AFun Casino Online

FlatOut!
Image default
Car Culture Games Pergunta do dia Zero a 300

Qual é seu game de corrida favorito de 8-bits e 16-bits?

Se você já viu os gameplays mais recentes de Forza Horizon e Gran Turismo Sport, certamente ficou impressionado com o realismo destes jogos — especialmente porque eles não são simuladores que rodam em computadores, mas meros jogos executados com as limitações naturais de um console.

Foi uma evolução assustadora: passamos de gráficos 2D a gráficos 3D, roncos de motor são gravados com carros de verdade, circuitos do mundo real são representados com fidelidade impressionante e as listas de carros que se pode escolher em um título cresceram exponencialmente. Mas, curiosamente, eles não tiraram a graça dos jogos antigos — eles apenas apresentaram algo mais legal de um jeito diferente — especialmente porque os games que hoje consideramos clássicos não eram apenas divertidos por causa da tecnologia, mas sim pela premissa do jogo em si.

E, como se não bastasse a qualidade lúdica desses jogos, hoje eles ainda têm em seu favor o fator nostalgia: os cartuchos, os encartes, o cheiro do plástico e do papel, a passada na locadora depois da aula (e até as sopradas nos cartuchos quando o jogo dava pau), tudo isso remonta um cenário que nos transporta direto para a época em que estes games eram o que havia de mais avançado em jogos eletrônicos domésticos. Prova disso é o revival dos consoles clássicos como o Mega Drive, que está sendo relançado neste ano, e do Super Nintendo, que também ganhou uma versão moderna.

Pensando nisso, decidimos abrir as portas do nosso DeLorean imaginário, ativar os circuitos do tempo e fluir o capacitor de fluxo para que vocês nos respondam: qual é seu game favorito da era 8-bits e 16-bits?

Temos duas sugestões, para agradar a gregos e troianos e mostrar que havia diversidade já naquela época: Super Mario Kart, do Super Nintendo; e Super Monaco GP, do Mega Drive.

Super_Mario_Kart_-_North_American_Cover

O primeiro foi o responsável por introduzir muitos gamers fãs do gênero plataforma para os jogos de corrida, e também por muitas tretas acaloradas entre amigos em jogatinas organizadas no fim de semana. Super Mario Kart foi lançado em 1992, exatos 25 anos atrás, e trazia uma premissa muito simples: colocar os personagens de sua franquia mais popular — Mario, Luigi, a Princesa Peach, o cogumelo Toad, Yoshi, Donkey Kong Jr., os Koopas e o chefão Bowser — para “tirar uma folga” de toda essa coisa de resgatar princesas e defender castelos e relaxar com uma corrida de kart. Como poderia dar errado?

De fato, não deu: Super Mario Kart foi um sucesso instantâneo no Super Nintendo, e perdura até hoje como título obrigatório para qualquer plataforma da marca que veio depois dele — do Nintendo 64 ao atual (e revolucionário) Nintendo Switch, que não sabe se é portátil ou não. É uma fórmula tão boa que não precisou mudar: cenários coloridos, pistas criativas e jogabilidade que implora por um grupo de amigos ou irmãos (afinal, jogar Mario Kart sozinho não tem muita graça).

Dinâmica, roncos de motor, pistas e carros licenciados, nada disto importa muito em Super Mario Kart. Você só precisa escolher seu personagem favorito entre os oito disponíveis — cada um deles com níveis diferentes de aceleração, dirigibilidade e velocidade máxima. Mas como se trata de Super Mario, ao longo das voltas você passa por caixas de surpresa (aqueles cubos com pontos de interrogação típicos da franquia) e recebe alguns truques para te ajudar a se livrar ou a se proteger dos concorrentes. Você pode, por exemplo, lançar cascas de banana, cascos de tartaruga, obter a estrela da invencibilidade, ou mais boost para seu kart.

As pistas são vinte, divididas em cinco “copas” diferentes, cada uma com cinco corridas, e ficam em locações famosas do Reino dos Cogumelos. São três níveis de dificuldade — 50cc, 100cc e, depois de completar estes dois, 150cc. Zerando os três modos, você podia dizer que terminou Super Mario Kart. E provavelmente começava tudo de novo outra vez, porque não havia como salvar seu progresso.

monacogp2

Já Super Monaco GP é um pouco mais antigo. Desenvolvido pela Sega, foi lançado em 1990 para Mega Drive e Master System um ano depois da versão para arcade, que foi um dos games mais marcantes de seu tempo. A versão de Mega Drive (ou Sega Genesis) é a mais emblemática de todas. Como já mencionamos neste post inteiramente dedicado a Super Monaco GP, não havia jogo de corrida mais caprichado que este para os consoles da época.

Os gráficos, apesar de não contar com os cenários tridimensionais da versão de arcade, eram coloridos e detalhados, assim como os sprites dos carros. A visão era de dentro do cockpit em uma época na qual o padrão era a visão por trás do carro (por vezes chamada chase view, ou “visão de perseguição”), e todo o roteiro do jogo era inspirado pela temporada da Fórmula 1 de 1989.

A jogabilidade não era exatamente realista, permitindo que se fizesse curvas sem frear e outras extravagâncias, mas o fato de o modo World Championship ser inspirado na competição do mundo real era algo inédito até então. Aliás, essa inspiração no mundo real somada à falta de uma licença oficial para usar os nomes reais de pilotos e equipes levou os desenvolvedores dos games a adotar nomes genéricos inspirados nos reais — a lista é uma diversão a parte:

monacocars

Ao menos havia uma modelo da Playboy na tela inicial…

O fato é que os games de carro de 8-bits e 16-bits estão carregados de nostalgia das décadas de 1980 e 1990 e, por isto, queremos saber: qual é o jogo mais legal desta época? Importante: estamos falando de games para consoles domésticos, não arcades e simuladores. E não precisa ser exatamente um console da Nintendo ou da Sega (você também teve um Intellivision ou ficou com o Atari mesmo?).