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FlatOut!
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Zero a 300

Quem será o esportivo elétrico da GM ? // Land Rover Defender elétrico no Brasil // A nova perua Subaru STI e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do , o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Subaru Levorg STI ganha motor do WRX

Esta aí acima é a nova Subaru Levorg STI Sport R, a perua do WRX que nunca teremos no Brasil. Ela foi lançada nesta última quarta-feira (24) e, apesar de ostentar a sigla da Subaru Tecnica International, é equipada com o mesmo motor 2.4 turbo do WRX básico, com 275 cv e 38,2 kgfm. O problema é que todo esse potencial é levado às rodas pela transmissão mais inadequada possível: um CVT com simulação de oito marchas, selecionáveis por borboletas.

A razão pela qual a Subaru insiste em transmissões CVT para o WRX é um mistério cuja resposta foge da compreensão humana, pois sabemos que esse tipo de transmissão CVT derivada dos modelos mais comportados é inadequada para o uso esportivo por questões de controle de temperatura do lubrificante e dos componentes internos. Não seria um problema se a Subaru oferecesse o manual de seis marchas como alternativa, mas essa opção simplesmente não existe.

Apesar do CVT, a Subaru equipou o Levorg STI Sport R com o sistema de tração integral simétrica, amortecedores com controle eletrônico e cinco modos de condução (Comfort, Normal, Sport, Sport+, e Individual — que é o modo personalizado pelo motorista).

Agora, mais esquisito que o fato de ele usar um CVT é a aplicação no nome STI na linha Levorg. Porque este não é o único STI da linha; há também o STI Sport, sem o R no final. Este é equipado com o mesmo 1.8 turbo do restante da linha, com os mesmos 177 cv e 30,5 kgfm. Um STI de adesivo, portanto. (Leo Contesini)

 

GM fez pesquisa sobre esportivos elétricos com proprietários do Corvette

Enquanto estávamos todos hipnotizados pelo Z06, a GM fazia uma pesquisa com os proprietários do esportivo para investigar o interesse destes consumidores em esportivos elétricos e em upgrades de desempenho que pudessem ser baixados por atualizações “over the air”.

A informação foi discutida em um tópico no fórum midenginecorvetteforum.com, e, apesar de nenhum proprietário ter publicado a lista completa do questionário enviado pela GM, eles mencionaram perguntas sobre “coach de manobras”, “check list interativo”, “integração atualizada” do data logger do Corvette, que poderia ser oferecido como serviço, e um “modo furtivo que poderia ser controlado pelo smartphone”, uma das perguntas que mais deixou os proprietários intrigados sobre a possibilidade de um Corvette elétrico.

Apesar do conteúdo da pesquisa, é impossível dizer se a Chevrolet pretende medir o interesse dos compradores do Corvette em uma versão elétrica do esportivo, ou se ela está apenas segmentando o público em uma pesquisa mais abrangente sobre carros elétricos.

Há alguns meses soubemos dos rumores sobre o desenvolvimento de uma versão híbrida do atual Corvette, supostamente chamada E-Ray (errei!), supostamente com 650 cv. O modo stealth poderia ser, por exemplo, o uso solo do motor elétrico para propulsão, uma vez que motores elétricos são significativamente mais silenciosos que o V8 do Corvette.

Por outro lado, algumas fontes da imprensa americana mencionam que a GM não tem interesse algum em fazer um Corvette elétrico, mas que o Camaro pode ser substituído por um modelo elétrico — o que nos parece mais plausível e, certamente, mais fácil de se aceitar, considerando que a Dodge está preparando um muscle car elétrico. (Leo Contesini)

 

Este é o Alpine A110 2022

Conforme prometeu, a Alpine mostrou ontem sua atualização de “meio de vida” do popular A110. Não existem muitas novidades aqui: apenas atualizações gerais, e polimento geral para deixar esta joia do mercado europeu brilhando ainda mais forte. Como antes, existem três modelos principais: o A110 Pure é agora apenas o A110, o Légende agora é o GT, e o A110S permanece como topo de linha.

O A110 básico continua priorizando leveza e agilidade. Com apenas 1102kg a seco e uma distribuição de peso de 44/56%, promete “eficiência e comportamento comunicativo em todas as circunstâncias” para “puro prazer de dirigir”. O motor permanece o quatro cilindros turboalimentado de 1.8 litros, com 248hp e 32,6 mkgf, acoplado a uma caixa de câmbio semiautomática de sete velocidades. O 0-100km/h se dá em 4,5 segundos. O GT aumenta a potência e peso, dando mais luxo como se espera de um “GT”: 296hp e 1119kg, para um 0-100km/h em 4,2 segundos.

Já o A110S chega a 300hp: acelera igual ao GT até 100km/h, mas tem a velocidade máxima maior aos incríveis 275km/h. Vem com um kit aerodinâmico diferenciado, freios Brembo com discos de 320 mm nas quatro rodas, que são pretas de 18 polegadas calçando pneus Michelin Pilot Sport 4 na medida 215/40 R18 dianteiro e 245/40 R18 traseiro. Recebe também um chassi e suspensão mais firmes para casar com o viés esportivo da versão, e um sistema de escapamento menos restritivo e mais barulhento. Pesa ainda leves 1.140Kg.

Todo novo Alpine A110 receberá uma nova central de infotainment com suporte para Android Auto e Apple CarPlay. Mede sete polegadas e vem com um par de portas USB, e conexão Bluetooth. Disponível na França a partir de 1 de dezembro, o carro começa nos € 59.500 para o A110, e chega até € 71.500 no A110S. (MAO)

 

Mazda MX5 Miata será revisado para 2022

O site japonês da Mazda deixou escapar a novidade: “Com exceção de algumas especificações, as vendas do modelo atual foram interrompidas. O anúncio do novo modelo está previsto para este inverno.” – disse ele. A Mazda inglesa confirmou à revista Autocar que a atualização é uma simples mudança de ano-modelo, e que as especificações e níveis técnicos permanecerão inalterados.

Mas é certo que o carro receberá alguma atualização já, em preparação para a próxima geração, que deve chegar por volta de 2024. E não existe motivo para medo: parece que esta nova geração de 2024 também será a gasolina. O chefe de design da empresa, Ikuo Maeda, sugeriu anteriormente que manter o MX-5 o mais leve possível era a chave para solidificar seu futuro, uma filosofia que seria prejudicada com as inevitáveis baterias pesadas necessárias para qualquer eletrificação.

Não se espera alterações de motor e câmbio para este Miata 2022; provavelmente alguma melhorada no estilo, e certamente um update no interior, com uma nova central de infotanment, alinhando-se com a nova geração do equipamento já em uso em outros carros da marca. Como sempre quando se fala do Miata, mudar pouco e com cautela, aqui é sempre uma boa idéia. E uma boa notícia! (MAO)

 

BMW acordou com a Citroën o uso do nome XM

Quando a BMW mostrou o teaser de seu novo Über-SUV da divisão M, recentemente, não foi a enorme grade dianteira, provavelmente projetada para ser usada em caminhão Scania de 50 toneladas, que causou mais estranheza. Afinal de contas, enquanto continuarem comprando BMW com grades cada vez maiores, elas não vão parar de aumentar. O que dá um certo medo, mas é uma preocupação para os estilistas da BMW, não para nós.

Não, o que realmente causou estranheza foi o nome, “XM”. Obviamente, une a denominação dos SUV BMW, o “X”, com a denominação dos carros da divisão Motorsport, “M”. Mas XM não era o nome de um Citroën grande nos anos 1990? Como assim? Pode? Não tem advogado na casa de André Citroën?

Não existe motivo para essa aflição, no fim das contas. Neste mundo hiperlitigioso, é difícil que ninguém tivesse checado o uso do nome, e seu dono. Agora tudo é confirmado com uma explicação de que as empresas entraram em um acordo de cavalheiros: os franceses permitem um SUV com nome de Citroën, e os alemães não perturbam eles se um dia a marca do Cais de Javel resolver voltar a usar a letra X no nome de seus carros. O que quer dizer que de alguma forma, a BMW agora é dona da letra X, provavelmente. Letra agora tem dono?

Mas o que interessa aqui é que não virá nenhum conflito nem processo. Diz a Citroën: “O uso do nome XM pela BMW é o resultado de um diálogo construtivo entre as duas empresas. Na verdade, é o resultado de um ‘acordo de cavalheiros’ que engloba também a introdução pela Citroën de um novo modelo combinando o ‘X’ e um número, a saber, C5 X, e o desejo da BMW de associar seu nome X com seu universo Motorsport, ostentando o famoso M. A Citroën reserva-se o direito de usar X em nomes como CX, AX, ZX, Xantia, Xsara … e XM.”

Peraí… a BMW é dona da letra M também? Então eu tenho que pedir permissão a ela para abreviar meu nome? (MAO)

 

Você teria um Defender elétrico?

A Jaguar Land Rover tem planos ousados e ambiciosos para sua divisão de restauração na fábrica de Itatiaia/RJ: aproveitar a equipe especializada nos clássicos da marca para realizar conversões elétricas nos modelos antigos. E o primeiro modelo que poderá entrar nesse programa de eletrificação de clássicos é, claro, o Defender.

O projeto é uma parceria com a Weg, a maior fabricante brasileira de motores elétricos, e ainda está na fase de avaliação da viabilidade, que começará com os testes de um modelo convertido em janeiro. Segundo o pessoal da Quatro Rodas, que divulgou a notícia e apurou informações com fontes ligadas à marca, estima-se que o custo de conversão será de R$ 120.000.

O conjunto elétrico fornecerá basicamente a mesma potência do modelo original (110 cv ante os ~113 cv dos modelos 200Tdi e 300Tdi), porém com 52,9 kgfm de torque — praticamente o dobro dos 27-28 kgfm do modelo original. O conjunto de baterias prevê uma autonomia de 200 km, enquanto a aceleração de zero a 100 km/h será concluída em 12 segundos.

A ideia de um Defender elétrico não é novidade: a marca flerta com possibilidade desde 2013, quando construiu o protótipo All-Terrain Electric, com 94 cv e cerca de 30 kgfm. Agora, contudo, o fato de já haver um conjunto da Weg em produção escalada disponível no mercado, pode facilitar a realização do projeto. E aí, teria um Defender elétrico? (Leo Contesini)