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FlatOut!
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Zero a 300

Volkswagen irá atrasar lançamento do Tarek, EuroNCAP terá teste mais severo, as novas MV Agusta e Ducati e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do , o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Volkswagen irá atrasar lançamento do Tarek

Já faz mais de dois anos que a Volkswagen mostrou pela primeira vez seu crossover médio Tarek, voltado aos mercados “em desenvolvimento” como China, Rússia e América Latina. O modelo, como você já deve saber a esta altura de 2020, será vendido no Brasil no lugar do Tiguan Allspace de cinco lugares — modelo que só existe por aqui justamente para preencher a lacuna de segmentos até a chegada do Tarek.

Só que esta chegada pode demorar mais do que o previsto porque quem abastecerá o mercado brasileiro será a fábrica de General Pacheco, na Argentina, que ficou 60 dias paralisada devido à pandemia. Com isso, o cronograma atrasou e o modelo, que seria lançado no final deste ano, acabará lançado somente em maio de 2021, segundo o site Autoblog Argentina.

Excepcionalmente, a Volkswagen também poderia trazer o Tarek do México, onde ele também será produzido ao lado do Tiguan — o mesmo Tiguan vendido no Brasil —, embora essa opção seja um tanto remota considerando o atual cenário da fábrica argentina. Caso você não lembre, a Ford recentemente desistiu de produzir a nova Ranger na Argentina, que seria fabricada juntamente da nova geração da Amarok. Com isso, a Volkswagen depende de volume de produção para viabilizar sua fábrica de General Pacheco, algo diretamente relacionado ao mercado brasileiro. (Leo Contesini)

 

Porsche lança aplicativo para proprietários acompanharem produção de seu 911

Sabe aquela ansiedade de quando você faz uma encomenda ou uma compra à distância, que te leva a verificar o status do pedido diariamente? A Porsche deu um jeito de tornar esse período de aguarda em algo realmente interessante. Os compradores do 911 agora poderão acompanhar todo o processo de compra, produção e transporte do seu 911.

Por meio do serviço Porsche Track Your Dream — algo como “Rastreio de Sonhos da Porsche” — os compradores são avisados do ínício da produção de seu 911, e podem acompanhar o processo gravado por duas câmeras instaladas na linha de produção em Zuffenhausen. Com elas, será possível acompanhar 14 etapas da compra e envio do carro, desde a ordem de produção, até as mudanças de estações durante a produção, cada etapa de construção finalizada e o embarque para sair da fábrica.

Por enquanto apenas o 911 está incluído no serviço, mas a Porsche pretende fazer o mesmo para o Taycan.  (Leo Contesini)

 

Ducati Multistrada 1260 S ganha nova cor

A big trail Ducati Multistrada 1260 S foi lançada no Brasil em outubro de 2018 e, até agora, era vendida apenas na tradicional cor vermelha da Ducati. Agora, ela também pode ser comprada na cor cinza pelos mesmos R$ 92.990.

A Multistrada é equipada com um motor L-twin (um V-twin de 90°, em essência) de 1.262 cm³, 158 cv a 9.500 rpm e 13,2 kgfm de torque a 7.500 rpm. O motor é acoplado a uma caixa de seis marchas com sistema Ducati Quick Shift, que permite trocas ascendentes e reduções sem uso da embreagem.

Ela também tem freios Brembo com ABS Bosch que também atua em curvas, assistente de partida em rampa (muito útil em uma moto estradeira de 212 kg sem fluidos), controle de tração e sistema anti-empinada, além de sistema de monitoramento de pressão nos pneus e painel de instrumentos digital com tela de 5 polegadas em TFT. (Dalmo Hernandes)

 

MV Agusta Rush 1000: moto de 208 cv feita para arrancadas é revelada

Falando em tradicionais fabricantes italianas de motos, a MV Agusta apresentou ontem (20) a Rush 1000, uma streetfighter cuja especialidade são as arrancadas – embora seja 100% legalizada para as ruas.

Além do visual nada discreto, com detalhes em vermelho, parte do quadro exposta e um aspecto geral bastante conceitual, ela conta com um quatro-cilindros em linha de 998 cm³ com comando duplo, bielas de titânio e válvulas inspiradas pela Fórmula 1. São 210 cv normalmente, ou 215 cv com o pacote opcional Racing Kit, que inclui ECU reprogramada e escape de titânio mais livre. A moto também vem com freios Brembo e suspensão Öhlins.

O que chama bastante a atenção é a calota do tipo turbofan na roda traseira, que segundo a MV Agusta traz benefícios reais ao reduzir o coeficiente de arrasto. Curiosamente, porém, a fabricante não diz os números de aceleração da Rush 1000.

O que eles contam, porém, é o preço – a partir de € 34.000, ou R$ 210.000 em conversão direta (maio de 2020). Serão feitas 300 unidades, com a produção começando em junho e as entregas logo em seguida. (Dalmo Hernandes)

 

McLaren 600LT Spider Segestria Borealis se inspira em aranha venenosa

A divisão MSO da McLaren anda bem ocupada criando modelos e séries especiais – e a última delas é bem criativa: o 600LT Spider Segestria Borealis. Seu nome e sua pintura são inspirados na  (Segestria florentina) uma aranha bastante tímida, que constroi uma toca em forma de tubo usando sua teia e raramente sai dela. Quando sai, porém, ela usa sua picada como defesa. Não é letal para humanos, mas a dor costuma ser comparada a uma bela injeção e dura por várias horas. FlatOut Bio encerra por aqui.

De volta ao carro, a inspiração estética na aranha fica por conta da pintura na cor preta “Borealis Black” – que tem acabamento metálico e exibe nuances de verde, roxo e vermelho escuro dependendo da forma como a luz bate – exatamente como o corpo da aranha. Também há detalhes em verde “Napier Green” – faixas no capô, frisos nos componentes aerodinâmicos e um padrão que lembra teias de aranha nos retrovisores e na asa traseira. A tonalidade é inspirada na cor das presas da aranha tecedeira-de-tubo, e aparece também nos encostos de cabeça e no console central.

O carro vem equipado com o Clubsport Package da MSO, que acrescenta parafusos de titânio nas rodas, detalhes em fibra de carbono nos para-lamas e bancos de fibra de carbono; e também com sistema de som Bowers & Wilkins, sensores de estacionamento traseiros e sistema de telemetria.

A mecânica é a mesma do 600LT normal, o que fica longe de ser um problema – o motor V8 biturbo de 3,8 litros e 600 cv ligado a uma caixa de dupla embreagem e sete marchas é capaz de levar o supercarro de zero a 100 km/h em 2,8 segundos.

Os últimos 12 exemplares do McLaren 600LT vendidos nos EUA receberão o tratamento especial aracnídeo, custando US$ 275.500 (cerca de R$ 1,54 milhão em conversão direta) cada um. (Dalmo Hernandes)

 

EuroNCAP vai usar nova barreira móvel deformável em crash tests

O EuroNCAP, organização responsável por realizar testes de colisão e avaliar a segurança dos veículos vendidos na Europa, anunciou a adoção de um novo tipo de barreira em seus crash tests a partir de 2020.

A nova barreira foi desenvolvida para testes de colisão frontal em movimento, com o carro e a barreira se chocando a 50 km/h. E ela tem um objetivo bem definido – ajudar a compreender o resultado do impacto entre veículos de grande porte, como SUVs, e carros menores. Isto porque há uma percepção distorcida do real benefício de um carro compacto de cinco estrelas em acidentes envolvendo veículos maiores: de nada adianta ter um hatch pequeno de cinco estrelas em um acidente com um utilitário muito maior – um Fiat 500 chocando-se contra um Audi Q7, digamos.

De acordo com o EuroNCAP, “a ideia é encorajar as fabricantes de veículos maiores a compartilhar parte da carga do impacto com veículos menores. Historicamente, SUVs e outros carros maiores oferecem excelente proteção a seus ocupantes. Contudo, veículos menores podem se sair muito pior.”

Matthew Avery, director de pesquisa do EuroNCAP, completa. “Neste novo teste de compatibilidade, se o veículo maior for muito rígido em uma situação de colisão, ele será penalizado de acordo. Isto nivela a avaliação para veículos de todos os tamanhos, e assim todos saem ganhando em termos de segurança.”

Talvez você esteja se perguntando por que simplesmente não utilizar um carro menor nos testes, em vez de uma barreira deformável. É simples: além dos custos envolvidos, é preciso ter uma referência padronizada para obter eficácia nas avaliações. (Dalmo Hernandes)