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Volkswagen confirma fabricação do T-Sport no Brasil – será lançado em maio de 2020
A Volkswagen confirmou nesta quinta-feira (29) um investimento de 2,9 bilhões em suas fábricas no estado de São Paulo. O anúncio já havia sido feito ao Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté nesta semana, e agora foi divulgado à imprensa. O investimento irá readequar as fábricas paulistas para produzir a nova geração da linha Gol além de um novo SUV compacto.
Ainda não há detalhes sobre o SUV, mas a Volkswagen já divulgou um esboço estilizado com a silhueta do modelo. Aparentemente, ele irá ocupar o lugar deixado pelo CrossFox, que já estava um tanto anacrônico com seu estepe na traseira e foi bem substituído pelo Fox Extreme.
A Volkswagen ainda não confirmou o nome, mas acredita-se que ele será batizado T-Sport, seguindo o sistema de nomenclatura dos SUV da marca, todos iniciados pela letra T. Também não há detalhes, mas nos parece evidente que a Volkswagen irá usar o motor 1.0 TSI no modelo. Como ele será menor que o T-Cross, nossa aposta é que a versão de entrada seja equipada com o 1.6 16v MSI e a versão de topo com o 1.0 TSI como o Polo/Virtus. Os preços estimados entre R$ 60.000 e R$ 80.000 reforçam essa ideia. Além disso, esta também deverá ser a opção de motorização dos novos Gol/Voyage/Saveiro, que ganharão uma nova geração baseada na plataforma MQB.
O lançamento do T-Sport está previsto para maio de 2020. Já os novos Gol, Voyage e Saveiro devem aparecer no final daquele ano. (LC)
Ford Territory já está no site da fabricante
Já faz quase um ano que a Ford apresentou o Territory no Salão do Automóvel, mas somente agora a fabricante começou a tratá-lo como seu próximo lançamento. O modelo já figura do site oficial da Ford, mas ainda não tem detalhes sobre motorização e preços.
A Ford já anunciou que ele terá um pacote de série generoso com base de recarga de celulares por indução, quadro de instrumentos digital de 10 polegadas integrado à tela do sistema multimídia também com dez polegadas, além de assistências de condução e sistema de comunicação remota.
Apesar de ainda não ter confirmado preços, é certo que ele ficará na faixa dos R$ 120.000 a R$ 140.000, uma vez que será posicionado acima do EcoSport e como concorrente do Jeep Compass, além de diminuir a enorme lacuna de preços — e produtos — que há entre o EcoSport e o Fusion e entre o EcoSport e o Edge, atualmente oferecido somente na versão ST.
Como vimos no Salão do Automóvel, o Territory não compartilha sua base mecânica com nenhum outro modelo Ford atual. Ele foi desenvolvido na China e usa um motor 1.5 turbo de quatro cilindros originado de um projeto Mitsubishi, sem nenhuma relação com o Dragon 1.5 de três cilindros usado como base para o EcoBoost 1.5. (LC)
Chefe da BMW M diz que M3 e M5 não terão peruas
A revista britânica Car visitou a divisão M da BMW guiada pelo novo chefe Markus Flasch e revelou alguns planos para o futuro da divisão. Dentre esses planos não consta versões perua do M3 e do M5, Flasch explicou que as peruas teriam boa aceitação em alguns mercados europeus, mas os SUV são mais rentáveis e populares hoje. O executivo usou como exemplo o modelo mais vendido da M em 2018, que foi o X3 M40i.
As únicas peruas a receber o tratamento completo da Motorsport foram as M5 E34 e M5 E61, não existiu perua do M3. A BMW não possui tradição com peruas esportivas como as concorrentes Mercedes-Benz e Audi, que oferecem versões esportivas de suas peruas regularmente desde os anos 90.
Além das peruas, não veremos uma versão M do Z4 tão cedo. O executivo disse que a versão 40i do Z4 já é bastante rápida e não tem sentido ir além disso. As informações reveladas sobre futuros lançamentos da BMW M já eram conhecidas, como a adoção do motor S58 do novo X3M no próximo M3 e o lançamento dos M8, X5M e X6M ainda em 2019. (ER)
Subaru está preparando nova geração do WRX e da perua Levorg
A geração atual do Subaru WRX foi lançada em 2014 e ainda é baseado na geração anterior do Impreza. E imprensa japonesa diz que uma nova geração do WRX e da perua Levorg estão a caminho, baseados na plataforma global da Subaru, usada no Impreza e no novo Legacy.
O site japonês BestCarWeb diz que o novo WRX e a Levorg virão com um motor 1.8 turbo inédito de 270 cv, a perua terá também um novo 1.5 turbo de 150 cv como opção de entrada. Para o WRX STI é esperado que o longevo motor EJ seja aposentado, no Japão o WRX STI usa o EJ20 de dois litros enquanto o resto do mundo usa o EJ25, com 2,5 litros de deslocamento.
O site diz que o STI virá com uma versão de 320 cv do FA20, que possuí injeção direta e é usado no WRX e Forester XT desde 2014. Não se sabe ainda se o resto do mundo receberá esse motor 2.0 ou adotará uma variante mais forte do FA24, que é usado no SUV Ascender e nos novos Legacy e Outback.
No Japão o WRX será vendido inicialmente apenas com cambio CVT, o WRX STI deve continuar oferecendo a tradicional transmissão manual. É esperado que conceitos desses carros sejam apresentados no Salão de Tóquio de 2019 e o lançamento da versão final seja em 2020. (ER)
Lamborghini vai usar eletrificação para manter V12 aspirado vivo
O chefe do escritório técnico da Lamborghni, Maurizio Reggiani, revelou em entrevista ao site The Drive detalhes sobre o futuro da marca. O fabricante italiano vai apresentar em Frankfurt seu primeiro esportivo com eletrificação em Frankfurt, mas isso não significa um fim para as suas raízes.
Segundo Reggiani a marca é baseada em motores V12 aspirados e a eletrificação vem para ajudar a manter esse tipo de motor vivo, o executivo foi bastante enfático sobre manter a aspiração natura e os doze cilindros. Além de baixar as emissões a eletrificação ajuda no desempenho, podendo compensar pela falta de turbo com preenchimento de torque em baixas rotações.
A tração integral continuará sendo oferecida na marca, podendo receber uma ajuda de motores elétricos para tracionar o eixo dianteiro. O executivo disse também que o Aventador deve continuar em linha por mais alguns anos e tem muito a oferecer. O substituto do Aventador já deve vir com o powertrain híbrido. (ER)
Ducati Panigale V4 S é lançada no Brasil e custa R$ 110.000
A Ducati apresentou ontem (29) a nova Ducati Panigale V4 S no Brasil, aproveitando o início do Festival Duas Rodas no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. A nova esportiva é a substituta da 1299 Panigale e terá 50 unidades montadas na Zona Franca de Manaus, custando R$ 109.900.
A maior novidade da moto, que foi lançada no fim de 2019 na Europa, é o motor. Como o nome indica, a Panigale V4 S usa um motor V4 derivado da MotoGP, com 1.103 cm³ de deslocamento, 214 cv a 13.000 rpm e 12,6 kgfm de torque. Com câmbio de seis marchas de embreagem multidisco, o V4 é capaz de levar a nova Panigale até os 307 km/h. Entre os equipamentos disponíveis estão assistente de largada, controle de tração e freios ABS capazes de atuar nas curvas.
A Ducati ainda revelou durante o evento que uma versão naked da Panigale V4 será apresentada em breve na Itália, possivelmente ainda em 2019 – deixando subentendida a intenção de vendê-la no Brasil meses depois. (DH)
Honda CBR1000RR Fireblade finalmente chega a 2019 com mudanças inspiradas na MotoGP
Meio atrasada, a Honda finalmente promoveu atualizações à sua esportiva CBR1000RR Fireblade – mudanças que, lá fora, foram feitas no fim de 2018.
A maioria das novidades concentrou-se nos sistemas eletrônicos da Fireblade e, segundo a Honda, são frutos de estudos realizados nas corridas da MotoGP. O sistema de controle de torque HSTC (Honda Selectable Torque Control) foi recalibrado para obter respostas mais ágeis do acelerador, e também para trabalhar de forma independente em relação ao Wheelie Control, o que evita o levantamento exagerado da roda dianteira sob aceleração.
Além disso, os freios ABS foram reprogramados para atuar de forma mais sutil, e o acelerador também foi recalibrado. As mudanças também valem para a Fireblade SP, que utiliza suspensão Öhlins na dianteira e na traseira, com amortecedores ativos. Para a linha 2019, a Honda CBR 1000RR Fireblade sai por R$ 71.390. Já a Fireblade SP tem preço de R$ 81.590. (DH)
Volkswagen anuncia nova “shooting brake” que pode ser baseada no Arteon
Apesar da demanda reduzida por peruas entre o público geral, no nicho dos carros de luxo elas parecem resistir. E foi por isso que, quando a VW confirmou o lançamento de uma nova perua para um futuro próximo, todas as suspeitas recaíram sobre uma possível variante do sedã Arteon.
A Volks anunciou, por meio de um press release em seu site alemão, a expansão de suas unidades fabris na cidade de Emden. O plano é preparar a planta para a fabricação de novos modelos elétricos feitos sobre a plataforma modular MEB a partir de 2021. Isto posto, a fabricação do Passat (sedã e perua), do Alltrack e do Arteon continuará normalmente. E foi entre estes veículos que a fabricante incluiu uma nova shootinb brake.
Como o Passat já tem uma versão Variant, e como é praticamente impossível que a Volks coloque no mercado uma nova perua feita do zero, resta o Arteon como mais provável base para a tal shooting brake. Vamos aguardar o Salão de Frankfurt para detectar mais pistas. (DH)
Shelby GT500 preparado pela Hennessey passa dos 1.200 cv
Não nos surpreende nem um pouco que, apenas alguns meses após a revelação do novo Shelby GT500, a Hennessey performance já tenha anunciado seu tratamento especial para o muscle car anabolizado.
Com você deve saber a esta altura, o Shelby GT500 será equipado com um V8 supercharged de 5,2 litros, 770 cv e 86,4 kgfm de troque. No entanto, para quem achar pouco, a Hennessey oferecerá três níveis de preparação para o Mustang mais nervoso da história.
Os kits são chamados Venom 850, Venom 1000 e Venom 1200 e, como você já deve ter sacado, os nomes referem-se à potência alcançada (em hp). Ou seja: o Venom 850 produz 862 cv e 100,3 kgfm; o Venom 1000 entrega 1.014 cv e 117,4 kgfm de torque; e o Venom 1200 é capaz de gerar 1.216 cv e absurdos 138,3 kgfm de torque.
No caso deste último, as mudanças no motor incluem a troca dos supercharger por dois turbocompressores, bem como uma reprogramação na ECU. Obviamente, também são instalados componentes internos mais resistentes, e o motor recebe um novo sistema de escape, um intercooler mais parrudo e um novo coletor de admissão. É importante notar que a potência máxima do Venom 1200 só é produzida com o tanque abastecido com etanol E85 ou gasolina de competição (com octanagem acima de 100 RON). Naturalmente, o câmbio de dupla embreagem e sete marchas é reforçado para lidar com os novos níveis de potência e torque.
Como já é costume da Hennessey, há algumas modificações estéticas discretas para identificar os carros preparados, como emblemas “Hennessey” e “Venom 850/1000/1200”, bordados nos encostos de cabeça e uma plaqueta numeradano cofre do motor.
A Hennessey deixa claro que, no caso do pacote Venom 1200, o carro passa por um test drive de 240 km e recebe uma garantia de um ano ou 20.000 km. Os preços ainda não foram divulgados. (DH)