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Volkswagen T-Cross Sense retorna como nova versão de entrada do SUV
Há poucos dias foi anunciado um novo teto para veículos com isenção de impostos, voltados ao público PCD – o valor máximo passou de R$ 70.000 para R$ 140.000. Com isso, as versões especiais já começaram a voltar ao portfólio das fabricantes.
É o caso do Volkswagen T-Cross Sense, variante de entrada do SUV compacto. Só que agora, em vez de ser oferecido apenas a clientes PCD por venda direta, ele está disponível em todas as concessionárias da marca por R$ 92.990 – tornando-se, na prática, a nova versão de entrada. Até o momento, esta posição ficava com o T-Cross 200 TSI, que custa R$ 104.190.
O motor do T-Cross Sense é o mesmo da versão 200 TSI – o 1.0 turbo três-cilindros de 128 cv (etanol) ou 116 cv (gasolina), ligado a uma caixa automática de seis marchas. Ele vem de série com ar-condicionado, direção com assistência elétrica, travas elétricas, vidros elétricos nas quatro portas, faróis auxiliares direcionais, luzes diurnas e lanternas traseiras de LED, alarme e comandos do sistema de som no volante – ainda que não fique claro se a versão vem equipada com central multimídia ou rádio, seja de série ou opcional. As rodas são de aço estampado com calotas.
Além dos itens de conforto e conveniência, o T-Cross Sense vem com seis airbags, controles eletrônicos de tração e estabilidade, freios a disco nas quatro rodas, assistente de frenagem de emergência, hill-holder e diferencial com autoblocante eletrônico.
BMW X6M Competition é lançado no Brasil por R$ 1.018.950
A BMW apresentou nesta semana mais uma opção de sete dígitos: o X6M Competition, que chega ao Brasil por R$ 1.018.950.
Vindo ocupar o topo da gama, o X6M Competition é equipado com o mesmo V8 biturbo de 4,4 litros do X6M “normal”, porém com 25 cv a mais – 625 cv no total, acompanhados de 76,4 kgfm de torque entre 1.800 rpm e 5.860 rpm. Com câmbio automático de oito marchas e tração integral xDrive, o SUV-cupê vai de zero a 100 km/h em apenas 3,7 segundos, com máxima de 290 km/h.
Em comparação, o X6M não-Competition, que custa R$ 921.950, tem 600 cv e vai de zero a 100 km/h em 3,8 segundos – apenas 0,1s a mais. Por outro lado, ele não tem os modos de direção personalizáveis M1 e M2, que podem trazer ajustes de aceleração, suspensão, direção e outros aspectos ao gosto do motorista.
Além dos itens já presentes na versão M comum, como ar-condicionado automático digital de quatro zonas, iluminação ambiente, HUD, faróis a laser e o BMW Cockpit com duas telas de 12,3 polegadas, o M Competition vem com sistema de som Bowers & Wilkins de 20 alto-falantes no lugar do Harman Kardon da versão “mais barata”.
O BMW X6M Competition já pode ser encomendado, e está disponível nas cores Branco Alpino, Carbon Black, Preto Safira, Branco Mineral, Marina Bay Blue, Cinza Donington, Manhattan e Toronto Red.
Jipe nacional Stark pode ser vendido na África
Enquanto a indústria brasileira não apresenta sinais concretos de melhora, algumas iniciativas interessantes acontecem. Como o jipe Stark – antes chamado TAC Stark –, produzido em Sobral (CE), cuja atual representante, a Favela Holding, pretende exportar para a África.
O grupo do empresário Celso Athayde anunciou uma parceria com a CAB Motors, atual fabricante do Stark, para levar o jipe para os 54 países do continente africano, começando por Camarões, Etiópia e República da Guiné.
O jipe, apresentado pela primeira vez no Salão do Automóvel de 2006, é considerado o único rival direto do Troller T4. Produzido desde 2009, ele mudou muito pouco desde então – é praticamente o mesmo, com motor turbodiesel de 2,3 litros, 127 cv e 30,6 kgfm de torque, ligado a um câmbio manual de cinco marchas. Naturalmente, ele conta com tração integral e reduzida.
Fabricado sob encomenda, ele custa R$ 120.000. Em 2019, a CAB Motors anunciou planos de abrir uma fábrica no Distrito Federal, mas apenas a construção do prédio teve início – a produção estava marcada para começar neste ano, porém os planos foram minguados pela pandemia.
Chevrolet confirma investimentos em São José dos Campos para a nova geração da picape S10
Lançada em 2012, a segunda e atual geração da Chevrolet S10 está prestes a completar dez anos – ou seja, para muitos, já está na hora de uma reformulação completa da picape.
Pois a Chevrolet confirmou na última sexta-feira (11) que fará um novo investim ento na fábrica de São José dos Campos (SP) para produzir a nova geração da S10. A confirmação é nada mais que o cumprimento de um acordo firmado em 2019 com os funcionários do complexo.
O aporte, cujo valor ainda não foi divulgado, deve ser concluído em 2023. Além de viabilizar a produção da nova S10 (cujo desenvolvimento já deve ter começado a essa altura), o investimento também será usado na preparação da fábrica para a chegada da nova picape intermediária da Chevrolet – a substituta da Montana, que será uma rival para a Fiat Toro e, supostamente, para a Ford Maverick.
Royal Enfield Meteor 350 chega ao Brasil no mês que vem
A indiana Royal Enfield prepara a chegada de seu novo modelo ao Brasil: a Meteor 350, que vem para ocupar o posto de entrada da marca em substituição à Classic 500, que ainda é oferecida por aqui mas deixou de ser fabricada na Índia em 2020.
Já faz bastante tempo que ouvem-se rumores sobre a Meteor 350 no Brasil, mas parece que agora é para valer: a Royal Enfield do Brasil confirmou que a motocicleta será lançada no dia 6 de julho.
A Royal Enfield Meteor 350 foi lançada na Índia em 2020, trazendo um novo chassi e visual com apelo clássico, que lembra as custom de baixa cilindrada que um dia foram bastante populares no Brasil. O motor é um monocilíndrico com injeção eletrônica, comando no cabeçote acionado por corrente, 20,2 cv a 6.100 rpm e 2,7 kgfm de torque a 4.000 rpm. O câmbio é de cinco marchas, e o tanque de combustível tem 15 litros de capacidade. A suspensão dianteira traz garfo telescópico com 130 mm de curso, enquanto a suspensão traseira por duplo amortecedor possui seis ajustes de pré-carga. As rodas são de liga leve, com 19 polegadas na dianteira e 17 polegadas na traseira, calçando pneus sem câmara 100/90 e 140/70, respectivamente. Os freios são a disco nas duas rodas, com disco de 300 mm na dianteira e 270 mm na traseira, ambos com pinça flutuante.
Um detalhe interessante é o quadro de instrumentos, que traz um mostrador principal misto com velocímetro digital e conta-giros analógico; e uma segunda tela, logo ao lado, com o sistema de navegação Tripper – uma espécie de navegador GPS simplificado, que mostra o percurso curva a curva, e funciona com o pareamento via Bluetooth com o aplicativo de celular da Royal Enfield, usando dados do Google Maps.
Preços e versões devem ser anunciados nas próximas semanas, até o fim de junho. Atualmente, a moto mais acessível da Royal Enfield no Brasil é a trail Himalayan, com motor de 411 cm³, que parte de R$ 19.390 (frete não incluso).