teoricamente abriu uma vaga ai, se eu trocar o ZX num Escort que é mais fácil de vender eu posso comprar o outro? Já te falei o quanto você está bonita hoje?
Não é que ela disse sim? Pois é, deve ser meu charme, mas nem é viu? É que ela sabe que eu não ia querer ficar com o Escort, iria vender ele mesmo, então descartando a hipótese de existirem três Coupê aqui em casa ela ficou sussa, e quer saber? Se tivesse os três aqui eu ia dar uma enrolada forte pra vender o cinza hein? Essa mulher me conhece
Então tá, marquei de ir a Curitiba pra ver o carro do Fanha. A história dele era mais ou menos assim, quem lembra, o Fanha vendeu um Dakar pro Kaio, de quem fiquei amigo aqui no Flatout. O Fanha precisou vender porque estava desempregado fazia uns oito meses e a coisa apertou. Aí ele se despediu do Dakar, como ele estava sem carro, um amigo dele vendeu um Escort parado a uma era em suaves prestações, na broderagem mesmo, do tipo, pago quando der e tal, amigo faixa mesmo. Daí aconteceu que o Fanha arranjou um emprego e as coisas melhoraram, ele quitou o Escort e bateu aquela coceira de novo de ter um ZX, aquele vicio maldito de se incomodar.
Parti pra Curitiba então pra ver o Escort, um XR3 Vermelho com os bancos em ótimo estado, mas uma pintura horrível, toda queimada, um furo no escape, uns piscas quebrados aqui e ali, ar sem funcionar, teoricamente seria loucura eu entregar um carro em bom estado de pintura, com o ar funcionando e outras coisas mais chave na chave com o Escort, mas quer saber? Que se dane! Uma porque o Fanha é um cara extremamente gente boa, cara top mesmo, sempre ajudou a galera, sempre parca, honesto, e outra, eu precisava comprar aquele outro ZX.
Não se engane, nas fotos a pintura até parece bacana, mas só parece. Aproveitei que a mulher estava de férias e disse pra ela que tinha fechado com o Escort, isso foi num domingo, o Fanha só iria me entregar o carro na quinta feira, mas na segunda de manhã eu já fechei o ZX e pau na boneca. Meu pai foi lá buscar o carro e pronto. Depois eu iria ver o que eu ia fazer com o Escort.
Nas fotos é possível ver o jogo de rodas que o Fanha me deu, um jogo 4×108 Zetta aro 15 com pneus semi slicks destruídos. Inclusive este jogo está a venda, se alguém quiser estamos ai.
Na outra foto o carro está com uma roda simples e não original, teoricamente eu teria que vender ele assim, teoricamente, porque o bichinho do Zé Frisinho coçou e eu não poderia deixar um carro com potencial ficar daquele jeito. Então a primeira coisa era pintar o carro. Mandei em um pintor de amigo meu e pau na boneca, o bicho curtiu o carro e caprichou por um preço bem bacana.
Já ficou outro carro, mas essas rodas me incomodavam. Eu tinha que ir atrás das originais. Procurei nos sites de classificados e todas custavam mais de R$ 800 o jogo. Sem condições. Daí num dia desses de trabalho, passei em uma cidade aqui perto na frente de um ferro-velho e vi alguns Escort jogados. Olhei bem e topei com um Escort L com as rodas originais. Parei e a pedida era R$ 450, na hora mandei tirar que eram minhas. Arrematei ainda um volante em bom estado e botões para o ar condicionado que estavam quebrados no painel.
Comprei no Mercado Livre os piscas novos, e um farol de milha usado porque tinha um quebrado no carro. Também comprei duas calotinhas novas e mandei pintar a roda, gastei uma pequena fortuninha nele, mas ele merecia, ficou bacana demais.
Mandei lavar ele por dentro, como minha mãe estava me visitando nessa semana, pedi pro cara da lavação ficar com o carro no final de semana, visto que a lavação dele fica em casa e ele dispõe de um bom espaço. Falei pra ele caprichar no carro, que pegaria na segunda.
Foi então que o irmão dele viu o carro lá parado e se apaixonou. Eu nem tinha trocado os piscas e o milha porque eles nem tinham chegado ainda, e o Bruno me manda um whats: “Ei, quer vender esse carro?”
Foi então que sem anunciar no OLX nem nada e muito menos andar mais de 50 km com ele que eu vendi o carro, pelo mesmo preço que paguei e gastei nele. Não ganhei um tostão, mas deixei minha mulher feliz pois o dinheiro voltou pro banco. Encontrei um dono bacana pro Escort, que eu sabia que cuidaria bem do carro. Fora que eu sempre consigo dar uma espiadinha no bicho. Duas semanas depois ofereceram R$ 2.000 a mais do que ele pagou, e lógico, ele não vendeu. Esse é gearhead.
Bom, voltando então para o Coupê. O carro estava em São Paulo na casa dos meus pais, combinei de meu pai trazer o carro depois de 15 dias, pois como minha mãe estava aqui, ele podia trazer o carro e ir embora com ela, e ela só iria embora depois de 15 dias.
Pensa na agonia então: o carro lá, eu aqui, sem nenhum ZX pra ser feliz. Esse carro vicia, é sério, não sei explicar essa doença que tenho pelo ZX. Se tu nunca dirigiu um te falo, é uma experiência única. Pra comparar, eu estava com dois carros aqui do mesmo ano, um ZX e um Escort, e quer saber? ZX monstro em tudo, faz o Escort parecer um popular.
Você que está me acompanhando aqui desde o começo certamente teve um dèja vu: o pai desse louco num ZX vindo pra SC, vai fundir de novo o motor, ainda mais que meu pai identificou um vazamento de água no radiador, pronto, vai dar merda.
Mas dessa vez fui esperto, fiz um seguro de terceiros para o carro. Paguei módicos R$ 500 em parcelas sem juros e falei pro meu pai: se der qualquer coisinha mínima que for, você enconsta o carro e chama o guincho. Essa dica ganhei do meu corretor. Caso você não queira manter o seguro, faça parcelado em 10 vezes e depois que você buscar o carro tu cancela. Baita dica essa! Melhor gastar R$ 80 pila e buscar um carro com segurança do que pagar R$ 1.200 de guicho como eu fiz da outras vezes. Mas no meu caso, o seguro vai ficar no carro mesmo — nunca se sabe quando vou precisar de um guincho.
Meu pai comprou um Red Bull, colocou um galão de 20 litros de água e pau na boneca, pegou um baita trânsito na Serra do Cafezal e, depois de 11 horas de viagem (um trajeto normalmente feito em 7 horas), ele chegou são e salvo. Nem pude acreditar: o primeiro ZX que vem andando de outro estado! A maldição estava quebrada.
Como ele chegou de noite, eu não pude inspecionar o carro direito. Ele chegou quase uma da manhã e eu estava com sono. Então fui dormir, mas no dia seguinte dei uma boa olhada e já fui com o bicho para a igreja.
No domingo então foi aquela visão raio-x, e posso dizer, o carro estava melhor do que eu pensava nos vídeos. A pintura tem uns detalhes pra tirar como uns raladinhos, mas coisa mínima. Os pneus e rodas estão top. A elétrica do carro está zuada, aí o bicho pega. Colocaram um alarme que cagou com o carro, ele dá umas falhas do além. O carro nunca bateu, as duas placas tinham a marcação 1995, eram as originais.
O alarme original deste carro tem um miolo pra desligar no cofre do carro, e este miolo tem até uma capinha original nunca vista em nenhum outro carro, talvez uns três ZX do grupo tenham ela. Na frente os dois para-barros estão inteiros, isso é algo raro, pois até carros em estado maravilhoso faltam esses para-barros, e não se encontra em lugar nenhum essa peça, o carro está incrivelmente original, com pequenos detalhes mesmo. A maioria dos problemas são elétricos por conta do alarme e também por conta de um jumper que fizeram pra anular a senha do carro, isso porque alguém deve ter esquecido o código e o carro não ligava.
Para sanar este problema, ao invés de reprogramar a memória EPRON do módulo, fizeram um jumper e picotaram o chicote, que vai ter que ser refeito. Os bancos não estão legais também, o painel não funciona quase nada, só a velocidade com mal de Parkinson e a temperatura, o resto ou não funciona ou está piradinho.
Mas querem saber? Isso pra mim não é nada, estou completamente maluco por esse carro, essas coisas elétricas é fácil refazer, agora achar um carro nunca batido e que tem itens originais raríssimos? Isso é o mais importante pra mim. Inclusive eu havia comprado um coletor de BX pra retirar as ACAV do outro Coupê cinza, até pensei em colocar no preto, mas depois de ver o carro tirei a ideia da cabeça, esse preto vai ser meu Projeto Placa Preta e vou deixar as ACAV funcionais, mesmo porque falta só uma solenoide que consegui comprar, e estou vendendo o coletor. Be alguém quiser dá um salve ai, fica TOP em PSA (ZX, 306), dá uma diferença legal.
Mandei o carro para a Weber pra começar a arrumar essas coisas, mas daí tinham batido no carro da empresa e depois de um parto eu parei ele pra arruma, o que fazer? Pega o ZX nas coxas mesmo e borá trabalhar, daí fiz esse vídeo aqui contando a história do carro e mostrando os detalhes raros.
Devolveram meu carro da empresa e o ZX voltou para a Weber pra continuar a resolver os problemas. Neste momento estão trabalhando no chicote e na parte elétrica do carro, fora isso vou revisar ele inteiro, do pé a cabeça. Vou verificar freios, trocar todos os fluidos, absolutamente todos, menos o da caixa, o resto tudo vai ser substituído. Suspensão vai ganhar revisão geral e o motor também. Depois que sair da Weber eu vou levar ele pra fazer todos os retoques de pintura, polir, trocar o couro dos bancos e mais coisas que estiverem pendentes, lógico que vou atualizar vocês sobre os dois carros. Até agora consegui tirar o volante e levar para trocar o couro e já dá pra ter um ideia de como vai ficar o resto.
O intuito desse carro é deixar ele zerado, inclusive já ganhou até uns mimos na semana que usei ele para trabalhar.
Capa sob medida pra proteger o Black. Gearhead é isso aí: mimamos nosso carro e gastamos com ele sem fazer as contas se vale a pena ou não.
Bom, e o prata? Como fica nessa história? Bom barrigudinho, agora temos novos rumos para ele, pois com a chegada do Black, o Dimitri, (ganhou esse nome por acidente, explico no próximo post), vai fazer carreira na pista. Já que consegui um carro completamente original, o ZX prata vou deixar no acerto para Track Day e Hot Lap, além de uns possíveis peguinhas no sábado a noite. Não vou tirar nada do carro, aliviar peso e tal, o carro vai ter os ups de coletor que eu já expliquei, quem sabe mexer no escape e pronto, não quero ser o recordista da pista, quer simplesmente pegar minhas filhas e me divertir por ai, só, inclusive já comprei até o capacete delas, olha só a cara da mais nova de alegria, a mais velha está empolgadíssima.
No momento que estou escrevendo este post estou aqui, deprimido sem nenhum ZX, mas ansioso pra que um deles volte pra casa, pelo menos eles se encontraram, pena que a primeira vez foi na oficina. Até a próxima, pessoal!
Por André Lenz, Project Cars #417