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Bugatti testa protótipo em Paul Ricard e divulga novo teaser
Na semana passada a Bugatti divulgou um teaser misterioso, mostrando a traseira de um suposto supercarro com lanternas traseiras enormes, quase formando um “X”. A foto vinha acompanhada da legenda “E se…?”, mostrando que certamente a Bugatti estava tramando algo.
Poucos dias depois, na sexta-feira (23), foram publicadas na Internet algumas fotos de um Bugatti camuflado acelerando no circuito francês de Paul Ricard. E certamente não é coincidência o fato de o carro ter exatamente as mesmas lanternas em forma de “X” – aliás, provavelmente a Bugatti tinha certeza que o veículo seria fotografado pelos paparazzi automotivos.
As fotos dão uma visão bem mais clara do Bugatti misterioso: ele tem para-lamas bastante salientes, dianteira baixa, um cockpit mais centralizado e diversos elementos aerodinâmicos complexos – incluindo a asa traseira ligada aos para-lamas, acompanhada de uma barbatana no teto. A traseira é bastante truncada, com uma superfície pequena, deixando à mostra boa parte dos pneus e o escape duplo centralizado.
No geral, as proporções lembram bastante um protótipo Le Mans – e que logo levantaram suspeitas de se tratar de um Hypercar, a fim de colocar um Bugatti no WEC quando o novo regulamento entrar em vigor. A Bugatti, porém, não comenta a respeito. E os rumores mais recentes dizem que, na verdade, o novo supercarro será um track toy altamente exclusivo, sem planos para competir no momento.
O que a Bugatti fez, porém, foi divulgar outro teaser: em suas redes sociais, além de uma data: 28 de outubro. Ou seja, depois de amanhã saberemos quais são seus planos, exatamente.
Novos Porsche Cayman GT4 e Boxter Spyder já podem ser encomendados no Brasil
Os “baby Porsche” em suas versões mais extremas acabam de chegar ao Brasil: Cayman GT4 e Boxter Spyder, ambos equipados com um flat-six aspirado de quatro litros e 420 cv, já podem ser encomedados no Brasil.
A dupla não é apenas a mais potente da família, capaz de ir de zero a 100 km/h em 3,9 segundos com máxima de 301 km/h (Boxster Spyder) e 304 km/h (Cayman GT4). Os dois esportivos também usam a suspensão dianteira do Porsche 911 GT3 RS e suspensão traseira completamente nova – ao ponto de não poder ser instalada em outras versões do Cayman/Boxster – com amortecedores Bilstein ajustáveis, braços de alumínio forjado e barra estabilizadora regulável.
O Cayman custa R$ 555.000, e o Boxster sai por R$ 549.000. Ambos só podem ser equipados com o câmbio PDK de dupla embreagem e oito marchas – o câmbio manual de seis marchas não está disponível no Brasil, por enquanto.
Audi deve assumir controle sobre a Bentley
O site alemão Automobilwoche tem notícias importantes a respeito do Grupo Volkswagen. Já é sabido que a Volkswagen está em processo de reestruturação de algumas de suas marcas – fala-se em uma possível venda da Bugatti à Rimac, e também há boatos sobre a venda da Ducati no mês que vem.
Segundo a publicação, porém, a próxima mudança envolve Audi e Bentley: a marca alemã deve assumir o controle sobre a tradicional fabricante britânica no começo de novembro – o que, na prática, significa que os modelos da Bentley usarão plataformas, motores e tecnologia da Audi, que também supervisionará as atividades financeiras da empresa.
O Automobilwoche vai além e diz que as próximas gerações dos Bentley Continental e Flying Spur – cupê e sedã, respectivamente – poderão usar a plataforma PPE (Premium Platform Electric), desenvolvida em conjunto por Audi e Porsche e usada no Taycan e no e-tron. Além disso, fala-se em um possível SUV da Bentley, posicionado abaixo do Bentayga, com plataforma Audi.
Morreu Itelmar Gobbi, um dos criadores do Miura
Mais uma notícia triste neste estranho ano de 2020: morreu na última sexta-feira (23), aos 83 anos de idade, o designer Itelmar Gobbi, co-criador e designer dos Miura – que estão entre os mais conhecidos e adorados carros fora-de-série brasileiros.
A empresa foi fruto de uma parceria com o amigo Aldo Besson (falecido em 2011), que tinha uma empresa de acessórios automotivos. Os dois tiveram em 1976 a ideia de criar um esportivo nacional – e o primeiro Miura, inspirado por esportivos europeus e feito sobre o chassi da Volkswagen, foi fabricado em Porto Alegre no ano seguinte. Nos 11 anos seguintes, Gobbi foi o projetista chefe de todas as variantes do Miura, incluindo o MTS original e as versões Spider, Saga, 787, X8, Top Sport e X-11. Na década de 1980 os Miura ficaram conhecidos pelo alto nível de tecnologia, incluindo um computador de bordo com sintetizador de voz que avisava ao motorista caso precisasse soltar o freio de estacionamento, colocar combustível no tanque ou tirar a chave da ignição.
A Miura encerrou as atividades em 1992, quando a abertura das importações tornou inviável a sobrevivência das fabricantes fora-de-série. Gobbi manteve-se à frente das atividades de design e produção da empresa do início ao fim, e sem dúvida é uma perda imensa para a indústria automobilística brasileira.
Ferrari com motor V6 biturbo é flagrada em testes com a carroceria da 488 GTB
A Ferrari parece mesmo disposta a lançar um novo modelo de entrada, equipado com um motor V6 biturbo. Ele até já foi flagrado em testes, usando a carroceria da 488 GTB para disfarçar sua verdadeira identidade. O que não dá para esconder é o ronco do motor de seis cilindros. O carro foi filmado rodando pelo circuito de Fiorano, na Itália.
A aposta é que a Ferrari utilize o motor V6 biturbo aliado a um sistema híbrido – o que, em tese, possibilitaria a adoção da tração integral, com as rodas dianterias movidas por propulsão elétrica, da mesma forma que a SF90 Stradale.
Quem ouviu a Ferrari dizer que faria de tudo para manter vivos seus motores V12 nos próximos anos – mesmo com a previsão de que as normas para emissões na Europa ficarão ainda mais severas a partir de 2025 – pode estranhar um protótipo V6. Contudo, é justamente a oferta de modelos mais “verdes” que fará a Ferrari ganhar créditos para continuar fazendo os motores V12 aspirados. Ou ao menos é o que esperamos.
Paralelamente, há boatos de que a Ferrari pode trazer de volta a marca Dino para este novo modelo – que, afinal, terá a mesma proposta de ser um modelo de acesso para a fabricante. A Ferrari, por sua vez, diz que não pretende fazer isto.