Olá, pessoal do FlatOut. Meu nome é Leonardo Rocha, sou do Rio de Janeiro e nestes próximos posts vou contar a vocês a história e a preparação do meu “Mustang Interceptor”.
Tudo começou por volta de 1989, quando eu meu irmão começamos a andar de kart — eu na categoria 4º Maior e meu irmão na 4º Menor. Como eu demonstrei mais interesse do que ele, decidimos que eu iria partir para o mundo do automobilismo. No meu tempo nas pistas, corri em várias categorias Dentro desse tempo eu corri em várias categorias além do kart, como a Fórmula Ford, Copa Fiat Uno, Campeonato Brasileiro, Campeonato Regional Grupo N, Divisão 1 no Rio de Janeiro.
Sempre tive paixão por carros com motores V8, meu primeiro veoitã0 foi um Mustang 1967 GT (amarelinho, cor de primavera) ainda nos anos 1990, um carro que reformei em 1995. Tudo feito na minha oficina, a LR Service. A paixão por aquele puro sangue foi era tanta que dois anos depois, em 1997 eu adquiri o meu “Mustang Interceptor”.
Originalmente, ele era um modelo Cobra 1995 com câmbio automático. No início eu queria fazer um carro de rua que fosse forte, com potência na casa dos 400 cv. Depois que terminei esse projeto, meu irmão comprou um Mustang GT 1995 branco, com câmbio mecânico. Um dia estava andando na rua com o Interceptor quando seu câmbio automático quebrou. Aproveitei a ocasião para trazer um câmbio manual igual ao do Mustang do me irmão, um Tremec T5.
Como eu já tinha feito várias modificações e testado todas elas, começamos a participar dos eventos do Oktane Track Day. No começo fazíamos ótimos tempos se comparados aos outros carros, mas como o evento cresceu e começou a atrair carros mais potentes e pilotos melhores, e o miolo do circuito não ajudava muito, começamos a virar tempos abaixo dos cinco primeiros.
Então decidimos parar o carro e desenvolvê-lo ainda mais para as pistas, mas de forma que ainda fosse possível andar nas ruas.
Essa modificação levou quase três anos desde o início até o acerto final do carro. Começamos a virar entre os cinco primeiros, mas como cada vez mais carros viravam na nossa frente, começamos a cogitar a possibildade de transformar o Mustang em um carro de pista, que pudesse ser habilitado até mesmo para corridas oficiais da CBA.
Com isso, o Mustang Interceptor hoje tem diversas modificações e trabalhos no motor para maximizar seu desempenho, como taxa de compressão mais alta de 11,5:1 e comando 290 Ford Racing, que levaram o motor a cerca de 500 cv, suspensão Koni, freios Wilwood, e rodas de stock car.
No próximo post, vou contar mais detalhes dessa preparação atual do Mustang Interceptor. Até lá!
Por Leonardo Rocha, Project Cars #98