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Só para as pistas: Porsche 911 GT2 RS Clubsport é a despedida matadora do 991

A Porsche apresentou nesta semana a nova geração do 911, código 992, que começará a ser vendida em 2019. Mas isto não impediu a fabricante de preparar uma última surpresa com o modelo atual, o 911 991. A versão GT2 RS continua sendo um dos superesportivos mais radicais e capazes no mercado atualmente, com seu motor flat-six de 3,8 litros e 700 cv, tração traseira e aerodinâmica sofisticada. Não foi à toa que ele conquistou o recorde de Nürburgring em setembro de 2017 ao virar 6:47,25 – um tempo que continua impressionante mesmo após ter sido superado pelo Lamborghini Aventador SVJ em julho último.

Depois de surpreender a todos com o novo Porsche 935 – uma belíssima reinterpretação do íconico carro de corrida da década de 1970 –, o pessoal de Stuttgart conseguiu nos deixar boquiabertos mais uma vez com o 911 GT2 RS Clubsport, versão exclusiva para as pistas com peso alivado, aerodinâmica retrabalhada e, nas fotos de divulgação, pintura preto fosco com as icônicas Martini stripes, embora o logo da fabricante de bebidas tenha sido omitido.

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Vamos começar falando do que mudou, por fora, em relação ao 911 GT2 RS comum. O capô ganhou um par de entradas de ar mais generosas à frente e deu à dianteira um visual mais alongado (o carro parece mais “bicudo”). Além disso, um terceiro duto, mais recuado, atua como escoador aerodinâmico – o ar aquecido pelos radiadores na dianteira é expelido por ali e direcionado por sobre o carro. Logo atrás deste duto fica o bocal de abastecimento do tanque de combustível, que é selado e possui capacidade para 115 litros. Os canards aerodinâmicos no para-choque dianteiro continuam presentes.

O que mais chama a nossa atenção, contudo, é a gigantesca asa traseira, que a Porsche chama de “motorsport rear wing“. Para nós, aliada à dianteira mais aerodinâmica e à saída de ar do capô, a peça forma um conjunto que acena mais uma vez ao Porsche 935, ainda que de forma sutil – além, é claro, do benefício à downforce. Tanto a asa traseira quanto o capô e a tampa do motor (que é removível) são feitos de fibra de carbono, em um esforço para reduzir peso.

As rodas, exclusivas do 911 GT2 Clubsport são forjadas e de cubo rápido. As medidas: 18×10,5 polegadas na dianteira e 18×12,5 polegadas na traseira. O sistema de esterçamento para o eixo traseiro foi mantido. Os freios utilizam pinças de alumínio monoblock com seis pistões, e discos de 390 mm na dianteira e 380 mm na traseira, feito de aço, ventilados e slotados. A suspensão teve a geometria toda revista e conta com amortecedores ajustáveis em três níveis nos quatro cantos, acerto mais rígido, ball-joints e regulagem de altura, cambagem e bitolas.

Estamos falando de um carro de corrida não homologado, feito para competições monomarca organizadas pela própria Porsche e track days. Sendo assim, o 911 GT2 RS Clubsport recebeu uma gaiola de proteção soldada feita sob medida e teve o interior completamente aliviado. Há apenas um banco concha Recaro com cintos de competição, homologado pela FIA.

Os revestimentos de porta foram substituídos por peças mais simples, de fibra de carbono exposta, e a maior parte do carpete foi eliminada. O volante de saque rápido e o display digital à guisa de cluster de instrumentos (que possui data logger e cronômetro integrados) vieram direto do Porsche 911 GT3 R de competição. O 911 GT2 RS ainda conta com air jacks e sistema de combate a incêndio integrado com acionamento eletrônico.

O único item de conforto que restou foi o ar-condicionado – algo necessário em um carro que foi feito para passar horas acelerando até o limite em um autódromo. O console central possui comandos para o sistema de freios ABS, controle de estabilidade e controle de tração. A bateria foi montada no espaço onde ficariam as pernas do carona… se houvesse um banco do carona.

Todas as modificações reduziram o peso do Porsche 911 GT2 RS Clubsport em 80 kg, ou seja, ele pesa 1.390 kg contra 1.470 kg do GT2 RS de rua.

Por outro lado, o motor é exatamente o mesmo: um flat-six biturbo de 3,8 litros com 700 cv a 7.000 rpm, 76,5 mkgf de torque entre 2.500 e 4.500 rpm e rotação máxima de 7.200 rpm. O câmbio PDK de dupla embreagem e sete marchas recebeu um volante bimassa e o diferencial traseiro com autoblocante foi retrabalhado para uso exclusivo em pista.

Serão feitas apenas 200 unidades do 911 GT2 RS Clubsport, a um preço ainda não divulgado.