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Car Culture

Uma aventura de moto através da Coreia do Norte

Joanne e Gareth Morgan vivem a aposentadoria dos sonhos de qualquer casal: eles viajam o mundo sobre duas rodas junto com seus melhores amigos. Com suas motos eles já cruzaram cinco continentes, mas no final de agosto do ano passado, o casal decidiu fazer uma jornada tão ambiciosa quanto fascinante e desafiadora: cruzar a península coreana pelas montanhas Baekdudaegan.

Mas para isso, eles precisariam entrar e atravessar de norte a sul um dos países mais fechados do mundo: a Coreia do Norte.

Embora a Coreia do Norte aceite visitas de qualquer pessoa que não seja cidadã dos EUA, nem jornalista, você não entra no país sem a companhia permanente dos guias oficiais do governo. Os turistas só podem entrar no país em trens com janelas escurecidas, os celulares e GPS (ou câmeras com GPS) são proibidos, e você só pode filmar ou fotografar o que os guias permitirem. Melhor dizendo, você só pode andar por onde os guias permitirem.

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Apesar disso o casal pôde escolher a rota a ser percorrida, que precisou ser autorizada com meses de antecedência pelo governo norte-coreano. Durante toda a jornada o grupo de cinco motociclistas neozelandeses foi escoltado por veículos oficiais na frente e atrás do comboio de motos para garantir que não haveria desvios da rota combinada. Isso também coibia fotos e vídeos não autorizados, e por isso eles tiveram que usar uma tática de grupo para driblar o grande irmão: o último motociclista andava em um ritmo mais lento para afastar o carro de escolta do pelotão, assim eles conseguiam fotografar sem ser vistos.

É por isso que este vídeo gravado pelo casal Morgan é tão importante: ele mostra uma das incursões mais aprofundadas já feitas por estrangeiros na Coreia do Norte. Segundo o protagonista Gareth Morgan, ele e seu grupo foram os primeiros turistas a atravessar o país desde a divisão das Coreias 1945. São 16 minutos esclarecedores sobre o turismo e a vida na Coreia do Norte, com panoramas raramente vistos por estrangeiros (e até pela própria população, que precisa de autorização governamental para viajar) bem diferentes daquelas oficiais que estamos acostumados a ver da capital Pyongyang. 

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