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Car Culture

Quando a Aston Martin fez o carro mais potente do mundo… sem planejar isso

Quando o McLaren F1 foi apresentado em 1992, ele abriu um portal para outra dimensão do desempenho esportivo. Era um carro que, teoricamente, poderia chegar aos 400 km/h — e ele chegou perto, faltaram só 14 km/h. Um carro que tinha um V12 de 627 cv, o que fez dele o mais potente do mundo. Ele tinha ouro no cofre do motor e exaustores sugando o ar sob o carro. Ninguém jamais havia feito nada parecido na época. Como se não bastasse, em 1995 veio a versão LM, que homologava a traseira alongada para o Mundial de GT da FIA. Com a cauda longa, vinha um pouco mais de potência: ele chegou a 680 cv e ampliou a liderança como o carro mais potente do mundo. Então veio 1998 e o McLaren F1 foi embora. O mundo dos esportivos só veria algo tão revolucionário em 2005, quando a Bugatti ressurgiu para lançar o Veyron, o primeiro "hipercarro". O McLaren F1 já andava meio apagado da memória quando o Bugatti chegou com 16 cilindros, oito litros, quatro turbos, 1.001 cv e mais de 400 km/h de velocidade m