o quadro flatout classics se dedica ao antigomobilismo e aos neocolecionaveis youngtimers estrangeiros e nacionais dos anos 20 ao começo dos anos 2000 carros originais ou preparados ao estilo da epoca sao materias especiais feitas para serem saboreadas como as das classicas revistas que amamos clique aqui para acessar o indice com todas as materias do quadro moro num pais tropical abençoado por deus e bonito por natureza mas que beleza no começo o chevette nao chegou a ser o sucesso imaginado pela gm um carro moderno em 1973 imaginava se que tomaria o mercado brasileiro por completo nas faixas de menor preço afinal de contas o fusca eterno lider de vendas por aqui era um carro antigo demais mesmo em 1973 originalmente projetado durante a segunda metade dos anos 1930 era afinal de contas alem de moderno muito bonito um desenho classico limpo e sem adorno que resistiu a passagem do tempo e ate hoje e admirado; nenhuma das reestilizaçoes subsequentes conseguiu atingir a beleza classica do primeiro carro era tambem economico robusto confiavel atributos necessarios entao para enfrentar o vw mas ao contrario do vw era extremamente seguro e estavel um carro que novamente estava anos a frente de seu tempo em freios aderencia em curvas e fidelidade dos comandos apenas o conservadorismo da gm que mantinha os motores do carrinho fixados somente em economia e mais nada impediam dele ser um carro ainda melhor coisa de 20 cv a mais em todo chevette jamais feito o tornariam uma lenda nao apenas algo interessante de qualquer forma apesar de vender bem o chevette demoraria nada menos que dez anos para tomar a liderança; somente em 1983 quando o fusca realmente estava nos seus ultimos anos de vida varios motivos conspiraram para isso primeiro o fusca era um carro conhecido robusto e simples peças e mao de obra para mante lo rodando eram faceis brasil afora o que num pais grande como o nosso nos anos 1970 era uma grande vantagem depois o vw era excepcionalmente bom em uma atividade que de novo em nosso pais durante os anos 1970 era essencial em muitos lugares o off road o fusca era especialmente bom em terrenos enlameados e sempre achava traçao onde carro convencionais ficavam parados mas talvez o maior fator seja um bem mais facil de se entender o preço de venda o chevette era 30% mais caro que um fusca a posiçao da vw em termos de preço era confortavel o seu carro era produzido a muito tempo em alto volume; tudo nele ja tinha pago investimento a tempos e era cada vez mais barato ja o chevette era fruto de um investimento gigante por parte da gm e isso precisava ser pago inicialmente o pequeno da gm era oferecido em uma versao unica chamada apenas de chevette qualquer coisa a mais vindo na forma de alguns singelos opcionais o nove era chevette mesmo nem chevrolet aparecia em lugar nenhum do carro calotas logotipos e volante todos diziam apenas chevette sem mençao a marca ou nem uma gravatinha para contar a historia os motivos para essa falta de identificaçao sao desconhecidos entao nos resta apenas especular era a primeira vez que o carro da gmb era todo opel; o opala como sabemos misturava um monobloco alemao com motores cambios eixos e toda mecanica de chevrolet americano talvez uma certa vergonha de chamar um opel de chevrolet talvez alguma ideia de no futuro ter duas linhas de carros aqui baratos opel e caros chevrolet a marca americana ate os anos 1960 gostava de imenso prestigio por aqui quase como o trio de luxo alemao hoje; carro de rico era o impala uma outra teoria diz que chevette era para ser uma marca e nome em si um chevrolet pequeno um chevyzinho um chevette a verdade nunca saberemos mas divago; o que interessa aqui e que em 1975 começam a aparecer mais versoes do chevette em 1975 aparecia o chevette especial que em chevroletes de 1975 significa o mais barato e menos equipado deles um carro espartano ao extremo em 1976 aparecia o seu oposto a versao de acabamento aprimorada a sl super luxo nele os bancos dianteiros tinham encostos altos e eram revestidos em veludo cotele o revestimento termoacustico foi melhorado e o assoalho em vez do tapete era acarpetado por fora molduras metalicas externas dos vidros eram em aluminio anodizado alem disso filetes decorativos foram aplicados nas laterais caixas de rodas e lanternas traseiras as rodas tinham sobrearos o chevette sl tambem podia sair de fabrica com cores metalicas oferecidas para a linha chevrolet em 1976 em 1976 aparecia tambem o primeiro gp esta versao esportiva do chevette era um carro muito bonito principalmente no amarelo de lançamento carro que serviu de transporte pessoal para os pilotos de f1 faixas pretas baixas laterais com os dizeres gp e uma grande faixa preta continua em cima no capo e porta malas pneus diagonais mais largos com letras brancas firestone mini sport e rodas pretas de seis polegadas de largura com sobrearo plastico cromado e molduras de janelas tambem pretas dentro volante pequeno esportivo painel com contagiro e outros detalhes debaixo do capo porem estava o mesmo 1400 ohc a gasolina do chevette normal mas com uma mudança taxa de compressao aumentada para 8 5 1 com isso e infelizmente mantendo o mesmo carburador de corpo simples eram 72 cv sae brutos a 5800 rpm e 10 8 mkgf a 3800 rpm sae brutos contra 68 cv do carro normal a gm recomendava usar pelo menos 20% de gasolina azul mais cara e de maior octanagem era ligeiramente mais esperto que o chevette normal o chevette gp e o posterior gpii mais equipado de 1977 eram para ser algo muito maior a gm perdeu a chance de lança lo com o motor 151 s de 2 5 litros do opala como os carros experimentais que existiam na epoca seria um classico inimitavel ate hoje uma grande chance perdida mas o ano de 1976 tambem trouxe uma serie limitada especial que e rarissima em sua epoca e ainda mais rara hoje em dia o chevette pais tropical patropi lançada em 1976 e vendida somente entre janeiro e junho daquele ano ela teve pouquissimas unidades produzidas e menos ainda sobreviventes a versao era voltada ao publico jovem; uma forma de fazer um chevette com algumas bossas de fabrica se entendem o vernaculo da epoca e trazer alguma esportividade e personalizaçao para o carrinho sem cobrar preços de um gp que a gm rapidamente descobriria entrava numa faixa de preço dificil de vender chevette a serie especial era inspirada pelo relançamento de pais tropical de jorge ben jor naquele mesmo 1976 a versao se diferenciava das demais pela decoraçao mais despojada com faixas adesivas nas laterais rodas de aço mais largas com pneus maiores — as mesmas 13×6 do modelo gp feitas pela rodabras — pintadas e sem calotas retrovisor esportivo tambem o mesmo do gp e um toca fitas am/fm da nissei novidade na epoca com ligaçao estereofonica que acompanhava uma cassette do album tropical de jorge ben consta que e a primeira vez que a gmb ofereceu um tocador de cassette original de fabrica em sua historia aqui no brasil [gallery size= large type= grid ids= 321025 321022 321021 321010 321007 321001 320999 321000 320998 320997 320990 320989 320980 320977 320976 320975 320974 320960 320959 320964 320955 ] as rodas e faixas tambem variavam de acordo com a cor da carroceria no carro bege copacabana as faixas e rodas eram laranja bronze — e nos carros laranja bronze as rodas e faixas eram o inverso bege copacabana no carro verde ouro as rodas e faixas eram cinza nos carros azul classico as rodas e faixas eram brancas nos carros preto formal as rodas e faixas eram prateadas e nos carros branco everest as rodas e faixas eram pretas a gm anunciou o carrinho como um bom negocio para quem gosta de sombra agua fresca cores musica e economia radio e toca fitas estereo pneus e rodas mais largos faixas e espelhos esportivos tudo por apenas cr$ 2 800 em 1976 um chevette especial custava cr$ 33 930 estima se que menos de 2 000 unidades tenham sido produzidas o que por si o tornaria rarissimo mas e mais raro que isso o chevette pais tropical por se diferenciar apenas por itens esteticos era um carro facil de ser descaracterizado a unica forma de descobrir que e um original o vin nao e diferente e por meio do recorte dos alto falantes 4x6 no tampao que e estampado e nao cortado a mao outra maneira e o reforço do retrovisor por dentro da porta mas ai e como nos chevette gp como era o unico chevette com som estereo de fabrica ele tinha a base metalica do tampao traseiro recortado de fabrica estampado e depois pintado com o carro para os dois alto falantes assim como as grades de proteçao dos cones dos alto falantes que eram exclusivas do modelo e a unica serie especial do chevette tubarao e uma das poucas que o chevette teve em sua longa vida e realmente desejavel principalmente pelas cores de extremo bom gosto inclusive nas rodas o que na epoca era raro rodas eram quase um item mecanico com pouca influencia de design alem de calotas por decadas os chevette patropi desapareceram por completo os colecionadores ainda ignoravam chevettes e os donos os modificavam de varias formas descaracterizando o que e uma grande raridade hoje mas com o tempo os poucos sobreviventes acabam sendo localizados e cuidados como se deve uma dupla especial [caption id= attachment_321020 align= aligncenter width= 999 ] o luiz a direita e seu filho [/caption] o luiz martins da capital de sao paulo e uma pessoa de bom gosto ja tinha um chevette tubarao bem diferente antes desses chevette pais tropical era um dos rarissimos carros da primeira leva do chevette que vieram com interior em vinil claro em oposiçao ao muito mais comum preto a historia nao confirmada e que como o cambio opel dos primeiros chevettes este interior veio tambem da alemanha mas este chevette de interior claro precisou ser restaurado um processo que demorou bastante todo chevetteiro quando fica sem chevette para andar se incomoda e foi o que aconteceu com o luiz paralelo a isso o luiz acompanhava a historia de um chevette pais tropical em restauro nas paginas aqui do flatout era o project car do guto de bento gonçalves rs; um carro bege o carro acaba sendo colocado para vender e o luiz liga imediatamente para ele e vira dono de um chevette pais tropical bege uma coisa leva a outra; luiz acaba comprando tambem um chevette gp prata sua coleçao de chevettes ficando bem interessante mas como todo maluco se atrai o antigo proprietario do gp prata tinha tambem um chevette pais tropical mas marrom algum tempo depois ele resolve vender este carro tambem e como sabia do interesse do luiz liga para ele antes mesmo de anuncia lo como resultado o luiz agora e dono de dois exemplares do chevette patropi ; em duas das cores oferecidas na epoca um bege copacabana com faixas e rodas em laranja bronze o marron — e um laranja bronze com as rodas e faixas bege copacabana um dos carros tem inclusive a fita cassete original o que e mais incrivel ainda e uma fita com a marca gm algo que deve ser realmente uma das unicas vezes que aconteceu no mundo nela claro esta a musica de jorge ben agora benjor o carro bege esta com um toca fitas nissei identico ao original que desapareceu mas o outro tem o toca fitas que saiu de fabrica com o logotipo gm mas ambos sao incrivelmente dificeis de se ver por ai testemunhas de uma epoca longinqua onde o chevette ainda estava tentando achar o seu lugar e a gm tentava entender o que seus clientes queriam dele mais um passo na direçao de tornar o chevette tao popular quanto um fusca na musica o nosso amigo jorge canta as maravilhas de ser brasileiro que incluiam ter um fusca e um violao a gm claramente queria mudar isso; nem que fosse se apropriando da musica a força nao deixa de ser engraçado uma fita cassette da gm conter os versos famosos da musica ser flamengo e moça chamada tereza tudo bem mas fusca mas o chevette em todos esses anos parece ser como o jovem benjor da musica afinal e apenas um carro de mentalidade mediana mas assim mesmo feliz da vida pois nao deve nada a ninguem todos os amigos e camaradinhas lhe respeitam e essa e a razao da simpatia do poder do algo mais e da alegria
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