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Toyota SW4 2021 é lançado por até R$ 315.000
Exatamente uma semana depois da nova Toyota Hilux, é a vez do SW4 ser renovado no Brasil. Como a picape, o SUV também traz uma nova dianteira (porém com um aspecto mais luxuoso e menos aventureiro) e as mesmas atualizações mecânicas. O que chama a atenção é o preço: a versão de topo custa R$ 314.790.
A dianteira tem uma nova grade, com formato trapezoidal, e os faróis ganharam novo desenho – ficaram mais afilados e receberam elementos de LED, incluindo luzes diurnas. Na traseira, as lanternas receberam novos elementos internos e agora são ligadas por uma barra horizontal cromada. Os para-choques também foram remodelados.
Por dentro as mudanças foram mais discretas: apenas uma nova central multimídia com tela de 8” e computador de bordo com tela TFT de 4,2”. O visual não mudou.
Exatamente como na Hilux, o motor turbodiesel de 2,8 litros foi atualizado, passando de 177 cv e 45,9 kgfm para 204 cv e 50,9 kgfm. Já o motor flex de 2,7 litros continua com 163 cv e 25 kgfm de torque. Em ambos os casos o câmbio é automático de seis marchas, mas apenas a versaõ a diesel tem tração 4×4 com reduzida.
Confira a seguir as versões, preços e equipamentos do novo Toyota SW4:
SR 4×2 Flex AT 5 lugares 2021 (R$ 202.390): ar-condicionado automático digital; direção assistida; sete airbags (frontais, laterais, de cortina e de joelho para o motorista); computador de bordo; cruise control; central multimídia de 8″ com câmera de ré; conexão Android Auto e Apple CarPlay; controles de tração e estabilidade; assistente de reboque e de subida; retrovisor externo com regulagem elétrica; faróis com acendimento automático e temporizador; faróis de neblina e DRLs de LED.
SRV 4×2 Flex AT 7 lugares 2021 (R$ 221.090): todos os anteriores, mais rodas de liga leve de 18”, partida por botão, retrovisor eletrocrômico e banco do motorista com ajustes elétricos.
SRX 4×4 Diesel AT 5 lugares 2021 (R$ 306.690): todos os anteriores, mais sistema de som JBL com oito alto-falantes e um subwoofer, assistente pré-colisão com aviso sonoro e frenagem automática, alerta de mudança de faixa, cruise control adaptativo, e faróis e lanternas de LED.
SRX 4×4 Diesel AT 7 lugares 2021 (R$ 314.790): os mesmos da versão SRX Diesel de 5 lugares, mais terceira fileira de bancos.
Novo Porsche 911 GT3 terá motor aspirado de 510 cv e câmbio manual
A Porsche revelou nesta semana novos detalhes a respeito do novo 911 GT3, geração 992. E, amigos, temos muitas razões para ficar empolgados: ele terá motor aspirado de 510 cv, câmbio manual de série e uma nova suspensão dianteira por braços triangulares sobrepostos.
O motor será o mesmo boxer de quatro litros do 911 Speedster, com pequenos ajustes para adequar-se às leis de emissões – mas os mesmos gloriosos 510 cv a 8.400 rpm, e o mesmo giro máximo de 9.000 rpm. O câmbio manual de seis marchas será item de série, mas a caixa PDK de sete marchas será oferecida como opcional. A tração, claro, continuará traseira.
Embora seja apenas 10 cv mais potente que seu antecessor, o novo 911 GT3 não ganhou peso – e, segundo a equipe de engenharia da Porsche, esta era uma das maiores prioridades. Assim, a geração 992 deverá ter os mesmos 1.430 kg que a anterior. Para isto, a Porsche recorreu à mesma receita: banco traseiro inexistente, menos isolamento acústico, vidros mais finos e, pela primeira vez, capô de fibra de carbono como item de série. Detalhe: o ar-condicionado continua presente.
A Porsche também deu detalhes sobre o chassi. A suspensão traseira é a mesma do GT3 atual, mas a dianteira ganhará um arranjo exclusivo com braços triangulares sobrepostos no lugar do sistema MacPherson, usando peças do 911 Cup e do RSR, ambos carros de competição – e com molas entre 25% e 30% mais rígidas. As rodas de cubo rápido têm 20 polegadas na frente e 21 polegadas atrás, e são calçadas com pneus Michelin PIlot Sport Cup 2 (255/35 na dianteira e 315/30 na traseira). Atrás delas, freios com discos de 408 mm na frente e 380 mm na traseira.
Componentes aerodinâmicos também são exclusivos. A dianteira tem um novo splitter, mais largo, com uma entrada de ar maior no centro do para-choque – que perdeu os dutos de arrefecimento, agora instalados no capô. Já a traseira recebeu uma nova asa com suportes “pescoço de ganso”, desenho mais complexo, e novo posicionamento – ela fica menos recuada, de modo a reduzir turbulências e aumentar o downforce em até 50%, segundo a Porsche.
Em meio a tantas informações, faltou a data de lançamento – a Porsche não confirma, mas o novo GT3 é esperado para o início de 2021
Toyota GR Yaris ganha motor 2JZ de 900 cv
O Toyota GR Yaris é um fruto proibido para nós – e deve ser delicioso. Com tração nas quatro rodas, motor 1.6 turbo de 261 cv, menos de 1.000 kg e dois diferenciais blocantes, ele vem sendo efusivamente elogiado por quem já andou nele. Mas sempre dá para melhorar. E a preparadora japonesa Cusco fez exatamente isto, colocando no GR Yaris nada menos que um motor 2JZ.
Não só isto: trata-se de um 2JZ com kit HKS, que amplia o deslocamento para 3,4 litros, mais um turbo da australiana GCG. Com isto, o hot hatch se tornou um monstrinho de mais de 900 cv, que são levados para as rodas traseiras através de uma caixa sequencial da Sadev – usando um cardã de Nissan GT-R. Radiador na traseira e escapamento direto Fujitsubo completam o pacote.
O carro também teve o interior aliviado, recebendo um gaiola de proteção integral, bancos concha e um painel digital de competição. Não há muito mais do que isto no interior – e nem é necessário.
As rodas são as Enkei PF09, de 18 polegads, com pneus semi-slick Dunlop Direzza ZIII de medidas 245/40 e 265/35 na traseira. Os freios são da Winmax, e contam com um par a mais de pinças na traseira, acionadas por um circuito hidráulico separado – sabe como é, para travar as rodas e soltar a traseira nas curvas.
Embora a Cusco não diga em que categoria o carro irá competir, é quase certo que ele será o novo carro da pilota Arisa Mizuhara, que atualmente corre com um Toyota Yaris (não-GR) no Campeonato Japonês de Rali e também com um Nissan Silvia S13 em provas de dorifuto.
Peugeot Landtrek é confirmada para o Brasil em 2022
A Peugeot apresentou a picape Landtrek (sua versão de um projeto da chinesa Changan) para o mercado mexicano nesta semana – e aproveitou para confirmar sua chegada à América Latina, incluindo o Brasil, em 2022.
Na verdade, nosso mercado será um dos últimos a receber a futura rival de Toyota Hilux, Chevrolet S10 e companhia – aliás, durante a apresentação no México, a Peugeot fez questão de mencionar a rival japonesa: “estamos oferecendo um produto no mesmo nível da Toyota Hilux”, disse um porta-voz da Peugeot.
A intenção da marca francesa é conquistar mais mercado fora da Europa, e a aposta em uma picape tem a ver com a grande popularidade das picapes médias no segmento de utilitários latino-americano.
Ainda não há confirmação sobre o motor usado por aqui. No México, a Landtrek será oferecida com um motor a gasolina de 2,4 litros com turbo, 210 cv e 30,6 kgfm de torque. Ele poderá ser acoplado a um câmbio manual nas versões mais baratas, com as mais caras usando uma transmissão automática – em ambos os casos, com seis marchas. Há também um motor turbodiesel de 1,9 litro, 150 cv e 35,7 kgfm de torque, disponível no mercado mexicano apenas com câmbio manual de seis marchas. Há quem aposte no motor a diesel para o Brasil – possivelmente também com câmbio automático.
Bugatti Chiron Sport ganha edição limitada Les Légendes du Ciel
Como aconteceu como Veyron antes dele, a Bugatti não para de criar e mostrar edições especiais para o Chiron. A mais nova delas é o Bugatti Chiron Sport Les Légendes du Ciel – “As Lendas do Céu”, em português. E há um bom motivo para isto.
“Muitos pilotos de sucesso da Bugatti, como Albert Divo, Robert Benoist e Bartolomeo Constantini, voaram na Força Aérea Francesa”, diz Stephan Winkelmann, CEO da Bugatti, em nota. “Sendo assim, é quase uma obrigação nossa prestar homenagem aos ícones daquela época e dedicar uma edição especial a eles.”
Em linha com outras séries especiais, o Les Légendes du Ciel ganhou modificações principalmente estéticas. A pintura usa uma tonalidade especial chamada Gris Serpent, inspirada pelas cores dos aviões da década de 1920, acompanhada de uma faixa branca que vai da grade até a asa traseira. As soleiras das portas receberam as cores da bandeira da França. A grade é um dos detalhes mais interessantes: em vez do padrão colmeia usual, ela traz filetes verticais em alumínio cortado a laser que emulam os rastros de uma esquadrilha voando em formação.
O interior tem acabamento em couro marrom com detalhes em alumínio escovado. Além disso, os painéis de porta trazem o rascunho feito à mão de um Bugatti Type 13 disputando uma corrida contra um avião biplano Nieuport 17.
O motor não recebeu modificações – até porque um W16 de oito litros e 1.500 cv não precisa de mais potência. Naturalmente, ele é ligado a uma caixa de dupla embreagem e sete marchas que leva a força do motor para as quatro rodas. A velocidade máxima é limitada em 347 km/h.
Serão feitas 20 unidades do Bugatti Chiron Sport Les Légendes du Ciel, e a Bugatti insinua que nem todas elas foram reservadas. Se você tem US$ 3,41 milhões (R$ 18 milhões em conversão direta) sobrando, talvez ainda dê tempo de garantir o seu…