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Suzuki Jimny Sierra é lançado por R$ 104.000
Depois de quase um ano desde sua apresentação no Salão do Automóvel de 2018 a Suzuki finalmente lançou o Jimny Sierra no Brasil. A demora na chegada do modelo se deveu majoritariamente a dois fatores: a demanda internacional, que é maior que a capacidade de produção da Suzuki, e os ajustes que o modelo precisa para homologação no Brasil — uma vez que usamos E27.
O modelo não irá substituir a geração anterior, sendo posicionada acima dela, como a marca já havia afirmado em novembro passado. Na ocasião não haviam sido divulgados os preços, mas a Suzuki falava em cerca de 20% mais caro que a geração anterior, produzida no Brasil. Considerando que os modelos de topo estão na casa dos R$ 90.000, isso significaria um preço de entre R$ 105.000 e R$ 110.000, o que de fato aconteceu: o Jimny Sierra parte de R$ 103.990 na versão de entrada 4You MT e R$ 111.990 na versão intermediária 4You AT. Somente a versão de topo 4Style, ficou bem acima do esperado, custando R$ 122.990.
Todas elas são equipadas com o motor 1.5 de 108 cv a 6.000 rpm e 14,1 kgfm a 4.000 rpm. A versão 4You pode ser equipada com o câmbio manual de cinco marchas ou automático de quatro marchas, enquanto a 4Style é equipada somente com a caixa automática.
Por ter relações mais longas, o câmbio automático tem uma relação final sutilmente mais curta que a da manual — 4,30:1 vs. 4,01:1. As relações reduzidas (4x4L) da caixa de transferência também são diferentes por essa razão — na versão manual a relação é 2,002:1, enquanto na automática a relação é 2,644:1. A transmissão ainda tem outros dois modos: 4×2 com tração na traseira, e 4×4 normal, que pode ser acoplado a até 100 km/h e tem relação direta (1:1) na versão manual e 1,32:1 na versão automática.
A suspensão usa eixo rígido “three-link” com molas helicoidais na dianteira e na traseira, enquanto a caixa de direção, mesmo com assistência elétrica, usa esferas recirculantes para minimizar os “trancos” das rodas no volante — algo essencial para excursões off-road. As rodas são de liga leve, com 15 polegadas de diâmetro e pneus 195/80 de uso misto ou todo-terreno.
Os ângulos de ataque, transposição e saída do Jimny e superam até mesmo os modelos Trail Rated da Jeep: Renegade Trailhawk, por exemplo, tem ataque de 31,3 graus, transposição de 22,8 graus e saída de 33 graus. O Jimny Sierra tem ângulo de ataque de 37 graus, transposição de 28 graus e saída de 49 graus, além do vão livre do solo de 21 cm.
Novo Honda Fit é apresentado no Salão de Tóquio
A edição de 2019 do Salão de Tóquio já começa marcada por uma grande estreia: a do novo Honda Fit. Em sua quarta geração, o monovolume japonês volta às origens e adota um visual mais limpo e minimalista, contrastando com as linhas agressivas do modelo vendido atualmente no Brasil.
A dianteira, como já havíamos visto, volta a ter faróis triangulares, e a grade fica mais discreta, pintada na cor da carroceria e uma entrada de ar bastante estreita. A traseira também muda radicalmente, com lanternas horizontais ligadas ao vigia. O resultado é bastante harmônico e agradável, sem excessos.
Agora também temos uma visão mais clara do interior. O painel de instrumentos, seguindo a tendência atual do design automotivo, agora tem arquitetura mais horizontal – e, a exemplo do exterior, assumiu um estilo mais minimalista e funcional. Todas as versões têm quadro de instrumentos digital e central multimídia com tela sensível ao toque.
No console central, os comandos para o ar-condicionado são dispostos em uma régua horizontal, abaixo de uma tela de LCD monocromática que mostra as temperaturas e outras informações pertinentes. Como era de se esperar, o interior mantém sua modularidade, possibilitando que os bancos sejam reconfigurados de diferentes maneiras para priorizar os passageiros ou a bagagem.
A Honda ainda não divulga os dados técnicos do novo Fit, mas já adianta que ele será o primeiro da linhagem a adotar tecnologia híbrida (indicada pela nomenclatura e:HEV), com capacidade para rodar na maioria do tempo com propulsão elétrica em ciclo urbano. Mais informações a respeito deverão ser reveladas nos próximos meses – até porque a Honda só vai começar as vendas em fevereiro de 2020. Sua chegada ao Brasil deve demorar um pouco mais. (DH)
Golf GTE chega em novembro – e a VW promete mais cinco modelos eletrificados até 2023
A Volkswagen confirmou a data de lançamento do Golf GTE no Brasil – 4 de novembro, praticamente um ano depois de o carro ser mostrado no Salão do Automóvel em São Paulo. A informação foi confirmada pela fabricante durante um evento em São Paulo, onde o grupo anunciou a implementação de 30 postos de recarga de elétricos para o estado.
O híbrido plug-in (que pode ser carregado na tomada) será o substituto do Golf GTI, recém-descontinuado. Para quem não lembra, ele é equipado cm um motor 1.4 TSI de 150 cv, mais um motor elétrico de 100 cv – a potência combinada, porém, fica em 204 cv. Segundo a Volks, o Golf GTE vai de zero a 100 km/h em 7,6 segundos, com máxima de 217 km/h. A autonomia do conjunto híbrido também é grande: 900 km com o tanque cheio e as baterias totalmente carregadas.
A Volkswagen também aproveitou para prometer o lançamento de outros cinco novos modelos no Brasil até 2023, entre híbridos e elétricos puros. Embora não tenha se falado em modelos específicos, especula-se que o novo VW ID.3 esteja entre eles, bem como outros modelos com a sigla GTE, como o Passat – que, aliás, também estava no Salão do Automóvel no ano passado. (DH)
Suposto BMW Série 4 é flagrado e mostra sua grade gigantesca
Você deve ter visto, no Zero a 300 de ontem, o flagra do possível novo BMW M3 na linha de montagem. Pois hoje é a vez do novo BMW Série 4 – mas, em vez de uma foto da traseira, o que vazou foi uma foto da dianteira. E ela é quase totalmente dominada por uma grade gigantesca, como no conceito.
A foto foi publicada no Instagram pelo usuário @wilcoblok sem informações adicionais – apenas o questionamento “novo M3 ou Série 4?”
A possibilidade de ser o novo Série 4 é maior, a nosso ver. A BMW já deixou claro que quer distanciar mais o cupê do sedã – lembre do conceito que foi revelado há algumas semanas. Além disso, o designer-chefe da BMW, Adrian van Hooydonk, já defendeu o estilo controverso dos novos modelos, dizendo que fabricante não pode parar no tempo e precisa se destacar de alguma forma.
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Considerando o acabamento escuro da grade, com a moldura preta, e o tamanho das tomadas de ar no para-choque dianteiro, é plausível que esta seja uma versão de apelo mais esportivo – talvez um M440i ou mesmo o novo M4. De todo modo, o Série 4 só deve ser mostrado em meados de 2020, o que dá bastante tempo para que novos flagras sejam feitos. Ou que a BMW decida antecipar sua agenda, como costuma acontecer depois de “vazamentos” como este. (DH)
Mercedes-Benz GLC renovado chega ao Brasil
A Mercedes lançou nesta semana a linha 2020 do GLC, o crossover da Classe C. O modelo será oferecido nas duas versões de carroceria — convencional e coupé/fastback.
O GLC com a carroceria convencional será oferecido somente na versão GLC220d 4Matic, com o motor 2.0 turbodiesel de 194 cv e 39 kgfm entre 1.600 e 2.800 rpm, e com dois pacotes de acabamento: Off-Road ou Enduro. O GLC Coupé será oferecido como GLC300 4Matic, que usa o 2.0 turbo a gasolina com 258 cv e 37,7 kgfm.
Ambos são equipados com o câmbio automático 9G-tronic de nove marchas e com o sistema de tração integral 4Matic. Com essa combinação o GLC200d vai de zero a 100 km/h em 7,9 segundos e chega aos 215 km/h de velocidade máxima, enquanto o GLC300 Coupé vai de zero a 100 km/h em 6,3 segundos e chega aos 240 km/h. Os preços ainda não foram divulgados. (LC)
Mazda revela seu primeiro elétrico, o crossover MX-30
Nesta quarta-feira (23) a Mazda revelou as primeiras imagens oficiais do seu crossover elétrico, o MX-30. Como visto na imagem de ontem, vazada por uma revista, ele levou a sério o conceito de “crossover cupê”: além da traseira em queda e truncada, as portas traseiras não sugerem muito espaço para o banco de trás do carro e se abrem para trás, como as portas do Mazda RX-8.
Por enquanto ainda não há detalhes sobre a motorização, então não sabemos se ele será puramente elétrico ou se terá um Wankel para aumentar sua autonomia. As especulações falam em um motor elétrico de 143 cv com o Wankel na dianteira produzindo eletricidade para as baterias, mas ainda não há nada confirmado. (LC)
Sucessores dos Nissan 370Z e GT-R estão em desenvolvimento
A dupla de esportivos da Nissan já estão em produção há pelo menos 10 anos, o 370Z foi lançado em 2009 e o GT-R no final de 2007. O fabricante não trouxe novidades para os modelos no Salão de Tóquio, mas o vice-presidente de design da Nissan, Alfonso Albaisa, disse a revista Auto Express que o fabricante não abandonaria o 370Z, a linha Z democratizou os esportivos nos anos 60 e é importante para a Nissan.
O executivo não deu prazos para o lançamento dessa nova geração, mas o sucessor do 370Z está em desenvolvimento. Já o chefe de planejamento da Nissan, Ivan Espinosa, disse a revista Autocar que novidades sobre o 370Z e o GT-R chegarão em breve. Espinosa diz que está aberto para conversações com outros fabricantes sobre futuros esportivos por estar cada vez mais difícil justificar a criação de um. Porém ele diz que há limites para o que pode ser compartilhado, já que os esportivos são ícones e fazem parte do que o consumidor espera da marca.
Espinosa foi questionado sobre o futuro Z ser elétrico, o executivo diz que isso vem sendo discutido mas os consumidores do modelo podem não estar prontos para aceitar um powertrain elétrico. O peso das baterias é outro desafio para a produção de um esportivo elétrico, segundo Espinosa, e ele diz que a Nissan está trabalhando em contornar esse problema. Apesar de revelarem essas possibilidades para o futuro do 370Z e do GT-R, os executivos dizem que o futuro deles ainda não está definido. (ER)
Subaru faz edição de despedida do motor EJ20 no WRX STI
Após anunciar o fim do motor EJ20, a Subaru apresentou no Salão de Tóquio uma edição de despedida do WRX STI com esse motor. A edição EJ20 Final Edition do sedã esportivo é exclusiva do Japão e tem estilo inspirado nos Subaru clássicos de rally, com pintura azul e rodas BBS douradas. Por dentro a edição conta com bancos Recaro e volante com revestimento de Ultrasuede.
O motor, que é o ponto central da edição, é o quatro cilindros boxer 2.0 com turbina de duplo fluxo, que produz 308 cv e 43 kgfm. A transmissão é manual de seis marchas e os freios são da Brembo, com pinças de seis pistões na dianteira e dois na traseira.
O motor EJ20 é usado apenas no WRX STI vendido no Japão, o resto do mundo recebe o esportivo com o EJ25, de 2,5 litros de deslocamento. O WRX STI é o último carro da Subaru a usar a família de motores EJ, que começou a ser usada pelo Legacy em 1988. A edição EJ20 Final Edition terá 555 unidades, em alusão ao fabricante de cigarros que patrocinava a Subaru no WRC. (ER)