Estamos chegando ao fim da longa e louca viagem que foi o ano de 2016. Muita coisa importante e marcante aconteceu neste ano, e o mesmo vale para o FlatOut, e agora chegou a hora de fazer nossa retrospectiva!
Mas a gente vai deixar as coisas um pouco mais interessantes. No próximo dia 22 de dezembro (também conhecido como “depois de amanhã”), o FlatOut Brasil completa três anos de existência. São quase 1.100 dias e mais de 6.000 posts e, por isso, vamos aproveitar para perguntar: qual foi o seu post favorito em toda a história do site?
Acredite: não é uma pergunta fácil de responder pois, do começo até aqui, muito do que produzimos marcou, de alguma forma, o Flatout, a nós mesmos e a vocês. São posts que mostram ao mundo o que é o FlatOut, por que existimos e, de alguma forma, fizeram na vida da grande comunidade flatouter ao longo destes três anos de vida.
Nossa sugestão foi escolhida por seu conteúdo mas, incidentalmente, também foi um dos primeiros e melhores posts do ano de 2016: Lost Feeling, que fala sobre como os carros modernos perderam aquela experiência crua e mecânica que os antigos proporcionavam.
Em um misto de pensata e post técnicos, filosofamos um pouco sobre o que é tão bacana neste negócio de dirigir um carro completamente orgânico e analógico, sem interferências como direção hidráulica ou elétrica, assistências eletrônicas, isolamento acústico e todas estas conveniências modernas, que tornam a vida ao volante mais fácil e, ao mesmo tempo, menos emocionante.
É uma conversa delicada pois não podemos desprezar os avanços tecnológicos nos carros ou dizer que eles de nada servem, mas também sentimos pelo fim do câmbio manual, dos motores naturalmente aspirados e de todas estas coisas que estão morrendo. É difícil traduzir esta linha de pensamento em palavras e ainda assim fazer sentido. E, ao mesmo tempo, certamente conseguimos alguns entusiastas a perceber que não estão sozinhos neste impasse.
Os tempos em Nürburgring Nordschleife vão abaixo. Muitos dos esportivos de rua atuais deixariam para trás carros de competição de turismo de não muito tempo atrás. Ao mesmo tempo, parece que a cada nova geração destes automóveis, menos intensa e mais sedada fica a experiência ao volante. Entre o seu corpo e a máquina há um filtro cada vez mais espesso, uma luva cada vez mais grossa que amortiza a sua conexão sensorial com o veículo.
A questão é que os carros estão ficando cada vez mais velozes, mas também cada vez menos viscerais. E a gente explicou como a evolução natural dos carros foi parte integral deste processo.
Mas é claro que existem centenas de outros posts incríveis na história do site, e não apenas em 2016. Este é só um dos mais de 6.000 que já temos no acervo. Puxe na memória, volte algumas dezenas (ou centenas) de páginas e nos diga qual é seu favorito.
Ah, para aproveitar melhor as sugestões, um pedido: fique de olho nos comentários. Se um de seus posts favoritos já foi sugerido, tente lembrar de outro! 🙂