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Zero a 300

SSC vai tentar quebrar recorde novamente, JCW deve virar submarca de híbridos e elétricos, novas regras para radares entram em vigor e mais

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco!

O Zero a 300 é um oferecimento do , o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

SSC tentará recorde novamente após controvérsia

A polêmica sobre o novo recorde de velocidade do SSC Tuatara ganhou um novo desdobramento: durante o fim de semana o fundador e presidente da companhia, Jerod Shelby, afirmou que a empresa fará uma nova tentativa. Segundo ele, toda a controvérsia “manchou” o recorde anterior.

Se você por alguma razão não está por dentro, aqui vai um refresco: na semana passada, youtubers como Shmee150 e Misha Charoudin apontaram uma possível fraude no vídeo divulgado pela fabricante, apontando inconsistências entre a filmagem onboard e as informações disponíveis na tela. Segundo eles, embora o velocímetro na tela mostre 531 km/h, naquele vídeo em específico o carro parece chegar aos 480 km/h, no máximo. Além disso a Cima, fabricante do câmbio usado pelo SSC Tuatara, diz que as relações das marchas são incompatíveis com a velocidade divulgada pela empresa. Por fim a Dewetron, que fabrica os equipamentos de medição por GPS usados no suposto recorde, publicou uma nota na qual desmentia a SSC, dizendo que jamais validou qualquer velocidade divulgada.

SSC Tuatara: fabricante é acusada de forjar recorde de velocidade

Na última quinta-feira (29) Jerod Shelby chegou a dizer que as relações de marcha do carro usado nos testes eram diferentes das divulgadas pela Cima. Ele também afirmou que o vídeo divulgado estava errado – não correspondia ao vídeo do recorde, e também tinha erros de edição. “Não importa o que façamos para tentar salvar este recorde, ele sempre estará manchado.”

A nova declaração da SSC, dizendo que uma nova tentativa de recorde será realizada, veio no sábado (30). Em vídeo, Jerod Shelby diz que há evidências incontestáveis de que as imagens não correspondem às medições de velocidade pelo sistema de GPS. Disse também que o vídeo correto “não existe mais”, e que de qualquer forma o SSC Tuatara tentará novamente quebrar o recorde de velocidade para carros produzidos em série “muito em breve”. O CEO da SSC garante que desta vez utilizará vários sistemas de GPS simultaneamente, com representantes das fabricantes de cada equipamento presentes, e convidou os youtubers Misha Charoudin, Shmee150 e Robert Mitchell para presenciar o momento.

A atitude de tentar novamente um recorde é louvável, até certo ponto. Mas ainda nos parece um tanto curioso o fato de a SSC não resolver simplesmente divulgar os dados brutos de telemetria do Tuatara durante os recordes de 10 de outubro – bem como o vídeo onboard sem qualquer tipo de edição. Por ora, ainda temos que encarar tudo isto com mais do que um grão de sal.

 

JCW deve se tornar submarca de modelos eletrificados

A Mini prepara mudanças importantes para a John Cooper Works, sua linha de modelos mais nervosos. De acordo com os britânicos da AutoExpress, o presidente Bernd Körber acredita que esta é a hora perfeita para expandir a atuação da JCW.

“A próxima fase de nosso portfólio também tem a ver com a próxima geração da John Cooper Works”, disse Körber à publicação. “Eu diria que a percepção que temos hoje da John Cooper Works não de uma sub-marca completa. As pessoas costumam enxergar a JCW como a versão de topo ou a versão de alto desempenho. O que queremos fazer é transformar a John Cooper Works em uma verdadeira marca de carros de alta performance eletrificados.”

Não será uma mudança imediata, porém – os primeiros modelos com a marca JCW estão previstos para 2024, no mínimo, e deverão ser versões retrabalhadas dos carros que a Mini anunciou para os próximos anos (um hatchback de duas portas, um novo crossover compacto elétrico, um utilitário maior que o Countryman, todos com versões elétricas). Körber também garante que haverá espaço para versões convencionais, com motor a combustão, embora o foco da nova JCW seja mesmo nos modelos eletrificados.

 

Novas regras para radares entram em vigor

Entraram em vigor no último domingo (1º) as novas regras do CContontran para radares móveis em rodovias brasileiras.

Publicada no Diário Oficial da União em 9 de setembro, a nova resolução (798/2020) proíbe que radares fixos sejam instalados em “árvores, marquises, passarelas, postes de energia elétrica, ou qualquer outra obra de engenharia, de modo velado ou não ostensivo”, o que deixa claro que eles precisam ser visíveis. Os radares fixos devem ser acompanhados de uma placa informando o limite de velocidade da via, posicionada de forma a ficar sempre visível.

Contran proíbe radares escondidos, Vettel na Aston Martin em 2021, o novo BMW M4 GTS e mais!

Os radares móveis devem ser utilizados sempre por agentes de trânsito uniformizados, e jamais ficar escondidos. Já os equipamentos portáteis devem registrar as coordenadas geográficas exatas do local onde são posicionados.

Além disso, as autoridades de trânsito devem disponibilizar para consulta pela Internet o local onde são instalados todos os radares, bem como informações diversas sobre o dispositivo – fabricante, número de série e registro do Inmetro.

 

Fórmula 1 deve ter calendário de 23 corridas em 2021

A Fórmula 1 deve voltar ao normal em 2021, no que depender do calendário preliminar que foi entregue às equipes pela organização. As 22 corridas que constavam no calendário inicial de 2020 estão presentes, além de uma corrida a mais na Arábia Saudita.

Ao todo, estão marcadas 23 corridas. A primeira prova da temporada será o GP da Austrália, em 21 de março; seguido do GP do Bahrein no fim de semana seguinte. Duas semanas depois, em 11 de abril, acontecerá o GP da China; seguido do GP do Vietnã – o primeiro da história – no dia 25 de abril.

Estão planejadas duas rodadas triplas – ou seja, três fins de semana seguidos: a primeira na Europa (Holanda, Bélgica e Itália); e a segunda na Ásia (Singapura, Rússia e Japão), no último trimestre. Em 2020 estavam marcadas quatro rodadas triplas, mas as equipes demonstraram preocupação quanto ao excesso de trabalho do pessoal.

Embora o calendário preliminar já tenha sido divulgado pelos principais sites não-oficiais sobre a Fórmula 1, ainda podem ocorrer mudanças – especialmente na segunda metade da temporada, que inclui o GP do Brasil. No calendário preliminar a corrida consta como realizada no Rio de Janeiro. Contudo, a construção do novo autódromo depende de um laudo ambiental que ainda não foi emitido.

 

Obrigatoriedade do controle de estabilidade nos carros brasileiros é adiada para 2024

Publicada em 22 de outubro, entra hoje (3) em vigor a resolução 799 do Contran, que adia para 2024 a obrigatoriedade do controle de estabilidade (ESC) em carros novos vendidos no Brasil. Originalmente, a data limite era 31 de dezembro de 2021.

Com a nova resolução, diversos modelos que estavam marcados para sair de linha ao fim de 2021 poderão ser produzidos até 31 de dezembro de 2023. Ou seja: carros como o Fiat Doblò, Volkswagen Fox, a família Gol, Chevrolet Montana e Renault Sandero, ganharão sobrevida de pelo menos dois anos – por não trazer ESC nem como opcional e não valerem o investimento por parte das fabricantes, eles estavam com os dias contados.

 

Ford oficializa venda da fábrica em São Bernardo do Campo

Chega a um desfecho a venda da fábrica de São Bernardo do Campo pela Ford. O histórico complexo no ABC paulista, inaugurado em 1967, esteve na mira de outras fabricantes – como a CAOA e a chinesa BYD. Contudo, foi vendido à Construtora São José e à FRAM Capital, duas empresas locais.

O local deverá ser transformado em um centro de logística. A Construtora São José afirma, contudo, que considera a possibilidade de vender ou alugar parte do terreno – que tem mais de 1 milhão de m² – a outra fabricante de veículos.

A Ford não divulga qual foi o valor da negociação, mas o site Infomoney diz que a fábrica foi vendida por R$ 550 milhões.