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Adrian Newey vai fazer um supercarro da Red Bull
Adrian Newey, OBE, engenheiro, aerodinamicista, designer e diretor técnico que teve grande sucesso na Fórmula 1 e na IndyCar. Considerado um dos melhores engenheiros da Fórmula 1, os projetos de Newey ganharam vários títulos e 183 Grandes Prêmios.
Depois de projetar carros de Fórmula 1 vencedores para Williams F1 e McLaren, Newey mudou-se para a Red Bull Racing em 2006, seus carros vencendo os campeonatos de pilotos e construtores de Fórmula 1 consecutivamente de 2010 a 2013 e o campeonato de pilotos em 2021.
Agora, como a maioria das pessoas que chegaram numa posição parecida (sim, Gordon Murray, estou falando de você), resolveu que é a hora de mostrar como se faz um supercarro.
A Red Bull Advanced Technologies, braço de engenharia do Red Bull Racing Group, anunciou hoje detalhes de seu primeiro supercarro, que será projetado, desenvolvido e fabricado inteiramente internamente.
Criado por Adrian Newey, o RB17 tem dois lugares, e é otimizado para uso em pista. Apenas 50 deles serão fabricados no Red Bull Technology Campus em Milton Keynes, com a produção programada para começar em 2025. Não está claro se “otimizado para uso em pista” significa só pista mesmo, ou se o carro será possível de emplacar para uso normal nas ruas.
Diz Newey: “O RB17 destila tudo o que sabemos sobre a criação de carros campeões de Fórmula 1 em um pacote que oferece níveis extremos de desempenho em um carro de pista de dois lugares. Impulsionado pela nossa paixão pelo desempenho em todos os níveis, o RB17 ultrapassa os limites técnicos e de design muito além do que estava anteriormente disponível para entusiastas e colecionadores.”
A Red Bull não revelou muito em termos de detalhes técnicos nesta fase, mas sabemos que terá um V8 twin-turbo construído por um terceiro, e terá um sistema de recuperação de energia para fornecer um preenchimento de torque nos vales característicos dos turbo. A Autocar diz que terá 1.250 cv, incluindo 150 cv de assistência elétrica.
A estrutura é de fibra de carbono, pesará 900 kg, e o carro terá “o pacote de efeito de solo mais avançado disponível em um carro de produção em série”. Estima-se o preço em algo em torno de seis milhões de dólares. Ou seja, R$ 26.200.000 no câmbio de hoje. Mais detalhes do supercarro da Red Bull, segundo a equipe, “serão divulgados oportunamente”. (MAO)
Vazaram imagens do novo HB20
Vazaram algumas imagens do novo Hyundai HB20, a ser lançado em breve. Finalmente podemos ver como ficou a reestilização do carro que, desde a última, se tornou quase um meme. Muito por culpa do Juliano Barata, que inverteu as lanternas traseiras no Photoshop e fez uma brincadeira de primeiro de abril aqui no Flatout. A brincadeira viralizou: muita gente desavisada por aí ainda acha que a Hyundai inverteu as lanternas por engano…
Mas enfim, as lanternas traseiras inspiradas nas mãos do Sr. Eugene Carapaça Sirigueijo, proprietário do restaurante “O Siri Cascudo”, na Fenda do Biquíni, finalmente foram embora, para acabar com as polêmicas. As lanternas agora vão de fora a fora na traseira, e são muito mais palatáveis. Sobre a frente, só posso dizer que espero um processo de plágio pela CAOA-Chery. Mas no geral, o carro é bem mais agradável aos olhos que o anterior; um progresso.
Mecanicamente continuará sendo oferecido com dois motores três-cilindros 1.0: um aspirado, e um turbo com injeção direta, que manterá os atuais 120 cv. É esperada uma atualização do 1.0 aspirado, mas sem detalhes disponíveis ainda. (MAO)
Alemanha também rejeita fim dos motores de combustão em 2035
Parece que a transição para os carros elétricos será um pouco mais conturbada do que pensávamos. Além da coalizão formada por Itália, Portugal, Romênia, Bulgária e Eslováquia, que pediu o adiamento dos prazos para o banimento dos motores de combustão interna, a Alemanha também se pronunciou oficialmente a respeito do fim das vendas de veículos a gasolina/diesel até 2035.
Durante uma conferência na semana passada, o ministro das Finanças da Alemanha, Christian Lindner, afirmou que ainda há nichos para motores de combustão interna, que a proibição é equivocada e que o governo alemão discorda desta legislação da União Europeia (UE). Com isso, são ao menos seis os países que se opõem a encerrar as vendas de veículos com motores de combustão interna em 2035.
Isso é um problema para a política ambiental da União Europeia, porque as decisões finais do Parlamento Europeu precisam ser aprovadas por unanimidade dos 27 países que compõem o bloco. E ainda existe a possibilidade de mais países aderirem à posição da Alemanha e dos outros cinco estados membros da UE, pois logo após a votação do prazo pelo Parlamento Europeu, no início do mês, a Associação dos Fabricantes Europeus de Automóveis (ACEA, na sigla em francês) se posicionou contrária à redução de emissões em 100% a partir de 2035.
Como as fabricantes são o que chamamos de “grupos de pressão” devido à influência sócio-econômica que têm nos países onde estão instaladas ou sediadas, suas posições certamente serão levadas em consideração pelos legisladores nacionais que, por sua vez, influenciam a decisão dos representantes no Parlamento Europeu. Se nos permitem um palpite, essa transição não acontecerá antes de 2045. (Leo Contesini)
Renntech leva o AMG GT Black Series a 1.066 cv
Nunca pensei nisso, mas pelo jeito existem pessoas que olham para o Mercedes-AMG GT Black Series e acham que seus 730 cv não são suficientes para qualquer coisa que se queira fazer com ele. Dirigir a 325 km/h numa Autobahn, por exemplo, a caminho de Nürburg, onde ele pode facilmente dar uma volta completa no autódromo local em menos de sete minutos.
Eu não conheço nenhuma destas pessoas, mas eu sei que elas existem porque a Renntech acabou de criar um produto para elas. E a Renntech é suficientemente bem-estabelecida e experiente para torrar dinheiro com um produto que não tem demanda. Logo…
O tal produto é o pacote R3 para o Mercedes-AMG GT Black Series. Ele inclui upgrades no software da ECU do motor, dois novos turbos, escape completo de aço inoxidável, novas válvulas blow-off e novos filtros de ar com fluxo otimizado. Isso somente no motor, que passa a desenvolver 1.066 cv e 114,6 kgfm, uma marca aparentemente suficiente para os insatisfeitos com o desempenho original do AMG GT Black Series.
O restante do pacote inclui um conjunto aerodinâmico derivado dos modelos GT3, rodas pretas “Machine Black”, que combinam com a carroceria pintada de preto fosco e decorada com detalhes laranja. Por dentro, agora há uma gaiola de proteção igualmente laranja, que pode servir para ancorar os cintos opcionais de quatro pontos da Sabelt ou Schroth.
A transmissão foi mantida a mesma de sete marchas e embreagem dupla, porém teve sua ECU reprogramada como a do motor, e agora realiza trocas mais rápidas. Isso só foi possível, claro, com a substituição do conjunto de embreagens original por um novo mais robusto, capaz de lidar com os 114,6 kgfm.
Tudo isso é suficiente para que os insatisfeitos possam passar dos 325 km/h do carro original e chegar aos 352 km/h em suas viagens autobahnicas. A arrancada do zero aos 100 km/h ficou pouca coisa mais rápida, também, passando a ser realizada em três segundos em vez de 3,2 segundos, não que alguém vá perceber isso no mundo real, fora das pistas, mas sabe como é esse negócio de discutir ficha técnica… (Leo Contesini)
BMW pode estar preparando uma nova M5 Touring
A tinta ainda nem secou nas reportagens que falam do novo e sensacional M3 Touring, e chega a notícia de que a BMW talvez esteja preparando uma segunda perua M. Sim, tudo indica que a M5 Touring vai voltar!
De acordo com informações publicadas no fórum Bimmer Post, o próximo BMW M5 será oferecido em carrocerias sedan e touring. O sedã M5 com o codinome G90 chegará em julho de 2024, enquanto o M5 Touring deve chegar em novembro de 2024.
A última vez que a BMW ofereceu um M5 Touring foi na geração E60 (2006-2010), aquela do V10 impossivelmente exótico. Antes dessa, houve uma M5 Touring na geração E34 (1992-1995), equipada com o sensacional motor seis em linha de competição e câmbio manual. Ou seja, não existe M5 Touring desde que se realmente usava tinta para escrever reportagens.
O próximo M5 deve ser um híbrido plug-in, que parelha motores elétricos com uma nova versão do motor V8 de 4,4 litros twin-turbo e tração nas quatro rodas M xDrive. Deve ter muito em comum com o XM. O super-SUV BMW, não o Citroën.
A BMW confirmou oficialmente uma potência combinada de 653 cv e 80 mkgf de torque para o XM. Uma versão mais potente será lançada em seguida com 748 cv. Esses números, se realmente forem os mesmos para o M5, o tornariam o mais potente M5 da história, claro. E um rival à altura para o próximo Audi RS6. (MAO)
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