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História

Puma oito-cilindros: um sonho brasileiro

Elocubrar futuros alternativos é, ao frigir dos ovos, uma inutilidade. Já bem diziam alguns ditados alemães, que apesar de não soarem tão bem em português, são muito usados por dizer exatamente isso: "Se minha mãe tivesse bigode, eu teria dois pais" é um deles. "Se minha avó usasse calças, seria meu avô", outra versão da mesma coisa. Existem milhares de variações mais chulas deste ditado, mas todas elas dizem o mesmo: não interessa o que podia ser; interessa o que é. De fato, o “SE” não nos ajuda muito. A realidade é o que é, o tempo não volta, and all that. Mas não há como deixar se imaginar o que seria da Puma se não tivesse entrado em decadência e acabado no meio dos anos 1980 (descontando-se aqui por motivos óbvios os renascimentos subsequentes, inclusive o prometido atual). Desde seu aparecimento, e até o meio dos anos 1970, era uma empresa que parecia destinada a coisas grandes. O nosso carro esporte, nascido nas pistas e desenhado por brasileiros para brasileiros.