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Project Cars Project Trip #278

Project Trip #278: de carro por Los Angeles e San Francisco

Fala galera! Estou de volta para a segunda parte do PC Road Trip! Na primeira parte eu passei em Vegas por dois dias e peguei a estrada a bordo de um Camry 2014 rumo a Los Angeles! E é daqui que continuo a jornada.

Após a aventura pelo Angeles National Park chegamos a Alhambra e resolvemos ficar a noite em casa para descansar e fizemos um programa bem americano: passamos em uma 7eleven, compramos bobagens americanas e uma pizza! Muito barata e muito grande! De volta pra casa, nosso anfitrião tinha enchido o nosso frigobar de cervejas artesanais!!

Viagem, paisagens sensacionais, carros, a mulher que eu amo, Camaro ’79, pizza e cerveja boa! Meu dia estava muito bom!

 

Conhecendo a LA dos turistas

No dia seguinte, apesar de o anfitrião ter feito muita questão de que fizéssemos programas alternativos (fuga dos turistas), decidimos começar pelo mais turístico dos passeios de Los Angeles. A calçada da fama!

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Chuck Norris, Walt Disney, Slash e Steven Spielberg. Antes da paciência acabar

Não que não seja interessante, mas é um lugar pra chegar, olhar e ir embora. Foi a primeira vez que parei em uma vaga pública com parquímetro. Não sabia como funcionava e tive que perguntar para um guardinha que estava próximo. Ele foi muito educado. Me ensinou passo a passo e inclusive me esperou ir na loja em frente para trocar dinheiro por moedas, pois aquele só aceitava moedas – alguns aceitam cartão. O tempo máximo no local era 30 minutos e não fiquei mais que isso por lá.

Muita gente, só turistas e vendedores de pacotes turísticos. A calçada é gigantesca e grande parte é formada por artistas que nunca ouvi falar na vida! Parei em algumas para não perder a oportunidade.

Mas foi lá que comecei a perceber a diferença dos carros entre as cidades que passei! Enquanto em Vegas vimos muitas limusines, Camaros, Mustangs e Ferraris, em LA comecei a ver mais Porsches e BMW’s. Haviam também muitos carros modificados e extravagantes!

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BMW i5 e um Juke. Não é todo dia que se atravessa a rua assim

Um belo Top Chop dobrando a esquina!

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Cor de sangue

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Cadillac + Elvis. Estamos em Hollywood!

De lá fomos para o Farmer’s Market e The Grove, que ficam um ao lado do outro. O Grove é uma vila bem charmosa cheia de lojas luxuosas. O lugar bem gostoso para sentar no gramado e curtir o momento. Já na hora de comer, o Farmer’s Market, que é o mercado local, tem diversas opções com uma interessantíssima variedade de estilos.

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The Grove e Farmers Market

Por lá tinha um Fiat 500 X em exposição. Não sei se vende bem, mas é bem diferente dos carros que fazem sucesso por lá.

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Depois fomos a Beverly Hills. Outro programa altamente turístico! Como curiosidade cabe a informação de que Beverly Hills é uma cidade cravada no meio da cidade de Los Angeles. Na verdade LA é cheia de retalhos do tipo! Ao menos umas três ou quatro cidades ficam “dentro” do mapa dela!

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Tudo que é cinza não é LA. E Beverly Hills está ali no meio!

As ruas residenciais do bairro são o retrato exato dos filmes e séries americanas! Rua larga, casas sem muros e cercas, jardins muito bem cuidados, muitas árvores e carros de luxo! Um lugar muito bonito e luxuoso!

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Me senti num filme americano dos anos 90

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Belíssimo Rolls Royce Silver Shadow

Já a rua principal do bairro é um desfile de ostentação! Lojas hiper luxuosas com vitrines absurdamente caras e clientes igualmente na ostentação. E do lado de fora carros incríveis! Rolls Royce Branco, Bentley amarelo, Mercedes espelhada, Cobra cromado e um Bugatti Veyron! O primeiro que vi ao vivo. Nunca gostei do carro. Sempre achei um exagero brutal, feito para aparecer, vencer no Super Trunfo, feio e sem jeito.

E ao vivo ele me pareceu exatamente como as lojas do lugar: Exagerado, luxuoso, enorme e chama muito a atenção. Mas não nego que é um carro incrível! Cumpriu o papel dele. Chamou atenção e venceu muitos super trunfos por aí! Infelizmente o primeiro estava estacionado e não consegui filmar o segundo que passou.

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Contraste

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Reparem na pinça de freio. Todo dia um 7×1 diferente

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Se sortear algum carro da foto pra mim, vou sair com o CR-V 2003 ali…

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Plymouth Prowler! Um ícone da história recente

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Observatório de LA

Saindo de lá fomos direto ao Grifthy Observatory. Um lugar espetacular! Ele é um pouco afastado do centro e no início das montanhas que cercam a cidade. A vista é sensacional! O lugar em si também é belíssimo e tem muita coisa bacana pra quem curte astronomia! Foi de lá que tirei a única foto da placa de Hollywood! O pôr do sol foi sensacional também! Este eu recomendo a todos! E principalmente ao pôr do sol!

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Lá atrás está o famoso letreiro!

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LA é uma das maiores metrópoles do mundo! E como não poderia ser diferente, tem muito trânsito! Mesmo tendo ido no final de semana sentimos muito bem o que é o trânsito daquele lugar! A rede de vias expressas lá é fantástica! É uma trama de Highway’s, Roadway’s, Freeway’s e Transitway’s inacabável! Mesmo com o GPS ligado o tempo todo, deu pra me perder algumas vezes!

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Companhias no trânsito de LA: Godzilla e Scion FR-S

 

Malibu e Santa Monica

No dia seguinte fomos para o litoral da cidade. Não muito bem da cidade… Lembra da colcha de retalhos que é LA? No meio do caminho vimos uma pequena lembrança de vocês!

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Na verdade era uma propagada da primeira classe de uma companhia aérea!

Primeiro paramos no Getty Center, um museu muito interessante construído nas montanhas com inspiração na Grécia antiga e com um jardim muito bonito! No estacionamento haviam vagas destinadas exclusivamente a carros elétricos! E elas tinham carregadores de bateria para usar durante a estadia! Vimos na ida um Leaf e na volta um Tesla sendo carregados.

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De lá fomos a Malibu! Famosa Malibu! Estrada muito bonita até estacionarmos e chegarmos à praia. Muito bonita (Não ganha da maioria das praias brasileiras, mas tem seu lugar!). Muito interessante perceber as diferenças culturais também nas praias! A forma de se vestir, a falta de vendedores, o clima… Estava rolando um campeonato de surf local e foi muito legal acompanhar o narrador com um sotaque carregadíssimo e as gírias indecifráveis (como no Brasil)!

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Almoço no Píer de Malibu

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Os primos curtindo uma praia. Detalhe para a belíssima combinação azul e bege do Fusca!

Junto com a cultura, mudam os carros! Como é uma região mais praiana, os carros se tornaram mais “pau pra toda obra”. Jeeps, Fuscas, Broncos, conversíveis pra todo lado e muitos trailers!

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Welcome to the Hotel California!

De lá fomos para praia de Santa Monica, outra cidade, essa mais próxima ao centro de LA. O píer é um lugar incrível! Parecia um formigueiro de tanta gente (era domingo), mas a diversidade cultural do lugar merece uns dois textos desse. Tinha artistas de rua pra todo lado! Dos ruins, aos péssimos, do rock ao gospel, do legalzinho àqueles que te tiram a atenção, o aplauso e fazem cair o queixo! Entre os visitantes tinham muitos locais, muitos turistas, negros, brancos, hispânicos, europeus, brasileiros, americanos de outros estados…

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O lugar é figura carimbada em diversos ícones da cultura pop recente. Esse parque (no meio do píer) aparece em vários clipes, filmes, games e imagens na internet! E não é por menos! Ele merece! Pessoas incríveis, lugar belíssimo, clima espetacular!!

Ao lado do píer tem centenas de pessoas praticando esportes de todas as formas! Barra, corrida, bike, basquete, ginástica, pessoas se jogando pra cima, se equilibrando sobre outras… um show! Fiquei surpreendido com tanta diversidade e disposição dos presentes!

Pra completar, é lá que termina a icônica Rota 66! Com direito a placa indicando o local exato!

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E o pôr do sol… Sem palavras.

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Ao sair me deparei com um belo exemplar de El Camino vermelha com rodas modificadas bem ao estilo Californiano! Dessa vez precisei pedir autorização ao motorista para tirar a foto, já que ele estava de olho em mim! Ele foi muito educado e gostou muito do meu elogio ao carro dele!

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Subida para San Francisco

O dia seguinte era o dia da subida para San Francisco. O mais longo e entediante trecho de estrada que pegamos. Seriam 382 milhas (611 Km) pelo interior do estado.

Tanque cheio, malas no carro e pé na estrada logo cedo. No trajeto, mais uma vez deparamos com diversos carros e situações interessantes!

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Um Jeep Wrangler sem as portas em plena highway! Não sei quanto a legalidade disso, mas eu garanto que não é a coisa mais segura que já vi, mas também garanto ser mais seguro que viajar com alguns carros nacionais com porta e tudo por aí!

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Um Porsche 356 impecável em cima do caminhão. Não é o lugar que ele gostaria de estar, mas com certeza havia um motivo nobre pra ele estar lá.

Precisa mudar de cidade mas não quer mudar de casa? Simples! Leve sua casa com você!

 

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Dessa vez o que reparei nos carros ao meu redor foi a grande quantidade de trailers! E cada trailer levava junto um carro no reboque! E na grande maioria das vezes era um Jeep Wrangler! Essa é uma cultura americana que acho muito bacana! Em todos os lugares existem estacionamentos próprios para eles! Diversos pontos de “camping” na estrada e nas cidades! Não chega a ser como no exemplo acima, mas também é da filosofia “caramujo”. Leve sua casa junto a você a onde você for!

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Cena comum nas estradas

Outro detalhe muito interessante da região é a seca que ela passa. São anos e anos de seca pesada. E isso influência diversas partes da população, inclusive os fazendeiros. Pela estrada passamos por diversas fazendas com cartazes gigantes de protesto e alerta contra a seca! Cartazes que iam dos mais educativos aos mais terroristas, que comparavam o desperdício ao assassinato! Havia também muita cobrança aos governantes por uma transposição (ou construção de um canal) que levasse água até a região. Me chamou bastante a atenção.

Viagem longa, paisagem não muito interessante, e estrada reta. Muito reta. Podia largar o volante, colocar o piloto automático, tirar um cochilo e chegaria em San Francisco sem problemas! E esse foi exatamente o maior problema! A mesmice e a monotonia me deixaram com sono! Muito sono!

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Criação de gado

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A paisagem não mudou muito disso aí por muito tempo

Eu já havia reparado que, mais ou menos, a cada 50 milhas tinha um “rest point”, ou pontos de descanso. Eram estacionamentos grandes com uma estrutura bem interessante para motoristas parar e tirar um cochilo no meio da viagem! Nesses locais tinham placas que proibiam trailers de se estabelecerem por lá, afinal era um ponto de descanso e não um ponto de trailer (tudo muito bem estabelecido como todo americano gosta)

Cheguei a falar com a Camila que na próxima oportunidade eu iria parar lá por alguns minutos antes de continuar a viagem. Mas antes de chegar o próximo pegamos um trânsito pesado (obras na pista) e acabei despertando por sair da mesmice!

Passamos também por diversos parques eólicos. Dos menores (parecendo ser particulares) até os mais complexos e maiores. Forma inteligente, ecológica e eficiente de geração de energia!

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Chegando mais próximo a SF mudou a geografia. Mais curvas, serras e floresta mais fechada. Os carros também mudaram. Eram carros mais básicos, compactos e velhos. Mas não por isso deixaram de existir os belos! Como essa Deusa 456 num belo azul Tour de France. Esse é um dos carros que marcou minha infância pela beleza e por ser um grand tourer, diferente do estereótipo de Ferraris. E o azul com interior creme é sensacional.

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Mudança da geografia nas proximidades de San Francisco

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Na foto ficou sem sal, mas é um ícone

 

San Francisco

Chegamos em San Francisco depois de cerca de 6h30 de viagem. E mais uma vez outra cidade, outra cultura, outra sensação! SF é a cidade mais europeia que visitei nos Estados Unidos! Construções diferentes, pessoas diferentes, clima diferente. Em SF o clima e a temperatura mudam drasticamente em questão de 10 minutos! Saímos de casa com um sol, mas ligeiramente frio. Enquanto esperávamos o Cable car (Bondinho) o clima fechou de repente e começou a ventar um vento frio que penetrava por todos os cantos da roupa!

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A luta contra o vento para tirar uma foto boa

Foi também a cidade mais cara que passamos. O preço da hospedagem quase nos fez desistir de ficar duas noites por lá e pensamos seriamente em ficar em outra cidade mais afastada por uma noite só. Antes de viajar eu já tinha pesquisado o preço dos estacionamentos e sabia que ia doer no bolso. Mas deixei de preocupar com isso e fui com a cara e a coragem.

Ficamos hospedados numa região bem central, próximo à Union Square. Depois de descarregar a bagagem, dei uma volta na região para ver os preços e localização dos estacionamentos. Depois de muita volta resolvi deixar o carro dormir na rua (na região que estávamos o estacionamento era livre à noite naqueles dias – em outros dias era proibido para que os caminhões da prefeitura “varressem” a rua). No dia seguinte eu deveria tirar o carro da vaga antes das 8h e procurar um estacionamento barato na região. Mesmo estando nos Estados Unidos fiz questão de tirar tudo que estava no carro. Até folheto de propaganda eu tirei, para não chamar atenção de curiosos.

Fizemos um passeio de Cable car (famosos e charmosos bondinhos da cidade) e terminamos a noite em um pub bem americano, com 65 torneiras de cervejas diferentes e um estilo old school fantástico! Na volta pra casa fiz questão de pedir ao taxista para passar devagar em frente ao carro e verificar se estava tudo OK.

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No dia seguinte planejamos um passeio de bike pela região de SF e Sausalito. Alugaríamos uma bicicleta na região do Fisherman Wharf (muito bacana) e iríamos pedalando até a cidade de Sausalito, do outro lado da Golden Bridge.

Quando fui pegar o carro, uma surpresa…

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O caboclo sai do Brasil pra ser furtado em San Francisco!

Dentro do carro estava tudo revirado! Porta luvas, porta treco, console central, tudo pro ar! Mas eu tinha tirado todos os pertences do carro. Pensei que tinha. Dentro do console central eu tinha esquecido um porta óculos com vários carregadores (celular [2], go pro, tablet e GPS). Como ele era preto acabei não o enxergando na hora de sair do carro. Bom, menos mal levar carregadores do que óculos, GPS, carteira ou outras coisas de maior valor. Mas e a trabalheira de fazer ocorrência, ir na locadora…

Por sorte havia uma Hertz no mesmo quarteirão que estávamos e eu tinha feito seguro! Tudo muito simples. Preenchi um formulário, enchi o tanque e devolvi o carro. O problema foi na hora de pegar outro. A fila era imensa e não haviam mais carros a disposição. Mas foi aí que surgiu uma idéia! Já que não ia usar o carro naquele dia e o preço dos estacionamentos estavam além do meu alcance, propus ao atendente ficar sem o carro e pegar somente no dia seguinte pela manhã! Trato feito!

“Always look at the bright sight of the life” — Python, Monty

Tudo resolvido partimos para o passeio de bike! Alugamos no Fisherman Wharf e seguimos o roteiro que é altamente intuitivo. Passamos por lugares muito bonitos! Mas infelizmente o céu estava muito nublado, o que atrapalharia na travessia da ponte.

 

Bike Ride: San Francisco – Sausalito

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Rota de bike SF-Sausalito

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Palace of Fine Arts. Uma das paradas do passeio. Ao vivo ele é muito mais bonito que nessa foto.

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Legenda: Tempo nublado no caminho

Chegando mais próximo da ponte o clima de SF se mostrou como é de verdade! Diferente a cada 10 minutos! Todas as nuvens simplesmente sumiram e deram lugar a um céu limpo e sol a pino! Fantástico para as fotos! E que lugar! Sensacional!

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A travessia da ponte é de 2Km E termina em uma descida pela própria estrada em direção à charmosa cidadezinha de Sausalito.

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Me lembrou de certa forma Búzios.

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Interessante encontro de gerações.

O Camaro não é amarelo, mas tem trepadeiras em cima.

A cidade é muito bacana e romântica! Dava pra ficar horas andando pelas ruas de lá! Mas precisávamos voltar. Voltamos de Ferryboat. Tudo muito organizado! Ele é preparado para levar centenas de bicicletas e a viagem de volta dura cerca de 30 minutos com direito a uma vista muito especial de San Francisco, da Golden Gate e de Alcatraz!

Na volta pra casa pegamos um taxi Prius! Minha primeira vez num elétrico (Hibrido). Muito interessante a sensação! Carro totalmente silencioso! E o interior modernoso realmente dá um ar de videogame pro carro! Ele é feio, anti-gearhead e está para todo lado, mas que é muito interessante, isso ele é!

E quando eu digo que está pra todo lado é por que ele está em absolutamente todo lado que você olha! Não sei se por ele ter chamado minha atenção pela peculiaridade ou se realmente vende muito, mas foi de longe o carro que mais vi por lá!

De volta à cidade tiramos algumas fotos bem bacanas.

 

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Nas regiões mais turísticas da cidade era fácil de encontrar esses carrinhos amarelos e elétricos. Parece um carrinho de bate-bate. Cabem duas pessoas (Uso de capacete obrigatório) e tem um mapa com os pontos turísticos da cidade. Bem legal, mas custava US$ 56 por hora.

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Chegamos a ver um acidente com um deles. Duas garotas em velocidade relativamente alta para carrinho não conseguiram fazer a curva numa esquina e bateram de frente em uma SUV gigante. Por muito pouco não capotaram e as duas passageiras se feriram e tiveram que sair de ambulância.

No dia seguinte fui cedo à locadora, que estava lotada novamente. Dentro de mim eu torcia para que todos os carros básicos fossem alugados e sobrasse os mais luxuosos/esportivos para descer a costa! Mas não tive muita escolha… O rapaz que me atendeu simplesmente me deu a chave de um KIA e falou que seria surpresa! Que eu saberia qual carro era quando chegasse na garagem.

E a escolha foi ótima, mas vai ficar pra próxima parte da história! Me empolguei e esta parte acabou ficando muito grande! Na terceira parte contarei sobre a descida da costa, as paradas e a chegada a Monterey, palco do Concours D’elegance de Pebble Beach! Se couber, conto tudo de uma vez. Se não, teremos 4 partes! São muitas fotos que, apesar do atraso, valem a pena serem mostradas!

Por Carlos Casadei, Project Cars #278

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