Lembra dos esportivos que falamos no final do post dos SUVs da Renault? Pois chegou a hora de ver o que a Renault Sport trouxe ao Salão de SP.
Logo de cara topamos com este belo hot hatch. Parece um Sandero RS comum, e é mesmo. Mas ele recebeu uma decoração especial inspirada pelos Lotus Renault 97T e 98T (os modelos que Ayrton Senna usou nas temporadas de 1985 e 1986) com o número 12 e as faixas douradas sobre a pintura preta — remetendo às cores da John Player Special. Seu nome oficial é Renault Sandero Grand Prix Concept e a Renault diz que ele pode ser usado como inspiração para futuras versões especiais.
Mecanicamente não há modificações, mas você não vai reclamar de um 2.0 16v de 150 cv com um câmbio de seis marchas e um dos melhores acertos dinâmicos do mercado brasileiro nos últimos anos, vai?
Se você prefere algo mais hardcore, o R.S.01 é a resposta. Estamos falando aqui de um carro de corrida com monocoque de fibra de carbono e um V6 biturbo de 3,8 litros de 550 cv e 61,2 mkgf de torque. Sim, você já viu esse motor antes no Nissan GT-R, mas aqui ele está instalado entre o cockpit e o eixo traseiro e, no lugar do transeixo do GT-R agora há um câmbio sequencial de sete marchas da Sadev.
Com 1.100 kg a aceleração de zero a 100 km/h é completada em 2,9 segundos e a velocidade máxima é de 300 km/h.
Por último, mas não menos importante, temos o R.S.16, o carro de Fórmula 1 da Renault nesta temporada de 2016. Como todo Fórmula 1 desde 2014, ele é equipado com uma “unidade de força” composta por um V6 1.6 turbo e um sistema elétrico de recuperação de energia que ajuda a produzir mais potência e a reduzir o lag do turbo (explicamos como ele funciona neste post).
Aliás, falando neste motor, ele estava exposto sob uma redoma de vidro, porém com detalhes como bobinas, linhas de combustível etc escondidos por tampas plásticas. Uma pena.
Ao menos foi possível observar em detalhes a suspensão pullrod traseira e a aerodinâmica quase obscena das asas do carro.