O Bugatti Veyron é um carro superlativo em todos os sentidos — da velocidade máxima e dados técnicos ao prejuízo que o Grupo Volkswagen diz ter a cada unidade fabricada e vendida, apesar de ele custar 1,8 milhão de euros. Mas nada disso parece ter pesado na hora de fazer os planos para o futuro (os mesmos que podem matar o up! devido à baixa demanda), pois o grupo está trabalhando em um sucessor híbrido ainda mais potente, mais veloz e certamente mais caro — e com mais potencial de prejuízo.
Mas então por que raios a Volkswagen continua produzindo e oferecendo um carro que é vendido por quase um terço do seu preço de venda? Simples: com ele a Volkswagen marca presença no mercado de altíssimo luxo, um segmento no qual nem mesmo a Rolls-Royce entrou até agora.
Na verdade, se você parar para pensar, o Bugatti Veyron não tem concorrentes. Um Rolls é mais luxuoso, mas não é tão veloz. O GT-R acelera tão rápido quanto ele, mas não tem a luxuosidade. Os Koenigsegg CCX e Agera