a velha batalha do automatico versus o manual todos nos gostamos mais do manual por uma questao basicamente de controle a embreagem nos permite controlar exatamente a saida da imobilidade as marchas sao trocadas por nos de forma mecanica e positiva e tudo sobre controle na verdade nao o entusiasta nao gosta de automatico por ele decidir que marcha nos dar a nossa revelia nao gostamos de controles de estabilidade e traçao nenhum dos irritantes adas modernos e para os mais xiitas nem do abs tomam para si um controle que deveria ser nosso o automovel para um entusiasta e extensao do corpo e nao ter controle total sobre o proprio corpo e mais que indesejavel; e triste mas por outro lado ao se usar o carro como meio de transporte na lida diaria muitas vezes ficamos lembrando das vantagens do automatico mesmo para nos ha momentos que queremos nada mais que o carro moderno isolamento total do exterior ar condicionado e sonzinho e nenhuma preocupaçao alem de apontar onde ir e acelerar perdidos em pensamentos sobre nosso cavalo as melhores ideias e pensamentos germinam nao ha lugar melhor para isso devia existir um meio termo nao o meio termo e sempre mais inteligente que qualquer radicalismo a resposta para tudo se pensarmos bem nunca e preto ou branco e no cinza que se move adiante por mais sem graça que esta cor pareça ser [caption id= attachment_360962 align= aligncenter width= 999 ] os infames paddle shifters nao e a mesma coisa[/caption] e nao nao existe um meio termo satisfatorio ainda o automatico tradicional e suave e hoje menos perdulario em energia e deslizamento; mas continua deslizante grande pesado e chato demais o cvt vou me abster de comentar alem de dizer que a ultima vez que gostei de um foi numa caloi o dct e complexo grande pesado demais e no fim nao muito diferente de um bom zf 8 speed afinal de contas para sair da imobilidade talvez ainda nao tenham inventado algo melhor que um conversor de torque bem acertado houve por um tempo o cambio manual robotizado este tambem e bem ruim principalmente pela falta de suavidade e as cabeçadas que permeiam seu funcionamento em modo automatico mas tenho a confessar que tenho certo apreço pelo i motion que temos em um up para funcionar bem obriga que voce dirija de uma forma diferente deve se usa lo como um manual sem embreagem nas trocas para cima imagine uma embreagem sem usar o pedal tira o pe joga marcha para cima acelera de novo nas reduçoes ele e sensacional reduzindo imediatamente ao seu pedido e fazendo o punta tacco automatico para usar totalmente o freio motor quando se acostuma assim fica bem legal de andar a moda [caption id= attachment_360963 align= aligncenter width= 999 ] i motion o robotizado e ruim mas uma tentativa de meio termo[/caption] mas nao e perfeito o problema primeiro e a embreagem manobrando meio irritante e fora de nosso controle principalmente em marcha a re onde patina mais e nunca permite precisao de controle voce acelera ele patina; acelera se mais um pouco e ele de repente engata; a reaçao e tirar o pe e ele imediatamente patina de novo continua assim num vai e vem irritante ad infinitum na realidade numa integral de movimento descendente no soquinho ate o carro parar outro problema a alavanca como num dct e essencialmente um controle remoto nao ha a satisfatoria positividade de um manual de verdade quando a alavanca mecanicamente seleciona uma marcha que e sentida pela mao entrando ui [caption id= attachment_360964 align= aligncenter width= 999 ] pre seletor no cord 812 interessante mas ainda nao e isso[/caption] por isso gosto tambem da embreagem automatizada ainda que os seus problemas sejam semelhantes aos do robotizado no fim das contas em baixa velocidade ou manobrando sempre sao um pouco desagradaveis fazendo a gente pensar em ficar com um manual normal com pedal de embreagem ou um automatico com conversor de torque e motor de bom torque em baixa muito melhor andando devagar de novo o elusivo meio termo nao e atingido no passado existiram caixas pre seletivas como a wilson e a cotal; pre selecionava se a proxima marcha e a selecionava via pedal eram boas mas exigem uma forma diferente de se guiar e no fim das contas de novo eram enormes caras e complexas tambem faziam a gente voltar ao manual ou o auto tradicional [caption id= attachment_360965 align= aligncenter width= 999 ] automatico tradicional ainda o melhor automatico[/caption] nao chegamos ainda ao meio termo perfeito que funcione bem como um automatico no transito e andando devagar ou estacionando mas que tambem nos devolva o controle de verdade quando queremos e eu acho que esse sistema existe e devia ser revisitado; quando foi tentado da primeira vez era a hora errada para ele hoje ha grande chance de ser ainda melhor acertado via eletronica e mais importante ser melhor entendido pelo publico e esse sistema e o porsche sportomatic aparecendo em 1967 mas rapidamente sendo abandonado acredito ser o meio termo exato que tanto procuramos por que ora ainda bem que voce perguntou ia mesmo explicar agorinha um porsche automatico vamos voltar um pouco para nada menos de 60 anos no passado quando a porsche com seu novo 911 procurava expandir suas vendas nos eua entao o maior mercado do mundo e o mais importante tambem para a porsche nos eua de 1964 como hoje aqui muita gente nem sabia usar cambio manual o automatico ja era a normalidade e se via poucos carros sem ele sobrevivia o manual em carros baratos de uso profissional ou nos carros esporte nesse ultimo nao se aceitava automatico e ponto a gm aprendeu isso a duras penas lançando o corvette em 1953 apenas automatico foi recebido as risadas pelo publico de carro esporte a porsche entao que ja desde os anos 1950 estudava automaticos para a vw que obviamente poderiam ser usados nos porsche evitava montar esse tipo de caixa em seus carros mas no caso do 911 e sua expansao americana pretendida resolveu estudar o assunto de uma forma diferente [caption id= attachment_360968 align= aligncenter width= 999 ] cade a embreagem [/caption] um dos problemas era a natureza o 911 entao um 2 0 nao muito torque em baixa potencia via rotaçoes altas algo que nunca funciona bem com um automatico tradicional com conversor de torque alem disso entao a empresa tinha pavor de ser percebida como alguem que esta ficando mole e fazendo carros para americanos obesos o que nos faz rir muito hoje [caption id= attachment_360967 align= aligncenter width= 999 ] sportomatic simples e genial[/caption] o resultado da pesquisa e desenvolvimento para resolver isso e o uso do melhor de ambas as transmissoes o sportomatic lançado em julho de 1967 para o ano/modelo 1968 do 911 basicamente e como toda grande ideia simples um conversor de torque acoplado a uma caixa manual com embreagem automatica no detalhe mostra a sua genialidade substituindo o volante do motor ficava um conversor de torque de tres elementos fabricado pela fichtel & sachs isso permitiu que o carro ficasse em marcha lenta com a embreagem engatada quando se acelerava o conversor entrava em açao com sua costumeira multiplicaçao de torque de ate 2 15 para 1 neste caso com um stall de 2600 rpm obviamente servia tambem para suavizar choques na operaçao em altas rotaçoes do motor quando funcionava como um acoplamento em vez de um conversor de torque dava um deslizamento relativamente pequeno 3 5% entre os eixos de entrada e de saida entre o conversor de torque e a caixa de cambio do sportomatic havia uma embreagem monodisco a seco tinha 7 polegadas de diametro menor que uma embreagem convencional porque so precisava conectar e desconectar o cambio; nao era necessario suportar o calor e o impacto de tirar o carro do repouso via deslizamento trabalho do conversor de torque a embreagem era operada por um servomotor a vacuo por meio de uma ligaçao mecanica o controle do vacuo e da embreagem era feito por meio de uma valvula operada eletricamente que era acionada por um microswitch na base da alavanca de cambio a menor pressao na alavanca de mudança desengatava instantaneamente a embreagem para troca de marcha [caption id= attachment_360976 align= aligncenter width= 999 ] um 911 s targa sportomatic o mais caro porsche em 1968[/caption] a frente da embreagem estava uma transmissao basicamente igual a usada nos porsches com cambio manual sua coroa e pinhao eram mais altos com um par de dentes de 7 27 dando uma relaçao de 3 86 para 1 para ajudar a compensar o deslizamento no conversor na carcaça principal havia quatro marchas sincronizadas a primeira era bem reduzida longe das outras tres a caixa de cambio tinha seu proprio suprimento de oleo o conversor de torque usava oleo de motor que lhe era fornecido pelo reservatorio do carter seco por uma bomba especial acionada pela extremidade do comando de valvulas do cabeçote da esquerda o volume total de oleo em circulaçao aumentou em mais de 2 5 litros para quase 12 litros em carros equipados com a nova transmissao a ausencia do pedal da embreagem foi explorada pela utilizaçao de um pedal mais largo para o freio o que facilitava a frenagem com o pe esquerdo na alavanca de mudanças que era normal como a de um cambio manual as posiçoes p e r estavam marcadas para estacionamento e re e existia um interlock para ligar o carro so em neutro ou p a primeira ate a quarta marcha traziam as marcaçoes l d d3 e d4 a marcha l low servia principalmente para manobras em velocidades ultrabaixas ou partida em extremos aclives carregado a segunda marcha d era para partidas normais e conduçao em transito congestionado da cidade; some a multiplicaçao de torque do conversor e uma relaçao longa fazia ser a unica marcha em cidade acelerando ate a rotaçao maxima chagava a 120 km/h as marchas restantes d3 e d4 3ª e 4ª eram para conduçao em maiores velocidades; a escolha entre eles dependendo do tipo de terreno e trafego as velocidades maximas dessas marchas eram de 165 e 190 km/h [caption id= attachment_360969 align= aligncenter width= 999 ] perto do freio de estacionamento em vermelho a alavanca de aquecimento da cabine; a outra alavanquinha e o acelerador manual do sportomatic[/caption] interessante notar que nesse tempo sem injeçao eletronica que facilmente se adaptaria a isso o fato de que o cambio estava engatado em marcha lenta as vezes podia fazer o motor morrer uma reclamaçao que seria constante do modelo mas para resolver isso voce devia fazer o trabalho do computador na injeçao uma alavanca de acelerador manual estava entre os assentos para aumentar a velocidade de marcha lenta se o motor tendesse a parar um detalhe legal pacas visto de hoje mas obsoleto se fizermos um sportomatic moderno se voces repararam era um cambio manual sem pedal de embreagem que funcionava como um automatico estacionando e na cidade mantido em d o menor toque na alavanca desengatava a embreagem entao uma certa atençao era necessaria para tocar a alavanca so quando se fosse trocar e solta la imediatamente ao terminar a troca a imprensa europeia adorou era possivel trocas de marcha extremamente rapidas e positivas e o funcionamento em baixa velocidade sensacional a reclamaçao basica era que o carro morria muito em marcha lenta; o acelerador manual nao era uma soluçao completa aparentemente nao era uma unanimidade porem a americana car and driver odiou o sistema chamando o de bizarro o engraçado e que a nova caixa foi sucesso na europa e fracasso nos eua o inverso do esperado a revista auto italiana colocou um 911 l sportomatic de 130 cv contra um 911 s manual de 160 cv numa pista de subida de montanha de 3 km o sportomatic perdeu por apenas 1 4 segundos; mas dando voltas no circuito de mugello surpresa foi um segundo mais rapido que o carro mais potente manual fruto segundo a revista das trocas mais rapidas meio como um gt3 rs dct hoje mas com uma alavanca de verdade mecanica para testar a nova transmissao em condiçoes extremas e descobrir como se portava em condiçao de pista foi decidido que os 911 sportomatic iria competir em uma das provas mais dificeis ja criadas o rali chamado marathon de la route [caption id= attachment_360987 align= aligncenter width= 999 ] o sportomatic vencedor em nurburgring[/caption] organizada por um clube belga a maratona começava e terminava em liege mas consistia principalmente em 84 horas de voltas em ritmo de corrida no nurburgring anel sul e anel norte realizado no final de agosto de 1967 o evento contou com a participaçao de tres porsches de fabrica dois dos quais com sportomatic os 911 s foram preparados para dar mais potencia 175 cv ao inves dos 160 cv originais e extremamente aliviados em peso; seriam os prototipos dos futuros 911 r durate a prova um carro bateu outro teve problemas no motor o terceiro um 911 laranja equipado com sportomatic e dirigido por vic elford hans herrmann e jochen neerpasch venceu a maratona ficou em primeiro lugar na classificaçao de handicap depois de percorrer 9 894 km no implacavel nurburgring a uma incrivel media de 118 km/h se o sportomatic tinha problemas a durabilidade nao estava entre eles [caption id= attachment_360985 align= aligncenter width= 999 ] vic elford aqui num carro com embreagem[/caption] o grande vic elford gostou de verdade do sportomatic absolutamente maravilhoso menos fadiga totalmente confiavel ele simplesmente funcionou indefinidamente gostou tanto que no seu 911 particular especificou o sportomatic outros pilotos tambem gostaram herbert linge sugeriu que o sportomatic se tornasse equipamento basico em todos os 911 com a caixa manual como opcional dessa forma disse ele os compradores da porsche experimentariam ele com a mente aberta no fim porem o fracasso nos eua determinou o seu futuro a caixa foi esquecida ainda que a empresa nao tenha desistido inventou muito depois nos anos 1980 a dupla embreagem no fim parece que as pessoas nao querem se acostumar com operaçao um pouco diferente ou querem acelerar e frear so sem pensar ou trocar as marchas e controlar a embreagem eles mesmos qualquer coisa no meio recebe imediato repudio mas nao consigo deixar de pensar como seria interessante uma releitura moderna disso sera que a gente aceitaria provavelmente nunca vamos saber
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