AFun Casino Online

FlatOut!
Image default
Car Culture Humor Top

As teorias sobre carros mais absurdas que nossos leitores tinham quando eram crianças

Ontem, no Dia das Crianças, decidimos cavar fundo na memória dos leitores e perguntar a eles quais eram as teorias sobre carros absurdas que eles tinham quando eram bem novinhos — afinal, o fato de alguém gostar de carros não significa que a pessoa tenha nascido sabendo tudo sobre eles — pelo contrário: ser um entusiasta automotivo significa aprender um pouco mais sobre carros todos os dias. Agora, temos a lista com as respostas — e temos certeza de que você vai se identificar (e rir) com várias delas.

 

Questão de quantidade

crianças (1)

Palavras do meu irmão: achava que quanto mais saídas de cano de descarga, mais rápido era o carro, e acreditava que a velocidade máxima do velocímetro era realmente a velocidade máxima do carro.  — Marcos Junqueira

 

Interpretação literal

crianças (2)

Eu achava que a placa de “proibido ultrapassar” era na verdade de “proibido ficar conversando com o motorista do lado.” — Jonas Jorge

 

Auto-destruição

Acho que a minha é a mais absurda: perguntei ao meu pai o que era o botão do quebra-vento do Gol quadrado, e ele disse que era para explodir o carro. Desde então nunca cheguei perto daquele bendito botão. — Rodrigo Mottin

 

Complexo de Ferrari

crianças (4)

– Pai, pega o vermelho! O vermelho!
– Não, filho, não gosto de vermelho, o branco é mais bonito…
– Mas pai, o vermelho corre mais!!! – Alvaretts

 

Motor girador ou giratório?

crianças (5)

Eu perguntava para o meu pai: “Pai, esse ponteiro serve pra quê?”, e ele respondia “para saber a quevelocidade estamos”. “E esse outro (o conta-giros), serve pra quê?” “Esse é pra saber  quantos rpm o motor está girando”.

Aí eu pensava que o motor ficava rodando dentro do cofre e quando via um motor ficava me perguntando como ele rodava ali dentro. — Johnny Soares

 

Complexo de Ferrari, parte 2

5717794414_7cdd493d4d_b

Eu achava que o Opala era uma Ferrari, porque a F40 e a F50 tinham quatro lanternas redondas na traseira e o Opala também. — Hector Balke Nodari

 

Cruise control

Eu achava que o piloto automático pilotava o carro sozinho. — Felipe

 

Nomenclaturas

crianças (1)

Lembro da época em que foi lançado o Gol 1000 (eu tinha 6 anos). Eu teimei com meu pai para trocar de carro pois, com certeza, um Gol 1000 deveria ser MUITO melhor que um mero Gol 1.6. — gnloch

Eu teimei com o meu pai para ele comprar um Gol Special — afinal, ele era Special!  — Guilherme Oraboni

 

Vectra CD… player?

crianças (1)

Por um bom tempo eu achei que o “CD” dos Vectra na época era por que os carros vinham com CD player. Aí, uma vez, quando tinha uns 6 ou 7 anos, comentei isso com o meu padrasto. E ele me falou que era o modelo do carro, mas eu não entendi muito bem e continuei com a ideia de que era sobre o CD player, aí falei, “o Gol (um Special na época) do meu avô é modelo CD também então, pois ele tem CD player! Vou falar pra ele colocar as letrinhas.” — Miguel_GSi

 

Quanto maior o motor, mais rápido é o carro

dodge_viper_srt10_coupe_8

Quando era criança, eu achava que a velocidade máxima de um carro dependia do deslocamento do motor. Por exemplo: 1.0 chegava a 100 km/h e assim por diante. Opala 4.1, na minha cabeça, chegava aos 410 km/h! — XRS250

 

Os olhos enganam

Quando eu estava no carro (com meu pai e mãe dirigindo, óbvio) e emparelhava um carro do lado, eu acreditava que a roda girava para trás! Ficava pensando como aquilo era possível… mas era só a ilusão de ótica causada pela velocidade, mesmo… — Yelssek

 

Um carro por mês? Claro, por que não?

Para mim, poucos carros eram tão bonitos quanto o Gol caixote (de primeira geração) depois de seu primeiro facelift, e isto me levou a perguntar para o meu pai se com o salário dele era possível comprar um Gol. Ele me falou que se somasse o que ele e minha mãe ganhavam, daria para comprar um Gol, e nada mais. Eu os achava extremamente burros por comprarem 12 Gol por ano… — Ricardo Rios.

 

Vindo do futuro

crianças (7)

Eu achava que o Santana 2000 era do ano 2000. É, doce ilusão… — Lamborghinista

 

O que o passarinho fez de errado?

Estou rindo sozinho aqui, lembrando do tempo em que radar de velocidade ainda era novidade. Aqui no Rio é comum chamar radar de “pardal”, então eu ficava absolutamente intrigado do por que de meus pai ficarem sempre perguntando um pro outro “aqui tem pardal? Cadê o pardal?” Não entendia qual era a treta com a ave. —  Victor de Lyra

 

Reinventando a física

Freio-motor: achava que meu pai colocava a alavanca do câmbio numa posição que fazia o motor girar ao contrário e o escape sugava ar em vez de soltar, e o empuxo “negativo” segurava o carro. Ainda bem que hoje eu faço engenharia. — Lira

 

Complexo de Ferrari, parte 3

Por um bom tempo acreditei que o Fiat Coupé fosse uma Ferrari, mas até da pra entender, né? Ainda mais quando era vermelho ou amarelo. — Victor

 

Justiça sobre rodas

Eu achava que todos os carros do mundo tinham tração traseira porque era mais “justo” que duas ficassem com a tarefa de esterçar e duas pra empurrar. — Victor Penteado

 

Os dois fazem o carro andar mais rápido, não?

Eu pensava que turbo e nitro eram a mesma coisa. — Gabriel Morais

 

Marcha a ré

crianças (8)

Quando pequeno achava que para o carro dar marcha à ré, o motor virava ao contrário. Mas não a rotação do virabrequim — achava que O MOTOR INTEIRO virava ao contrário! — Nightrider Lopes

 

Todos com seus pares

crianças (9)

Eu achava que os motores dos carros só podiam ter deslocamento de número par: 1.0, 1.4, 1.6, 1.8 e 2.0. Lembro de ficar muito tempo olhado pra um badge 1.5 de uma Fiorino tentando entender por que só os carros da Fiat faziam isto… — Yuri Libâneo Pires Silva

 

Botãozinho mágico

Quando eu era pequeno (digo, bem pequeno mesmo), achava que o turbo era algo super simples que só precisava instalar um botão no painel do carro. Isto acontecia porque meu pai, gearhead desde sempre, virava para mim e falava “aperta aqui o botão”. Aí ele acelerava mais e eu achava que era o botão que fazia a mágica. Até o dia em que descobri que o botão do velho Astra belga servia apenas para ativar a circulação interna do ar. Hoje o maluco tem um Fusca 1800, com turbo e mais de 300cv, montado em SP. Quando a gente passeia, brinco com ele: “Já posso apertar o botão?” — Bruno Belletti

[ Foto: Renan_Pina/Flickr (Opala) ]