Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.
Conheça o novo BMW série 5 G60
É hora de um novo série 5, a oitava geração, codinome G60 agora. Como mandam os tempos modernos, é na verdade um monte de coisa. Com motores a gasolina, diesel, híbrido plug-in e totalmente elétrico, o sedã de luxo tenta ser tudo para todo mundo, um objetivo quase mítico e inalcançável. As versões de alto desempenho, e o V8, ainda não apareceram.
O série 5, como o 3, parece ter ido no sentido de conservadorismo; necessário numa empresa que já arrisca bastante ultimamente. Domagoj Dukec, chefe do estilo, diz que a intenção é “criar um BMW mais elegante”. O executivo diz que não é reação a controvérsias anteriores: é estratégia individual para cada carro. O que parece ter o peso da verdade.
O carro cresceu significativamente em tamanho. Mede agora mais de cinco metros aos 5.060 mm, num entre-eixos de quase três metros aos 2.995 mm. É mais largo também aos 1900 mm. A aerodinâmica melhorou significativamente: o coeficiente de arrasto é quase inacreditáveis 0,23.
O interior foi totalmente redesenhado, e a configuração de tela dupla da BMW está presente aqui. Usa o iDrive 8.5 compartilhado com o recém-lançado i7 M70. Ele promete entregar uma interface de usuário mais intuitiva com a funcionalidade QuickSelect que consiste em atalhos agrupados na tela inicial sem a necessidade de navegar pelos submenus. A tela do motorista tem 12,3 polegadas e a tela central sensível ao toque tem 14,9 polegadas.
Nos EUA a linha começa com o 530i, com um 2.0 turbo de 258 cv e 40,8 mkgf. Faz o 0-96 km/h em 5,9 segundos, mas se você optar pela versão de tração integral xDrive, o tempo reduz em um décimo de segundo.
O 540i é disponível apenas como xDrive, e tem o seis em linha de 3 litros turbo com 380 cv e 53 mkgf. É um mild-hybrid, que permite um boost temporário no torque até 55 mkgf. Faz o 0-96 km/h em 4,5 segundos.
O elétrico i5 vem em versões eDrive40 e M60. O primeiro tem um único motor montado no eixo traseiro, com 340 cv e 40,8 mkgf (43,8 mkgf com overboost temporário). É limitado a 200 km/h, e faz o 0-96 km/h em 5,7 segundos. O M60 tem dois motores para tração 4×4, 598 cv e 75,9 mkgf (83,6 mkgf com overboost). Faz o 0-96 km/h em impressionantes 3,7 segundos. A BMW estima que o modelo eDrive40 fará 475 km com uma única carga, enquanto o M60 apenas pode andar 410 km com uma carga.
Na Europa ainda existem as versões diesel 520d e 520d xDrive, e uma versão básica 520i a gasolina. Os híbridos plug-in 530e e 550e xDrive se juntarão a eles na Europa ano que vem. Além disso, também há planos de lançar um diesel de seis cilindros em algum momento de 2024.
O série 5 de oitava geração também é o primeiro BMW a ser oferecido com um interior totalmente vegano. O teto solar deslizante e basculante padrão pode ser opcionalmente substituído por um teto panorâmico que aumenta a área de visualização em quase 90%, abrangendo quase toda a superfície do teto.
Nos EUA, o carro custa por enquanto de US$ 57.900 (R$ 287.184)por um 530i até US$ 84,100 (R$ 417.136) para um i5 M60. (MAO)
Esta é a Ranger Raptor da Hennessey, com 507 cv
O Ford Ranger Raptor nem bem estreou nos EUA, e a Hennessey já anunciou a sua versão dele. Claro: as vendas de picapes superpotentes são o pão de cada dia do preparador texano. É o VelociRaptor 500, e como parece óbvio, o V6 turbo a gasolina dá 500 hp (507 cv), contra os 410 cv do carro original da Ford.
As modificações são um sistema de admissão de alto fluxo, um intercooler maior montado na frente com uma waste-gate nova, e um novo software de gerenciamento do motor. O resultado é um total de 507 cv e 76 mkgf, ganhos de 97 cv e 16,6 mkgf sobre o carro original. A única caixa de câmbios disponível é uma caixa automática de 10 velocidades, e a tração é nas 4 rodas selecionável e reduzida.
Além disso, o carro vem com para-choques exclusivos, o da frente com o nome do modelo, luzes off-road de LED e ganchos de recuperação. Vem também com rodas de 18 polegadas de desenho exclusivo e acabamento em preto, com pneus de 35 polegadas.
No interior, a picape recebe apoios de cabeça com o logotipo da Hennessey, tapetes especiais e a indefectível placa com o número da versão. A suspensão inclui amortecedores Fox Live Valve Internal Bypass de 2,5 polegadas.
A empresa planeja iniciar as entregas no quarto trimestre de 2023, e o pacote custa US$ 24.950 (R$ 123.752) além do preço inicial de US$ 56.960 (R$ 282.521) da caminhonete. (MAO)
Lotus anuncia que vendeu um Evora na Argentina!
As vezes aparecem algumas notícias que deixam a gente meio sem saber o que fazer, pensar ou entender. Esta é definitivamente uma delas. Resolvi então dividir com vocês para não ficar sozinho nessa.
A empresa Lotus Cars Argentina, importadora oficial da Lotus para os nossos hermanos ao sul, anunciou ontem que vendeu um Evora. Este é o segundo exemplar deste modelo que é comercializado na Argentina, desde o lançamento oficial da marca em 2018.
Veja bem: vender um segundo carro em 5 anos de comercialização. Você ouviu bem. E mais: o Evora não é mais fabricado, desde 2021, então isso deve ser carro de estoque. O que me deixa pensando: quantos Evoras ele tem? Que ano é esse que vendeu, 2018? Como alguém sobrevive vendendo dois carros em cinco anos?
A notícia continua dizendo que “o Evora que foi vendido ontem estava exposto há vários meses na loja Lotus de San Isidro. É o segundo exemplar deste tipo a ser comercializado na Argentina: o primeiro foi entregue em abril de 2018.”
Também dá alguma resposta a nossas perguntas: parece que em 2017, quando o concessionário abriu, foram trazidos dois Evora, três Elise e três Exige. O Evora foi lançado para venda na Argentina em janeiro de 2018. Na época, seu preço de venda era de 300 mil dólares. Este Evora vendido então certamente é ano/modelo 2018. Barrabás.
De qualquer maneira, este Evora 410 Sport é um carro sensacional: tem um motor V6 de 3,5 litros do Toyota Camry com um compressor Edelbrock, 400 cv e 42 mkgf. Pesa 1.395 kg, acelera de 0 a 100 km/h em 4,2 segundos e atinge 300 km/h. Mas definitivamente é um carro difícil de vender… (MAO)
Lada Niva 1980 zero km aparece à venda. Mas um pouco caro.
Mais uma notícia bem maluca hoje. Alguém colocou um Lada Niva 1980 a venda por nada menos que o equivalente a R$ 1.428.480 !!!!
Ok, não é um Niva qualquer. Este modelo em particular é um Lada Niva 1980 com uma quilometragem surpreendentemente baixa de apenas 220 km no hodômetro.Um Niva 1980, zero km, basicamente. Ainda tem as coberturas plásticas no interior, e está absolutamente zero km. Nada menos 43 anos desde que saiu do chão de fábrica, está ainda como se preservado numa cápsula do tempo.
De acordo com o anúncio no auto.ru, o carro está em Togliatti, na Rússia, perto da fábrica da AvtoVAZ que faz os Lada. O proprietário possui a documentação original e o recibo, comprovando a compra do Niva em 1980.
O exterior deste Niva permanece em excelentes condições, com a pintura vermelha original, para-choques cromados e rodas de aço ainda brilhando. A suspensão, motor, diferencial e escapamento parecem intocados. Os bancos e o painel ainda estão protegidos pelas mesmas capas plásticas que estavam presentes no momento da entrega do veículo, preservando ainda mais seu estado original. Sob o capô está o motor a gasolina de quatro cilindros e 1,6 litros naturalmente aspirado, produzindo 76 cv.
Mas vamos lá né gente. O Niva ainda é produzido na Rússia, e custa a partir do equivalente à R$ 42.973, zero km. Tá um pouco forte a pedida, não? Vai ser mais difícil de vender que Lotus Evora na Argentina. (MAO)
Este é o novo Aston Martin DB12
A Aston Martin revelou hoje o novo DB12. A empresa está tão orgulhosa de seu novo produto que o descreve como o primeiro “Super-tourer” do mundo e “o modelo DB mais completo” da história da empresa.
O carro foi lançado sem um V12; por enquanto o único motor é o conhecido V8 biturbo de quatro litros da Mercedes-AMG. Oferece muito mais potência do que antes, porém, tornando este DB12 V8 um carro mais potente que o DB11 V12.
Aqui vem com 680 cv a 6000 rpm e 81,6 mkgf de 2.750 a 6.000 rpm. Um aumento de mais de 30% em comparação com seu antecessor V8 e 41 cv a mais que o DB11 AMR com seu V12 de 5,2 litros. Faz o 0-100 km/h em apenas 3,5 segundos e tem velocidade máxima de 325 km/h.
Para este aumento, o motor tem novos comandos de válvula, taxa de compressão aumentada, turbocompressores de maior diâmetro e arrefecimento aprimorado. O DB12 também é o primeiro modelo DB a apresentar um diferencial traseiro eletrônico, que pode ir de totalmente travado a totalmente aberto em questão de milissegundos. Operado pelos freios via hardware do ABS. Esse motor V8 vem apenas com uma transmissão automática de oito marchas.
Junte isso a um estilo totalmente novo, mas ainda familiar, e as usuais melhoras de sistemas eletrônicos na cabine e pronto, o novo DB12. Um novo conceito, um carro tão diferente que precisa de outro nome, um “Super-tourer”? Não, na verdade, é só um Aston, bonito como todo Aston, só que mais potente e moderno. O que não é algo ruim, pelo contrário: mais disso por favor. Mas vamos chamar as coisas pelo que são, né? (MAO)