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Project Cars Project Cars #139

Um Suzuki Swift GTi aspirado e girador – conheça a história do Project Cars #139

Sabe aquela mudança repentina na sua vida, aquela coisa que você não espera acontecer? Bem, foi assim que começou minha história com carros. Sou Jayme Casanova e contarei a todos a saga do ProjectCars #139, ou como gosto de chamar: Sakura.

Bem, sobre mim, tenho 21 anos de idade, sou estudante de economia e trabalho como funcionário público em São Paulo. Como todos aqui, tenho uma paixão por carros, mas no meu caso não faço idéia de onde isso veio. Muitos aqui têm histórias de infância, com familiares e essas coisas, eu não; quando era pequeno tinha medo de velocidade e nunca gostei de carros, porém tenho boas lembranças dos chochilos na enorme F1000 cabine dupla que minha família teve, ou nas viagens com a Caravan 4.1 automática. Hoje vejo que meu pai tinha ótimo gosto pra carros, pena eu não ter tido oportunidade de conhecê-lo melhor, o tempo dele em nosso mundo acabou enquanto eu tinha só 11 anos.

 

Surpreendente começo

Agora vou contar como se iniciou meu gosto por carros, e como o destino é engraçado. Durante minha infância nem jogos de corrida me agradavam, fui descobri-los bem depois. Mas houve algo que me chamou muita atenção e ficou em minha mente. Deve ter sido por volta de 2003, minha mãe manobrava o carro no estacionamento de um shopping em Taubaté, quando meus olhos vislumbram algo diferente de tudo que já havia visto, tinha curvas suaves, um ar agressivo, um barulho forte e uma grande lanterna escrita “ECLIPSE”, me apaixonei por aquele carro.

Os anos se passaram, eu estava para fazer 18 anos, e após muito esforço tive a felicidade de ingressar numa universidade pública, então minha família me deixou usar as economias que foram feitas, para pagar a faculdade, desde que eu era criança para comprar meu primeiro carro. A essa altura mal sabiam eles que já corria óleo em minhas veias, não tive dúvida, fui buscar um Mitsubishi Eclipse para chamar de meu.

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Agora vão entender porque surpreendente começo. O Eclipse foi uma faca de dois gumes, me dava alegria estonteante e também muita raiva, pois o carro tem diversos defeitos crônicos, alguns graves como o crankwalk e outros perigosos como o pivô do braço reto.

Meu carro teve todos os defeitos comuns e mais alguns (meu amadorismo e mecânicos de péssima qualidade não ajudaram também). A coisa ficou tão crítica que um dia decidi que precisava de outro carro, que andasse, não importava a condição, no entanto tinha que ser japonês e barato. Sou do tipo impulsivo, e logo após algumas buscas trouxe o GTi pra casa.

 

O carro

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Bem, escolhi ilustrar esse primeiro post com propagandas da época a que explicam bem como é esse carro. A versão que tenho é um Swift GTi Mk3, a segunda melhor fabricada, ficando atrás apenas do cultuado GTi awd. O motor G13b vem de fábrica com virabrequim e bielas forjadas e alguns com comandos hollow.

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A Suzuki realmente acertou nesse pequeno; fora o ótimo motor ele tem bancos concha confortáveis e diversos equipamentos de conforto, além de suspensão independente com barras estabilizadoras. Resumidamente, ele já vem pronto pra brincar.

 

O projeto

No inicio havia várias coisas para arrumar no carro e eu tinha o Eclipse, então nem pensei muito em preparação. Mas logo que vendi o Mitsu fui às compras. Penso assim: já que é pra trocar, por que não usar peças de performance?  E assim foram os primeiros upgrades básicos que descreverei no próximo post.

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Acontece que eu não consigo sossegar, e com o dinheiro da venda do Eclipse acabei comprando um Civic Vti, o que desacelerou meu projeto, por isso avanço a passos lentos. Contudo a experiência com o B16 me fez tomar gosto pelos motores naturalmente aspirados (N/A), e logo a ideia de turbinar o Suzuki saiu da minha mente.

Porém devo dizer que lá fora, principalmente na Austrália, esse carro foi um sucesso, e o que os caras mais fazem é Swift turbo. Dada à escolha de indução do motor parti para montar o projeto, que pretendo detalhar no próximo post. Mas já adianto: teremos E85, ITB e rotações acima de 9.000 rpm.

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That’s all folks! Até o próximo post, no qual contarei sobre o projeto do motor e o visual em homenagem ao nome do carro e à cultura JDM.

Por Jayme Casanova, Project Cars #139

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