o quadro flatout classics se dedica ao antigomobilismo e aos neocolecionaveis youngtimers estrangeiros e nacionais dos anos 20 ao começo dos anos 2000 carros originais ou preparados ao estilo da epoca sao materias especiais feitas para serem saboreadas como as das classicas revistas que amamos clique aqui para acessar o indice com todas as materias do quadro o leo contesini tem uma frase legal que sempre repito conversor de torque tem que ter torque para converter alude ao fato de que os carros automaticos com conversor de torque e cambio epiciclico tendem a ser mais satisfatorios quando tem torque farto em toda faixa de rotaçao de turbos modernos a v8 americano combina mais com as caracteristicas inerentes deste tipo de transmissao hoje em dia porem a populaçao que nao liga muito para as nuances de comportamento e beleza artistica intrinsecas nesta maravilhosa obra de alma e intelecto humano chamada automovel que deus em sua infinita misericordia se apiede de suas almas pecadoras nao querem nem saber o cambio automatico se juntou a direçao assistida e ao ar condicionado na lista de equipamentos que julgam basico para qualquer automovel nao estao errados para o tipo de uso que fazem do automovel quanto mais facil for o ato de dirigir melhor tambem estes tres equipamentos ajudam essa turma que por falta de vontade normalmente sao motoristas no maximo aceitaveis em habilidade a serem melhores no volante menos coisas a fazer e tudo mais sao equipamentos caros pesados roubam energia que se traduz em combustivel e emissao apenas para dar conforto e isolam o motorista mais dedicado do que ocorre com seu veiculo sim nunca se ganha em tudo nessa vida uma maquina como o automovel e um enorme quebra cabeças de perdas e ganhos que tenta agradar o maximo possivel de pessoas mas esta condenado a sempre falhar nos extremos mesmo a gente que ama dirigir e nao liga em sofrer para faze lo se a experiencia valer a pena na maioria dos dias da semana curtimos tambem um conforto desse tipo se pudermos te lo por isso gostamos de ter mais de um carro cada coisa focada numa tarefa especifica cada ferramenta feita para fazer uma tarefa so e perfeitamente possivel desbastar metal com uma lixa manual mas ela foi feita para detalhes mais finos; para desbaste um esmeril ou fresa e bem melhor mas isso nao impede os projetistas de automoveis de tentar conseguir tudo num pacote unico o classico exemplo e o ford mustang de primeira geraçao muito de seu imenso sucesso de vendas e sua imensa influencia cultural se deu por sua aparencia e de acertar o zeitgeist de sua epoca em cheio mas muito veio tambem de sua versatilidade podia ser um carro esporte/de competiçao na versao gt350 um carro barato e economico na versao basica com um seis em linha minusculo e tres marchas na coluna um carro de luxo em versao seda duas portas cupe 2+2 ou conversivel se equipado com o v8 289cid cambio automatico direçao hidraulica e ar condicionado o que nos leva ao tema de hoje quantos carros pode ser o chevette o pequeno carro de traçao traseira da gm e realmente versatil de uma forma que a maioria nao se lembra mais; as vezes tenho dificuldade de lembrar que parou de ser feito nos anos 1990 quase exatamente trinta anos no passado pouca gente hoje em se lembra que era um carro de uso diario tao normal e corriqueiro quanto um hb20 e nao um carro para coleçao ou diversao mas versatil ele foi desde novo foi muito usado como carro esporte nao nao carro esporte no idioma de potencia alta e listras no capo; carro esporte no sentido de ter um comportamento impecavel em direçao esportiva ou mesmo em pista muitos continuam neste uso ate hoje voces sabem bem neste uso muitos se empolgam e usam a versatilidade da configuraçao de motor dianteiro e traçao traseira para fazerem verdadeiros monstros de arrancada ou de velocidade me pista trocar motor de chevette por algo mais potente de ap turbo a chevrolet v8 e um esporte tao comum e popular que devia ter torcida organizada com sede propria virou literalmente carro esporte em outros paises o opel kadett gt/e alemao tinha uma bela carroceria fastback que nao tivemos e um bravo opel cih de 1 9 litros injetado e foi montaria de um jovem chamado rohrl em rali na inglaterra a vauxhall montou um 2 3 litros dohc bravo num hatch criando o famoso hs/hsr e no japao a isuzu colocou uma carroceria cupe desenhada por giugiaro um 2 litros turbo debaixo do capo e acertou o chassi na lotus para fazer o isuzu impulse mas foi usado tambem de outras formas como picape a chevy 500 que carregava ate 500 kg e ainda presta serviços diarios a profissionais diversos brasil afora na coreia virou uma picape comercial mais pronunciada com opçoes de motor diesel tambem virou uma perua a marajo onde familias como a minha viajavam por este pais afora de ferias cheia de tralha atras virou um hatchback menor mais barato mais pratico o carro ideal para um casal sem filhos ate um exemplo da decadencia da industria americana nos anos 1970 a malaise era ele foi mais mole de suspensao mais lerdo mais malfeito o chevette americano e certamente o pior de todos e um exemplo de carro que vendia por ser barato e economico e so depois existe o raro quatro portas lançado aqui em 1978 foi taxi principalmente de grande popularidade em outros paises da america do sul no japao o isuzu gemini vendia bem mesmo e nessa versao sedazinho mas aqui no brasil e rarissimo o estigma de carro de praça ainda muito forte por aqui enquanto esteve disponivel estranho isso fomos de um mercado praticamente sem carros de quatro portas para um que e quase que completamente isento dos de duas nada fica igual por muito tempo mesmo mas olhe so independente da carroceria ou nivel de acabamento a partir de 1983 e a terceira geraçao do chevette brasileiro o monza desde que equipado com o motor de 1 6 litros o 1 4 ficou disponivel em catalogo inclusive acoplado ao novo cambio de cinco marchas mas vendeu muito pouco e acabou morrendo os carros da linha chevette no brasil podiam vir com dois interessantissimos e entao raros por aqui opcionais individuais o ar condicionado e a transmissao automatica sim era um opcional em todo carro desde o chevette mais basico em 1986 a revista motor 3 testou um chevette 1 6 a alcool com os dois opcionais e era um duas portas l intermediaria entre o basico e o sl em acabamento mas qualquer chevette ate a chevy 500 podia vir com cambio automatico [caption id= attachment_331196 align= aligncenter width= 999 ] numa marajo se 1987 todo chevette podia ser automatico [/caption] mas venderam pouquissimo e por isso sempre foram carros raros um cara podia ser desculpado em imaginar que venderia bem; um pioneiro afinal de contas da multidao de carros pequenos automaticos que temos hoje por aqui mas nao [gallery ids= 331201 331200 331199 331198 331197 331195 331194 331193 ] os motivos sao variados mas principalmente ha a questao do desempenho e economia primeiro naquela epoca a maioria dos motoristas nao queria ser visto como lerdo uma fama que ja era problema ate para o chevette manual e o cambio gm antigo de tres marchas piorava ainda mais a situaçao depois existia o problema do preço no teste de 1986 o cambio automatico custava 7500 cruzeiros num carro de 41 300 cruzeiros o ar condicionado era 6700 cruzeiros com os dois opcionais um aumento de quase 35% no preço do chevette algo consideravel parece um absurdo mas nem tanto a diferença entre um onix basico 2023 para um automatico so disponivel na versao turbo e mais bem acabado e de 30% segundo o site da empresa mas o fato e que com o cambio automatico o carrinho conseguia personalidade diferente principalmente na carroceria de quatro portas como do carro das fotos desta materia um seda de luxo em escala reduzida e o que parecia agora o saudoso jose luiz vieira reclamou em 1985 o fato de que a transmissao tinha apenas 3 marchas a terceira direta sem overdrive e a falta de lock up do conversor de torque tambem pediu pedal de freio maior; era o mesmo do carro manual mas o jlv amante inveterado das caixas automaticas gostou muito do chevette automatico disse por outro lado essa caixa traz certas vantagens uma delas e a programaçao de mudanças que a general motors lhe deu a qualquer velocidade abaixo de 55 quilometros por hora no momento em que o motorista de repente afunde o pe e peça uma marcha mais reduzida para uma manobra de ultrapassagem ela nao chama apenas a segunda mas vai direto a primeira dando uma caracteristica de aceleraçao totalmente inesperada essa aceleraçao em determinados momentos passa a ser vital numa manobra de emergencia ao mesmo tempo ha de se lembrar que essa transmissao efetua suas mudanças crescendo ou reduzindo com uma tremenda exatidao as mudanças sao rapidas mas sem trancos extremamente limpas como e comum na transmissao automatica mas com muita decisao era um carro de personalidade diferente do chevette normal mantinha suas boas caracteristicas de estabilidade impecavel e comportamento benigno; freios otimos e seguros e economia de combustivel com desempenho compativel e direçao leve com o volante original grande mas agora uma nova dimensao de suavidade ao rodar e tranquilidade se somava ao seu repertorio finalizou assim a motor 3 seu veredito de nossa ainda breve convivencia com o chevette automatico restaram porem tres muito vivas recordaçoes a primeira de quanto esse carro e facil de dirigir leve de direçao extremamente maleavel levissimo de acelerador e freio com otima visibilidade; a segunda de quanto ele responde bem a cada momento em que se esta com ele curvas retas aceleraçoes retomadas especialmente frenagens de emergencia e acima de tudo a mistura dessas solicitaçoes algo muito raro de se ter em qualquer automovel; a terceira mas nao menos importante e o atendimento a necessidade de uma parcela nada desprezivel de nosso mercado que deseja ou precisa de um veiculo com apenas dois pedais seja por questoes de conforto e segurança seja por problemas de deficiencia fisica; esse veiculo agora ja existe e seus indices de consumo sao bastante compativeis com os dias que vivemos o chevette quatro portas do cesar o cesar roberto pereira dono da oficina street garage em sao jose dos pinhais conurbada a curitiba no parana sempre foi fa de chevette mas nao esperava conseguir um tao raro como este como nao bastassem as quatro portas que configura hoje em dia um carro especial so ai tambem vinha com cambio automatico falta so o ar condicionado para ser um mini diplomata perfeito o carro tambem e de ano/modelo 1991 fabricado em 1990 e portanto tem o bem mais suave motor 1 6/s que estreou no ano/modelo 1988 apesar de bem menos potente que a versao a alcool de 81 cv o motor a gasolina do carro do cesar e sem duvida nenhuma mais acertado para sua missao de carro pequeno de luxo mais suave menos barulhento e com funcionamento a frio mais redondo de fabrica dava 73 cv a 5200 rpm e 12 6 mkgf a 3200 rpm tambem a versao dl ajuda tem generosos revestimentos termoacusticos no cofre um chevette dl desta epoca e uma revelaçao em conforto de marcha em relaçao a um mais antigo como o meu 1975 por exemplo chega a ser suave e silencioso e os bancos de espuma pu com tecido em veludo pesado algo que nao se ve mais hoje em dia eram os mesmos bancos basicamente em desenho e espuma que iam nos monza e opala/diplomata o carro tambem tem as bonitas rodas de aluminio aro 13 originais de fabrica opcionais peso um chevette dl duas portas e manual pesava 875 kg aferidos pela revista autoesporte em 1986 o carro automatico e com ar condicionado da motor 3 um duas portas l pesava aferidos 945 kg e um chevette normal 1 6 a alcool 5 marchas duas portas 900 kg entao a diferença e de 45kg vamos considerar para efeito de estimativa que o cambio contribua com 30 kg nesse caso; lembre que o seda das fotos nao tem a/c e quanto pesam as portas extras em 1979 a revista quatro rodas pesou um sl quatro portas prata com interior vinho aos 926 kg e um chevette gp 2 portas a 880 kg considerando tomando esses dois ultimos como base que as 4 portas acrescentam 46 kg ao carro este chevette das fotos deve pesar 875 kg o dl + 30 kg cambio + 46 kg portas o total e 951 kg o que nem e tanto assim mas sim pesado para um chevette mas condizente com o tema luxo nessa conta um 4 portas auto com ar pesaria 966 kg o carro do cesar e lindo num tom verde escuro mas isso foi um acidente quando foi a sao paulo compra lo coisa de dez anos atras o anuncio parecia de um carro cinza mas apesar desse contratempo o carro era um sobrevivente em estado impecavel e o cesar o trouxe para o parana diz que o carrinho e uma delicia para dirigir extremamente suave ao rodar e com trocas de marchas mais imperceptiveis do que muito carro moderno desenvolveu forte paixao pelo carrinho que e tratado com o carinho e cuidado que sua raridade e condiçao merecem o filho diz que o pai vende os filhos mas nao vende o carro mesmo viajando bastante para encontros e passeios mas nao dia a dia o carro ainda hoje esta com apenas aproximadamente 90 mil km rodados um sobrevivente de uma especie de carro muito comum hoje em dia mas que ja foi uma grande raridade e um tipo de chevette muito diferente do que estamos acostumados
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