as evidencias disso diminuem a cada dia mas o automovel durante a maior parte de sua historia foi um produto nao somente das tradiçoes de engenharia e desenho do seu pais de origem mas tambem de sua cultura e so olhar um ferrari um automovel como aquele so poderia sair do pais que tambem nos deu a opera turandot tambem eram obras definitivamente pessoais mesmo reproduzidos aos milhoes em fabricas automatizadas eram obras obviamente de pessoas que queriam dizer algo expressar sua humanidade por meio de uma criaçao mecanica um modelo t so poderia ter saido de henry ford um mini e alec issigonis escrito em metal o 128 e a expressao maxima da incrivel criatividade de dante giacosa mais que apenas um produto para consumo em massa automoveis como arte costumavam significar algo uma declaraçao publica de origem de temperamento e de alma [caption id= attachment_264849 align= aligncenter width= 999 ] dante giacosa e uma plataforma fiat 600 literal [/caption] mas o mundo mudou muito a partir do fim dos anos 1960 como sabemos e fazer automoveis para se vender mundo a fora se tornou exponencialmente mais caro e dificil legislaçoes diferentes mundo afora pediam um custo de homologaçao e testes gigante que antes nao existia rapidamente a industria percebeu que para sobreviver nesta nova realidade o custo de desenvolvimento teria que ser reduzido de alguma forma esta realizaçao acaba levando a algo que conhecemos bem hoje na verdade existe desde o inicio da industria apenas com o tempo deixando de ser algo bom para se economizar algum para se tornar algo essencial para a sobrevivencia hoje o compartilhamento de componentes basicos de construçao do automovel a ideia e simples se de execuçao mais dificil se o desenvolvimento e testes ficaram muito caros quanto mais carros desenvolvermos com um mesmo conjunto basico de uma so vez mais carros vendidos para amortizar o investimento a industria tenta coisas deste tipo desde os primordios mas somente hoje faz isso realmente bem muito disso pela simples evoluçao do automovel e a forma de se produzi lo tanto a configuraçao do automovel em si quanto as fabricas que os produzem convergem para soluçoes parecidas facilitando o uso de componentes compartilhados antigamente nao se conceberia um carro grande ou de luxo com traçao dianteira apesar de tal coisa ser desejavel nos pequenos; hoje isso e bem comum permitindo mais sinergias entre os dois extremos hoje ate o termo plataforma e semanticamente enganoso apesar de ainda em uso; originalmente definia um assoalho com todos os componentes mecanicos e ergonomia do motorista definidos e imutaveis; hoje a plataforma e na verdade uma serie de subconjuntos de uso comum que podem ser usados em carros totalmente diferentes mas que resultam num carro ja pre desenvolvido na maioria de seus requisitos tecnicamente e bonito de se ver o desenvolvimento tecnico trouxe excelencia tecnica mesmo derivando varios carros de um so conjunto de componentes o carro moderno e sempre melhor mesmo nos extremos em toda mediçao objetiva que se faça o estado da arte e extremamente elevado mas como nada e perfeito a perda aqui e variedade cada vez mais converge se para uma experiencia unica ao volante pouco diferente de marca para marca e de carro para carro nao ha almoço de graça o que faz muito interessante conhecer uma das maiores e mais interessantes experiencias pioneiras neste assunto de plataformas compartilhadas modernas que aconteceram a plataforma tipo 4 por um lado foi um grande fracasso pouco compartilhamento de componentes poucas sinergias de custo nenhuma melhoria da qualidade por uso de componentes e arquitetura previamente validados mas por outro lado provou que um desenho basico podia fazer muitos carros totalmente diferentes e em categorias de preço superiores e que a arquitetura basica de carro barato criada por giacosa no fiat 128 com motor transversal dianteiro e traçao dianteira poderia sim fazer carros de prestigio e com varias marcas diferentes saab encontra lancia uma das primeiras vitimas da profunda mudança que ocorre nos anos 1970 no mundo do automovel e a lancia a empresa familiar fundada pelo piloto vicenzo lancia em 1906 tinha uma longa tradiçao de veiculos de qualidade superior operava em todas as faixas do mercado mas sempre cobrando um valor maior que o normal na categoria por seus carros possivel por se manter uma empresa de principios a especificaçao superior vinha antes do preço de venda [caption id= attachment_264855 align= aligncenter width= 999 ] lancia fulvia coupe hf[/caption] tal coisa refletia diretamente nas finanças da empresa nos anos 1960 os carros tinham pouco em comum entre eles e apesar de desenhados com cuidado e carinho eram carros caros para seu tamanho e ao contrario da alfa romeo velha rival nao eram mais velozes que outros carros mais baratos em sua categoria some se a isso uma crescente falta de investimento em modernizaçao de fabricas e se tem uma empresa que em 1969 ja nao pode viver sozinha a fiat se torna dona da empresa em outubro de 1969 um detalhe importante para o futuro da lancia ao se juntar a fiat a autobianchi tambem sob controle fiat passa a ficar debaixo da lancia na organizaçao a autobianchi era entao a fronte da fiat para alta tecnologia o motor transversal dianteiro de giacosa fora primeiro testado num autobianchi antes de ir para a fiat por exemplo com isso um grupo inovador de engenharia da lancia permaneceria [caption id= attachment_264856 align= aligncenter width= 999 ] o a112 quem diria que este seria o futuro da lancia [/caption] imediatamente sua extremamente competente engenharia começa usar as prateleiras da fiat o novo lancia beta de 1972 ja usava o motor lampredi dohc da fiat quatro em linha transversal substituindo o fulvia v4 em competiçao de rali o fulvia cupe seria substituido tambem mas agora por uma exotica cunha de bertone com motor ferrari dino central traseiro; o stratos o flavia se tornaria o gamma de 1976 com um novo quatro cilindros contraposto e traçao dianteira como o flavia mas agora deslocando 2 5 litros dois carros que mantinham a tradiçao lancia mas dois fracassos estrondosos problemas de corrosao da carroceria e gravas problemas mecanicos no novo 2 5 litros do gamma fazem as vendas e a imagem da marca sofrer um baque do qual nunca se recuperaria completamente o futuro da empresa nos anos 1970 certamente era duvidoso [caption id= attachment_264857 align= aligncenter width= 999 ] dinheiro fiat projeto lancia motor ferrari lancia eleva o grupo [/caption] a fiat resolve o problema de sua marca premium nao resolvendo os problemas de qualidade e sim descobrindo um parceiro para a lancia a saab da suecia em 1978 e fechado um acordo entre as duas empresas onde o novo lancia delta em desenvolvimento seria vendido como saab lancia 600 nos paises escandinavos alem disso outra coisa importante aqui as concessionarias saab venderiam o autobianchi a112 como lancia em alguns mercados este e o motivo de ainda termos uma lancia a marca autobianchi morre nos anos 1990 mas os seus carros pequenos de sucesso permanecem ate hoje com a marca lancia ate quando nao sabemos mas pelo menos continuam saab como sabemos a saab era uma minuscula empresa sueca que nunca teve volume de produçao e como consequencia dinheiro suficiente para projetar carros novos depois dos anos 1960 seu ultimo grande projeto foi o 99 de 1967 com um motor co desenvolvido com a triumph inglesa mas agora totalmente seu [caption id= attachment_264858 align= aligncenter width= 999 ] saab 99[/caption] sabia ja desde o inicio dos anos 1970 que so poderia sobreviver com carros de nivel superior; seus volumes eram mais parecidos com mercedes e bmw que de ford e vw para isso começa a projetar um carro maior que o 99 de luxo ja em 1974 mas logo percebe que nao teria o dinheiro para investir e muda o foco aumenta a potencia do 99 com uma avançadissima instalaçao de turbocompressor em seu motor 2 litros aumenta o entre eixos do 99 e cria o 900 ao contrario da lancia e saab gozava de grande sucesso internacional inclusive no dificil mercado americano no final dos anos 1970 seu 99/900 podia ser um carro esquisito com o quatro em linha longitudinal inclinado a 45° e em cima do cambio chave de igniçao no console e seu para brisa que parecia metade de um aquario barato mas se tornou um icone do fim dos anos 1970 dominaria seu mercado ate a bmw tomar seu lugar nos anos 1980 [caption id= attachment_264859 align= aligncenter width= 999 ] o 99 turbo[/caption] claro alem de bem construidos e de qualidade algo alienigena para os italianos entao e protegidos da corrosao com o conhecimento de um pais acostumado com neve e sal nas ruas ano inteiro o saab e o primeiro turbo moderno quase sem lag controlado a minucia eletronicamente extremamente torcudo e potente e ainda por cima economico em combustivel mas permanecia o problema basico de uma empresa pequena nesses novos tempos nem toda a inovaçao tecnologica do mundo vale nada sem volume de vendas suficiente para pagar o desenvolvimento de novos carros e a sobrevivencia da empresa precisava de um parceiro de peso nem que fosse vindo de todos os lugares da italia logica escandinava estava prestes a conhecer a opera italiana nasce o tipo 4 depois do acordo de 1978 as conversas continuam a lancia precisava desesperadamente de um carro de prestigio no lugar do gamma ja obviamente um fracasso a saab gostou da ideia e tirou do armario os estudos de 1974 parados por falta de dinheiro para prosseguir ambos levam a ideia de desenvolver dois carros e uma plataforma nova para as duas marcas mas que usariam motores ja existentes para a matriz fiat [caption id= attachment_264866 align= aligncenter width= 999 ] lancia gamma berlina sofisticada mecanica aparencia nem tanto pouco confiavel [/caption] a fiat adora a ideia estava justamente no meio da invençao de uma nova estrategia para administrar suas varias marcas plataformas o fiat uno desenvolvido originalmente pela lancia/autobianchi com giugiaro seria a plataforma tipo 1 o tipo 2 seria o fiat tipo ambos com nome derivados do titulo de seu projeto tipo 3 seria um tipo 2 alongado o tempra entao o maior dos fiat planejados para o futuro a plataforma da lancia e do saab poderia facilmente se tornar um tipo 4 por ser um carro maior e nao feria a estrategia presente o projeto e aprovado mas ja complica de cara tambem um fiat seria lançado nesta plataforma parece algo logico mas de cara compromissos ate ali inexistentes de custo e qualidade seria impostos pelo carro afinal de contas o fiat nao e algo mais caro; e sofisticaçao mecanica a baixo preço compartilhar plataforma de carro de luxo com a de carro barato e complicado; mesmo a vw hoje permite a audi liberdades gigantes quanto a isso para nao diluir demais a marca [caption id= attachment_264867 align= aligncenter width= 999 ] gamma coupe pininfarina pelo menos bonita [/caption] era inevitavel porem; financiar uma plataforma nova usando grande parte de sua mecanica nunca aconteceria sem uma versao fiat a empresa estava sem um carro grande desde que o magnifico e ambicioso 130 de giacosa fora descontinuado o novo topo de linha da fiat nao seria mais um mercedes italiano como o 130 porem sem nenhuma peça em comum com outro fiat seria apenas uma versao maior dos outros fiat usando a nova plataforma grande tipo 4 bem menos ambiciosa e epica mas uma estrategia empresarial dificil de criticar de qualquer forma o projeto começa com a ital design de giugiaro contratada para fazer o design inicial e o projeto basico esta primeira fase da nova plataforma deveria durar dois anos ate que as marcas recebessem o projeto basico mas demoraria mais por mais uma complicaçao no caminho a alfa romeo a quarta perna do tipo 4 aparece atrasada na festa em 1982 a alfa romeo estatal desde antes da segunda guerra mundial a alfa passava entao por maus bocados e por isso estava com uma nova administraçao de uma posiçao invejavel nos anos 1960 a marca tinha descendido rapidamente para uma espiral de decadencia dificil de frear os motivos foram muitos e conhecidos primeiro qualidade de aço inferior na italia criou problemas serios de corrosao prematura; qualidade da eletrica e eletronica inferior em uma epoca em que sua importancia so crescia; foco em projetos carissimos enormes e mais politicos que empresariais como o alfasud quando chega 1982 a alfa tem que pedir encarecidamente para ser incluida no projeto tipo 4; precisava tambem de um carro grande e lucrativo novo visto que seu alfa 6 era um grande fracasso seu motor porem era uma verdadeira obra prima da marca que ja estava sendo aproveitada em outros carros o v6 busso a alfa romeo nao desejava que seu topo de linha fosse um carro de traçao dianteira mas aquela altura do campeonato nao podia escolher muito [caption id= attachment_264865 align= aligncenter width= 800 ] alfa 6 sem dinheiro para substituto [/caption] a entra no projeto atrasada e portanto o seu tipo 4 seria o ultimo a ser lançado e o mais diferente em desenho a alfa romeo contrata a pininfarina para desenhar sua versao do seda muito acontece de 1982 ate 1987 quando o 164 finalmente e lançado a empresa quase vai a falencia e e colocada a venda pelo governo italiano; quase e comprada pela ford mas novamente a fiat impede que esta marca de tradiçao va para fora do pais apenas alguns meses depois de comprada pela fiat a marca lança o 164 no salao de frankfurt de 1987 efetivamente era o primeiro alfa romeo da era fiat apesar de ser desenhado quando a marca era independente mas tambem junto com a fiat ou seja uma opera bufa italiana completa lancia thema e saab 9000 os tipo 4 originais italianos e suecos juntos nao podiam dar certo assim que o projeto inicial de giugiaro e entregue as respectivas engenharias tudo começa a diferir imediatamente claro que a saab e a que mais muda primeiro em segurança passiva a dianteira do saab termina totalmente diferente mais reforçada para mais segurança em crash test tambem as colunas a sao reforçadas para sobreviver ao teste do alce diferente daquele que capota mercedes uma norma interna da saab exige que um alce atropelado nao possa entrar no carro obrigando reforço na coluna a e na fixaçao do para brisa as portas do 9000 contam uma historia do projeto tambem embora sejam identicas as do thema e do fiat chroma somente o saab tem parrudas barras de proteçao lateral [caption id= attachment_264868 align= aligncenter width= 999 ] saab 9000[/caption] a marca sueca tambem exige que o carro seja um hatchback quando a lancia queria apenas um seda a praticidade logica da tampa traseira era uma caracteristica da marca por isso o fiat chroma e tambem um hatch apesar da aparencia de seda a fiat pensou corretamente que ja tinha um seda classico com o thema [caption id= attachment_264879 align= aligncenter width= 997 ] fiat chroma[/caption] incrivelmente o saab tinha suspensao traseira semi independente por eixo de torçao enquanto as versoes italianas eram independentes por torre mcpherson traseira com a suspensao diferente o saab tinha um entre eixos tambem 10 mm maior [caption id= attachment_264869 align= aligncenter width= 988 ] lancia thema[/caption] o saab e o lancia sao lançados quase simultaneamente em maio de 1984 carros modernos e parecidos em aparencia ocupando a mesma faixa de preço do mercado e com motores parecidos mas totalmente diferentes a saab e a lancia tinham seus proprios motores mas ambos eram 4 em linha de dois litros dohc em versoes aspirados e turbo obviamente sinergias nao aproveitadas o saab tambem pesava 95 kg a mais que o lancia versao a versao a parte dos motores e emblematica de como esse projeto olhando pelo prisma das sinergias entre os carros e uso de componentes comum desandou totalmente pelas minhas contas 25 motores diferentes foram usados nos tipo 4 durante sua historia o que deve ser algum tipo de recorde mesmo olhando de hoje em dia mas o pior e que nem faz sentido cinco quatro em linha dohc de 2 0 litros foram usados com suas respectivas versoes turbo tambem cada marca escolheu seu proprio diesel de marcas diferentes mas todos ao redor de 2 5 litros no topo da gama oito motores diferentes sete deles v6 e um v8 todos eles entre 2 5 e 3 0 litros foram usados incrivel empresarialmente se mostrou um fracasso ao fim praticamente nao se compartilhavam peças apenas o projeto foi dividido entre as quatro marcas mesmo depois de 3 delas estarem dentro do mesmo conglomerado a saab foi a mais prejudicada o carro ficou muito normal muito diferente do amado 900 e mesmo sendo um carro excelente nunca vendeu bem parece que ninguem queria um saab com chave na coluna de direçao para ficar no exemplo mais obvio sem como se recuperar de um fracasso caro assim a marca acaba parte da gm ja em 1989 onde definha por problemas semelhantes de diluiçao de marca ate eventualmente acabar [caption id= attachment_264880 align= aligncenter width= 999 ] fiat chroma[/caption] mas um fracasso empresarial nao quer dizer carros ruins o 9000 foi certamente um dos melhores carros de sua epoca fruto da excelencia da engenharia da marca sueca eram carros enormes por dentro aerodinamicos economicos e extremamente velozes com seus quatro em linha turbo a saab era uma mestre em calibraçao eletronica de motores e eventualmente quando alguns 9000 cd turbo sedas e automaticos chegaram por aqui quando as importaçoes foram liberadas eram carros extremamente bem ajustados um exemplo facil da excelencia do carro e sua versao aero com cambio manual e 2 3 litros turbo com 225 cv eram mais velozes e rapidos que um bmw m5 contemporaneo e com mais espaço interno e economia de combustivel que o bmw o 9000 foi produzido ate 1998 inclusive ao final com opçao do v6 dohc opel de 3 litros e 210 cv [caption id= attachment_264881 align= aligncenter width= 999 ] 9000 aero mais rapido que m5[/caption] o thema tambem e um carro interessante demais ate hoje apesar de tambem nao ter alcançado os objetivos de venda ou rentabilidade desenvolvido antes da alfa romeo dividir as atençoes da corporaçao era o melhor que a fiat podia fazer alem dos quatro em linha lampredi de 8v tanto aspirados quanto turbo inicialmente recebeu tambem o v6 prv comprado com 2 8 litros e 150cv o thema foi o unico tipo 4 a ter uma versao perua criada e fabricada por pininfarina mas digno de nota de verdade e o mais especial dos thema o 8 32 de novo a lancia usava os recursos da fiat com grande criatividade era equipado com o v8 de 3 litros do ferrari 308 gtb contemporaneo montado na frente do lancia em uma versao modificada de virabrequim em dois planos fabricada na ducati com peças ferrari e cambio manual o v8 dava 215 cv com interior de couro e o som de ferrari usando terno sob medida um dos mais exoticos e diferentes sedas dos anos 1980 [caption id= attachment_264875 align= aligncenter width= 999 ] 8 32 o lancia ferrari[/caption] o 8 32 oito cilindros 32 valvulas dura ate 1992 quando e efetivamente substituido pelo v6 alfa romeo busso numa versao de 3 litros 12 valvulas e 175 cv em 1988 o thema serie 2 recebia os quatro em linha de 16v novos o turbo dava inicialmente 180 cv mas depois de 1992 205 cv o ultimo thema e produzido em 1995 quando e substituido pelo ainda mais esquecido kappa ja o fiat chroma lançado pouco depois da dupla original em dezembro de 1985 era o que se espera; uma versao com desconto do thema tinha algumas opçoes diesel uma versao basica 1 6 litros de 90 cv e definitivamente os mais lerdos tipo 4 eram chroma vendeu pouco e quando acabou ninguem chorou sua falta parte de um problema hoje claro ninguem mais comprava carro grande de marca popular preferindo um carro menor de uma marca mais chique o mundo estava mudando alfa romeo 164 o ultimo tipo 4 o mais diferente e interessante dos tipo 4 acabou sendo o ultimo nao podia deixar de ser o 164 e o ultimo alfa romeo desenvolvido pela marca enquanto independente mesmo tendo compartilhado desenho com os parceiros no tipo 4 o desenho da carroceria difere bastante dos outros lhe dando uma personalidade diferente e belissima e realmente um desenho inspirado ate hoje tao bom que a pininfarina resolveu vender para mais gente ha historias de que a fiat nao gostou nada da aparencia do peugeot 605 bem similar ao 164 muita gente por isso acha que o peugeot e tambem tipo 4; nao e verdade o acerto de suspensao tambem e mais esportivo e inspirador feito com cuidado pela marca e os motores sao o ponto alto aqui inicialmente uma versao moderna twin spark do antigo dois litros giulia foi usada e como opçao o v6 busso de 3 litros 12 valvulas e 192 cv ambos motores sensacionais e entusiasmantes como poucos ate o diesel era o melhor montado num tipo 4 o vm motori de 2 5 litros e 125 cv [caption id= attachment_264884 align= aligncenter width= 800 ] 164 q4[/caption] o carro como sabem veio ao brasil tambem somente na versao v6 a melhor de qualquer forma no ano modelo 1994 o quatro em linha e outro motor um twin spark agora baseado no motor fiat do thema e o v6 ganha 4 valvulas por cilindro para 210 cv eventualmente e apesar de traçao integral ser planejada desde o inicio o 164 fecha a historia da plataforma com chave de ouro o 164 q4 de 1993 tinha traçao total e 230 cv no v6 busso o unico modelo tipo 4 com traçao que nao fosse apenas dianteira [caption id= attachment_264883 align= aligncenter width= 999 ] 164 q4 finalmente traçao nas 4 rodas [/caption] apesar de nenhum desses carros ter sido um sucesso total ainda hoje sao coisas interessantes e diferentes fruto de um momento unico da historia que nunca se repetira algumas versoes como o 9000 aero o 164 q4 e o thema 8 32 sao hoje classicos cobiçados ate quem diria mas o que fica dele sao muitas liçoes de como fazer; e principalmente como nao fazer compartilhamento de plataforma os seus criadores inadvertidamente foram o laboratorio que permitiu que a tecnica avançasse ate o estado da arte que se encontra hoje devemos agradecer ou lamentar entao isto caro leitor eu deixo para voce mesmo definir
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